Já ninguém acredita que um curso universitário é garantia de futuro emprego. Porém, ainda queremos pensar que estudar deve servir para alguma coisa. Mas há quem pense o contrário.
A Fafbuildings, empresa ligada ao ramo imobiliário, anunciou pretender recrutar um engenheiro com “formação em electrotécnica ou similar (mestrado mínimo)”, conhecimentos específicos e “disponibilidade para viajar” e “capacidade para trabalhar sob elevada pressão”, entre outros requisitos. O feliz contemplado pelo emprego terá direito ao salário mínimo (485 euros), durante um ano.
As engenharias que, no passado, estiveram associadas a carreiras seguras, com bons salários, não escapam agora à austeridade e à precariedade. E no futuro, sobrará alguém a ganhar mais de 500 euros em Portugal?