Quando inventaram as primeiras câmeras fotográficas, as pessoas tinham medo de serem fotografadas pois acreditavam que isso capturaria sua alma.
Fui eu então brincar de ser capturador de almas. Sem profissionalismo nem nada, até por que capturar a alma dos outros por profissão deve ser crime dos mais hediondos.
Eu só estou aqui de brincadeirinha.
Fui descobrindo aos poucos que aquelas pessoas tinham razão em parte.
Fotografar envolve a alma: a sua e a do objeto capturado.
Não é como comer miojo.
Exige paciência, tempo, calma e alma.