Cinco livros indispensáveis para conhecer a obra de Imre Kertész
Sem destino (1975)
Durante a Segunda Guerra Mundial, um jovem judeu húngaro é prisioneiro em diversos campos de concentração nazista. A história percorre um ano e meio em que o...
Cinco livros indispensáveis para conhecer a obra de Imre Kertész
Sem destino (1975)
Durante a Segunda Guerra Mundial, um jovem judeu húngaro é prisioneiro em diversos campos de concentração nazista. A história percorre um ano e meio em que o...
Cinco livros indispensáveis para conhecer a obra de Imre Kertész
Sem destino (1975)
Durante a Segunda Guerra Mundial, um jovem judeu húngaro é prisioneiro em diversos campos de concentração nazista. A história percorre um ano e meio em que o...
Cinco livros indispensáveis para conhecer a obra de Imre Kertész
Sem destino (1975)
Durante a Segunda Guerra Mundial, um jovem judeu húngaro é prisioneiro em diversos campos de concentração nazista. A história percorre um ano e meio em que o...
Cinco livros indispensáveis para conhecer a obra de Imre Kertész
Sem destino (1975)
Durante a Segunda Guerra Mundial, um jovem judeu húngaro é prisioneiro em diversos campos de concentração nazista. A história percorre um ano e meio em que o...
  • Cinco livros indispensáveis para conhecer a obra de Imre Kertész

    Sem destino (1975)

    Durante a Segunda Guerra Mundial, um jovem judeu húngaro é prisioneiro em diversos campos de concentração nazista. A história percorre um ano e meio em que o adolescente enfrenta este calvário. Apesar do próprio autor ter vivido uma experiência semelhante, Sem destino não é um relato autobiográfico: trata-se de um olhar distante e irônico sobre os campos de extermínio. Kertész retrata com uma eficácia as reiteradas humilhações provocadas pelos alemães, ao mesmo tempo narra como os prisioneiros encontram momentos de alegria em detalhes mínimos. É o romance mais pessoal do autor; foi escrito em 1965, mas só publicado uma década depois. É considerada sua obra mais importante.

    História policial (1977)

    Antonio Rojas Martens, membro da polícia secreta de um país latino-americano sob o controle da ditadura é condenado à morte. Antes de ser executado, recorda sua história tratando de entender as razoes que o convenceram unir-se ao aparelho estatal que, sem remorsos, semeou o terror entre a população civil. Embora Kertész não deixe pistas do país representado, planta inquietantes perguntas: Como o ser humano se envolve na maquinaria da ditadura? Como chega a participar dela? O mérito de História policial é que se centra no ponto de vista do carrasco e suas decisões.

     O fiasco (1988)

     Köves é um escritor já velho, atormentado e em decadência. Em plena crise de inspiração, reflete sobre a literatura e, obsessivamente, em como as experiências pessoais vão incidindo na construção de um romance. Escrita em 1988, o romance tem uma narração com tintas kafkianas – havia publicado reflexões sobre Franz Kafka –, em que Kertész reflete seu estado emocional e a frustração que sentiu depois do atraso de dez anos de publicação de Sem destino, porque os editores consideram que a trama era inadequada para a Hungria comunista da época. O fiasco é também uma crítica ao severo controle exercido pelo regime soviético na sociedade húngara.

    A bandeira inglesa (1991)

    Depois da queda da União Soviética em 1991, Kertész publicou A bandeira inglesa, talvez seu livro mais nostálgico. É composto por uma série de contos sobre uma importante fase de sua vida em Budapeste: quando a cidade europeia vivia sob o severo controle stalinista, um jovem Kertész se maravilhava com a música de Wagner, enquanto encontrava na literatura seu despertar criativo. “Quando terminei de escrever estes contos, durante longo tempo tive a sensação de que acabava de presentear a mim mesmo”, escreveu na ocasião.

    Liquidação (2005)

    B., um escritor húngaro, suicida-se e deixa como legado uma peça de teatro intitulada Liquidação. Uma das personagens do manuscrito é o editor de B., Amargo, o protagonista desta desconcertante narrativa. É Amargo que, analisando a peça e investigando o passado do amigo morto, descobre as causas mais profundas de um gesto tão radical. Não espere aqui as convenções e peripécias do gênero policial. A investigação de Amargo está menos preocupada com os fatos – como a possível existência de outro manuscrito obscuro – do que com suas ressonâncias éticas e filosóficas. B. é uma das poucas crianças nascidas em Auschwitz, e o suicídio remete à condição individual possível em meio à armadilha histórica: assim como a Hungria e o próprio Kertész, o personagem passou a maior parte do século XX dividido entre o totalitarismo de Hitler e o de Stálin.

  • Posted 9 years ago on April 5, 2016
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