É tão estranho notar o quão 2012 foi estranho. Podia muito bem dividi-lo em dois. Julho seria o marco do bom e do ruim.
Foi nesse ano que eu tive meu melhor momento, e também meu pior momento. Foi nesse ano que eu vivi uma das mais maravilhosas sensações e uma das piores experiências. Foi nesse ano que eu ouvi juras de amor e também palavras de descaso. Foi nesse ano que eu me vi preso, apaixonado e feliz, e também perdido, cansado e triste. Foi nesse ano que vi um olhar amando e um olhar falso. Foi nesse ano que perdi também uma das pessoas mais importantes na época, contudo, foi também nesse ano que vi que de fato ela nem era tão importante assim. Ainda assim, foi nesse ano que aprendi muitas coisas, de coisas boas e de coisas ruins. Foi nesse ano que conheci pessoas ótimas e conheci lados até então não demonstrados de pessoas que já estavam aqui. Foi nesse ano que tive aqueles momentos pós-tempestades.
É tão estranho notar o quão 2012 foi contraditório. Cansativo. Alegre. Triste. Um paradoxo. Um ano de vivências, aprendizados. O mais importante até agora. O mais feliz e o mais triste também. O mais difícil e o mais cheio de vida. Talvez por isso eu não ligue de deixá-lo pra trás. Aprendi, tive momentos, mas os lados ruins talvez tenham sido maioria, por mais que deles tenham vindo coisas boas. E é sem dó nem piedade que dou tchau pra tudo aquilo que ficou. Pra tudo aquilo que deixei; Pra tudo aquilo que vai e não volta.
É só sem dó nem piedade que eu vou pra 2013, com tudo novo, e nem sequer olho pra trás com saudades.