3 Oportunidades de Melhorias para o Ciclismo Urbano Brasileiro

É natural que tenhamos que ir ao mercado, à feira, passar na farmácia, comprar algum utensílio ou mesmo fazer aquele carinho no ego com comprinhas que a gente curte. Quantas vezes já passei por alguma lojinha, de bike, e parei para conhecer. Ou mesmo aquela parada rápida na farmácia. A gente não muda a rotina por causa da magrela. A gente incorpora a magrela na nossa rotina e faz dela muito melhor. =)

Durante o meu giro no #biCHICletaNaEscandinávia visitando Berlim, Copenhagen e Estocolmo, eu fiz a minha rotina diária bem parecida com a que tenho em São Paulo. E três pontos me chamaram atenção com relação ao uso da bici rotineiramente nesses lugares, que acredito serem evoluções importantes nas cidades brasileiras.

1. Estrutura cicloviária: Berlim, Copenhagen e Estocolmo são sim cidades mais desenvolvidas do que a média mundial no quesito transporte intermodal. Que elas possuem uma vasta quilometragem de ciclovias não é novidade. Mas todas, repito, todas, continuam investindo na estrutura cicloviária. Os trechos estão continuamente sendo ampliados e reformados. Em Copennhagen, percebi, inclusive reformas e recapeamento das ciclovias, deixando-as mais largas. Sim. Ciclovias são importantes para a mobilidade urbana de qualquer cidade que deseja viver melhor.

2. Paraciclos X compras: eles estão em todos os pontos comerciais, turísticos, praças e estações de trem e de metro das cidades que visitei. Ter paraciclo na porta do comércio é interessante para o próprio comerciante. Se é um shopping ou uma grande loja de departamento, os paraciclos são fixos, caso contrário, são móveis. É prático: a loja abre cedinho, o lojista coloca o paraciclo na calçada e, quando fecha, coloca pra dentro da loja. Em alguns locais, os paraciclos moveis ficam sempre na rua. Gente linda, como esses paraciclos facilitam a vida do ciclista que quer comprar! [alou, comerciantes e empreendedores!!!] Espero muito que os comerciantes brasileiros optem por esse tipo de facilidade. Só há a ganhar.

3. Acessórios: cestas, alforges, caixotes e elásticos. Esses quatro itens são obrigatórios para o ciclista urbano. Eu, particularmente, adoro acessórios de bike. Eles deixam a nossa magrela com o nosso estilo. Mas eu amo ainda mais a funcionalidade desses itens. Eles facilitam muito a vida. Cestas para o mercado, alforges para comprinhas e itens de trabalho, caixotes para tudo e elásticos para quebrar um galho. A variedade de acessórios para a bicicleta é incrível nas cidades que eu visitei. Quanto mais incorporada é a bici na rotina urbana, mais acessórios teremos. Espero que tenhamos a disponibilidade dessa variedade tão logo no Brasil.

São oportunidades a serem levadas em consideração por todos nós e, especialmente, por empresários, comerciantes, empreendedores, interessados e senhores prefeitos que desejam, também, construir cidades bem mais legais.

#ficadica

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