Talvez seja medo. Medo de não ser o suficiente, de não ser o bastante. Medo do futuro incerto, das promessas que talvez não se cumpram. Medo de te sentir distante e precisar me contentar em ficar te observando só de longe. Medo das nossas músicas não surgirem mais efeito em seu coração como da primeira vez que as ouviu e passou a se lembrar de mim. Medo de ir dormir sem ouvir a sua voz do outro lado da linha dizendo o quanto me ama. Medo dos nossos sonhos se desgastarem e deixarem de se completar com o tempo. Medo do nosso amor ficar pequenininho e em um dia qualquer se acabar de vez. Medo do meu coração transbordar tanto de amor e acabar se afogando. Medo de que o brilho que os seus olhos refletem ao me ver, se apaguem. É medo! Digo e repito, de trás para frente, de frente para trás, é medo. Medo de te perder e em seguida me perder também.