May 22, 2016

E diante da necessidade de escolhas, parte fica, parte se vai.
Para ganhar algumas coisas, é necessário perder outras.
Não havendo nada a dizer, palavra alguma que defina ganhos e perdas, ela se vai.
Em silêncio.
Num complexo vendaval de sentimentos mas com a certeza de que escolher é preciso.
A brisa no rosto, dá a sensação de amenizar o impacto das novidades - o que se foi, o que virá.
O que fica? A certeza de que algumas coisas na vida são inalteráveis, que a poesia ameniza, colore, dilui a dor do que não podemos mudar. Que para cada dor de perda por escolhas feitas, vem a alegria e a dignidade por ter se permitido escolher. Impossível manter-se o mesmo! Seguir o fluxo seria o mesmo que estar à deriva.
Todo sopro que apaga uma chama reacende o que for pra ficar… Reacender, transcender, renascer. A vida só é válida se evoluímos. E isso dói. Fere.
Ainda bem que temos a poesia, a brisa, o mar e o eco dizendo que o que vale a pena na vida é a própria vida. (LJ)
*****
“Metade de mim agora é assim, de um lado a poesia, o verbo, a saudade, do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim. E o fim é belo…“ Fernando A.

  1. duasmodaearte posted this