AUTÓMATOS A DISPARAR DISCURSO. AS PALAVRAS E O FUTURO DO ALKANTARA.
23 ao todo. Alguns permanentes, outros convidados localmente para um total. 23 ao todo.
Suite nº1 ABC, a enciclopédia da palavra de Joris Lacoste subiu ontem (e hoje) ao palco do Teatro São Luiz para uma acção performativa do discurso citado a partir de livros, televisão, cinema, etc..No palco, parece um trabalho de rotina feito a várias línguas, respectivos sotaques e versões broken.
90 minutos de côro autómato, numa harmonia permanente até uma pretensa despedida, simulação que permite fechar o espectáculo em crescendo, indo até onde não se acharia possível após a primeira hora.
Para os mais distraídos, vale a pena lembrar que o espectáculo citado abriu a edição de 2014 do Festival Alkantara: «Mundos sem Palco». Sem palco mas com muito público. A jornada inaugural confirma a potência e necessidade do Festival, muito público de diversas proveniências e motivações; sinal também da penetração do Festival na Grande Lisboa, no panorama português e global.
Um percurso iniciado em 1993 com o Danças na Cidade, que esteve em risco para 2014, e com poucas promessas de continuação em 2016. Situação lembrada por um dos interpretes de Suite nº1 ABC no fim do espectáculo, pedindo a adesão do público a uma petição contra o fim do Festival, para que o mundo dos artistas emergentes tenha palco.
Petição: AQUI
(via descerco)
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