Não gosto de quem se faz de santa, de prestativa, de solícita, de legal. Não gosto de quem fala miando, se finge de sonsa, faz caras e bocas. Não gosto de gente artificial, que tem duas caras, dois jeitos, dois comportamentos. Sou a favor da transparência, de gente de verdade, sem retoques, sem artifícios. Tenho pavor de mulher fingida. Que se finge de morta, mas no fundo rebola o tempo todo, faz cara de atriz pornô pra ser notada e depois diz que “ah-é-meu-jeito-sou-assim”. Tenho pavor de mulher que se insinua o tempo inteiro e depois diz “não-entendo-porque-todo-mundo-olha-pra-mim”. Pavor.

Clarissa Corrêa    (via desembarcou)

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