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03

Feb

A educação de Emílio implica na formação de um homem livre, que incita o respeito pela liberdade da criança.
De acordo com Rousseau, a criança em sua infância deve dispor de total liberdade física e no decorrer de seu crescimento deverá descobrir e...

A educação de Emílio implica na formação de um homem livre, que incita o respeito pela liberdade da criança.
De acordo com Rousseau, a criança em sua infância deve dispor de total liberdade física e no decorrer de seu crescimento deverá descobrir e conquistar a liberdade interior. O educador deverá auxiliar a criança nesse processo, mantê-la afastada dos perigos da sociedade e conservando-a na sua bondade original. “Assim, Emílio só terá por companheiro de infância um preceptor que nada lhe ensina e o faz encontrar tudo, descobrir, inventar”. No entanto, não se deve tratar a criança como um adulto, sendo assim, deve-se permitir que esta sinta, pense e aja como uma criança. É este o princípio de sua teoria da educação progressiva, que auxilia o desenvolvimento das voações que surgem com o crescimento.
Serve pois essa teoria, para formar verdadeiramente a criança, porque segundo Rousseau, os demais “procuram sempre o homem, na criança, sem pensarem no que ela é, antes de se tornar homem”.
Até aos 12 anos, a educação sentimental deverá prevalecer diante à educação de caráter intelectual, pois de acordo com Rousseau, “é mais importante a prática de bons atos do que a aquisição de grandes conhecimentos, seja através de livros, seja através de lições”.

Alguns principais fundamentos estão presentes na teoria proposta por Rousseau para a educação moderna: a descoberta de conhecimentos através do contato direto com a vida e o ensino prático.

O que chama atenção é o fato do único livro que “se permite a Émile na sua educação é o Robison Crusoe de Daniel Defoe, o qual nele mesmo demonstra o caminho no qual o caráter amadurece em harmonia com a natureza se a engenhosidade natural é permitida trabalhar desimpedida da corrupção da sociedade”.

Em resumo, o “Emílio não passa de um tratado sobre a bondade original do homem e destina-se a demonstrar como o vício e o erro – estranhos à sua constituição – se introduzem nele, vindos do exterior, e o alteram insensivelmente”(Rousseau). O objectivo de Emílio é “formar um homem livre; e o verdadeiro amor pelas crianças…”.

Emílio vai além de uma leitura obrigatória para âmbito de Pedagogia, ela deve ser conhecida em sociedade (educadores, pais, alunos, etc) pois cima de tudo, ela é uma lição de vida.

Resumo baseado no texto de Miranda em, http://labutar.wordpress.com/2006/07/04/emilio-de-jean-jacques-rousseau/

Bibliografia:

ROUSSEAU, Jean-Jacques (1990). Emílio. Mem Martins: Publicações Europa-América. ISBN: 972-1-02937-8. Número de páginas: 229