A revista norte-americana The Atlantic publicou uma análise sobre o crescimento do segmento mobile para mídia e publicidade nos EUA. Boa parte do texto chama a atenção para as vantagens do segmento para novos investimentos: diversidade de táticas de... High-res

A revista norte-americana The Atlantic publicou uma análise sobre o crescimento do segmento mobile para mídia e publicidade nos EUA. Boa parte do texto chama a atenção para as vantagens do segmento para novos investimentos: diversidade de táticas de publicação, qualidade dos trabalhos apresentados, abertura à inovação e experimentação e o fato de estarmos apenas no início da “era de ouro” dessa nova mídia. 

Mas se há um fator realmente atrativo para esse novo tipo de investimento - levando em consideração o mercado analisado - é o fator cultural. Com uma quantidade de tempo cada vez mais dedicada à smartphones e tablets, ao invés de televisão e mídia impressa, é surpreendente que grande parte do investimento ainda seja direcionado às mídias tradicionais, que perdem fatias de nossa atenção a medida que os apps, tão ubíquos em sistemas mobile, passam a dominar (e até mesmo organizar) nossas vidas offline e ganhar o espaço de mercados multibilionários, como os de gaming, varejo, distribuição de conteúdo multimídia, fotografia e viagens.

Como reflexão, essa citação no the Daily Beast dá conta do quanto nossos gadgets mudaram nossa relação social:

“The point is that technologies like the Blackberry change our social fabric in ways that we often cannot see, and therefore cannot fully reason about. McLuhan argued that technologies can never be fully grasped in the present, but only after we establish some distance from them. Today we lament the downfall of Research In Motion as if it were an athlete whose prodigious career was cut short by hubris. But perhaps the truth is even weirder than that. Ruined or not, Blackberry has left us with the most distinctive social tic since cigarettes. And cigarettes may be deadly and disgusting, but they’re cool and chic too.”

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