Quem dirá a hora certa de partir,
para não saber ao certo onde chegar,
me diga onde eu estou agora,
e o que restou das nossas promessas…
Ah… eu acho que perdi a cabeça,
perdi os sentidos,
como uma lunático a procura de esperança,
tentando esconder as lágrimas no seu rosto,
com minhas próprias mentiras,
agora você não pode me ver.
Jogue a sua espada no chão,
abandone suas defesas
eu estou aqui pra ajudar,
me diga se ainda estou aqui.
Haverá solidão,
quando bater no meu peito a certeza
de um futuro que deixa de existir,
da vontade de partir,
da saudade de passagem,
sem destino,
sem bagagem.
Ah, eu acho que perdi a cabeça…
Perdi teu sorriso também,
mas fica em mim,
os teus melhores dias,
e a alegria de saber,
que nem sempre houve outra face
cobrindo a verdade em teu rosto,
agora oculto.