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@dg-sarang-blog / dg-sarang-blog.tumblr.com

✩*. I've got sunshine, on a cloudy day. When it's cold outside, I've got the month of May.
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— Um saquinho térmico de ervas? Isso me parece uma ideia meio estranha, mas eu aceitaria. Ele realmente funciona assim? Porque só um milagre pra salvar meu sono, Sarang-ah.
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Estranha? É relaxante, juro. Existem uns aplicativos que produzem som de chuva, quando mistura os dois é tão gostoso, vai praticamente hibernar. 
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“A gente vai comer pizza! Espero nunca receber ajuda dos meus irmãos com garotas. A Jei pode ter ciúmes
”
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“Um chocolate quente seria muito bom! Tive uma aula de programação muito intensa, preciso de mais energia. Como foi o seu dia hoje, Sarang-ssi?”

Uh, pizza é gostoso, acho que também deveria levar Seonho para comer algo gostoso com o que recebi hoje. Os irmãos quando são do sexo opostos parecem ter mais ciúme, é engraçado.

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Vamos então! Agora que é um garoto da universidade irei cuidar de você para que não se sinta tão cansado. Ssi? Aigoo, seu pirralho, de onde veio essa formalidade? Acha que pode se distanciar de mim por que não estamos mais na mesma escola? Meu dia foi cansativo, estudei, trabalhei, pratiquei.. Espero não morrer de exaustão até as provas finais.

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“Não, não, não. Eu vou pagar, porque não quero você sendo prejudicada por um homem como aquele. Isso é injusto, então apenas aceite, okay? Vamos. Eu te ajudo a retirar tudo isso. Aish, não acredito que ainda existem pessoas que tentam tirar vantagem de outras assim!”
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M-muito obrigada, unnie. Ele foi mesmo muito injusto, mas por favor, não se incomode com isso! Você não é uma funcionária, então vou tirar isso da mesa bem rápido e te servir, ok? Me deixe te dar um cookie como agradecimento, mal vão perceber que peguei.
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“Com toda a certeza, é apenas um número. Tudo depende de você. Que bom que as coisas estão dando certo, Sarang. Qual é o curso que você quer na universidade?”
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“Tem alguma coisa acontecendo em casa? Seu tom pareceu um pouco incerto.”

Pretendo fazer música, acho que não existe mais nada em que eu seja boa de verdade ou ame tanto quanto tocar. 

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Ah, não. Meu irmão voltou, então estamos caminhando bem. Não é a mesma coisa de quando vivíamos com nossa mãe, mas logo ela irá sair do hospital e poderemos voltar para casa.

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Que isso, baby. São seus olhos.
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Elas variam entre 6 a 8 anos.

Woah, que gracinha, eles devem ser tão fofos. Quando eu era criança queria ser professora, por que sempre pensei que deve ser incrível passar o dia com as crianças, mas então comecei a tocar piano e.. Bem, um dia eu ainda posso dar aula não é mesmo? Mesmo que meu pai diga que não é digno.

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Na mensagem que ele recebeu mais cedo, a pequena Sarang tinha dito mesmo algo meio vago sobre piano - era sempre piano, e Duho e ela marcaram de se encontrar. 
A distração no celular um joguinho de música), logo foi bloqueada e Duho sorriu para sua aluna por acidente, porque ele nunca realmente planejou a dar aulas de piano, só aconteceu. Sarang e Duho compartilham esse interesse e uma coisa de repente levou a outra, quando ele se tocou já estava lá sentado ao lado dela no banco do piano de cauda tocando a quatro mãos. 
Ele sorriu com os olhos por trás das lentes dos óculos, aceitando a caixinha de leite com a risada de quem não sabia como agradecer direito, então ele só mexeu a cabeça.
“Claro, eu vim aqui pra isso. Me mostra como seus super poderes do piano estão evoluindo.” 

Perseguida pela constante desmotivação perante pai e madrasta com quem agora vivia junto, encontrar alguém que a incentivasse mesmo dentro de sua obrigação como professor era um alívio, se apoiando ali e o procurando quando uma nova técnica era aprendida ou novas notas eram testadas em uma canção. Sorriu empolgada antes de adentrar a sala de prática onde o piano localizava, posicionando o corpo diante o instrumento grande. ❝ — Eu me esforcei bastante, espero te surpreender.❞ Piscou um olho informalmente, esticando os dedos para as teclas que logo passaram a serem pressionadas meticulosamente, seguindo a folha exposta no que os ombros moviam-se e os fios longos dançavam junto com a música. Não era uma música longa, mas ainda assim havia sua expressão forte em notas mais graves, deixando os dígitos cobertos por band-aids doloridos ao fim do movimento. ❝ — Então?❞ Estava satisfeita, mas não esperava ser considerada uma musicista plena, conformando-se com os erros que Duho provavelmente iria apontar, esperava por isso. 

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Logo nos seus primeiros dias trabalhando em Daegu teve vontade de servir um café da tarde para suas turmas em sua casa, era um encontrinho para falarem inglês, comer bem de graça e aprender mais da cultura americana. Assim que deu a ideia para a diretora de ensino, a mulher lhe olhou severamente e negou, dizendo que não era apropriado alunos em sua casa, além de que nenhum pai permitiria. Se satisfez com encontrar seus estudantes por acaso fora da escola como fazia com Sarang e jogar conversa fora. Queria ser mais próxima possível a seus pupilos e todos seus colegas de trabalho achavam estranho o interesse da latina por conhecer seus alunos. “Seu presente só foi um segredo porque muita gente iria interpretar mal. Já digo que não sou nenhuma tarada ou algo do tipo.” Já havia encontrado a aluna diversas vezes e o carinho era apenas de professor e aluno, nada mais. “Vem, vou fazer um café para gente. Comprei um doce mexicano maravilhoso! É como doce de leite
 mas de leite de cabra. Leve um pouco para você se gostar” Sua mãe havia lhe ensinado a receber bem qualquer visitante e dessa forma, a professora apenas sossegava quando sua visita tinha de desabotoar a calça para poder respirar. Observou a gatinha surgir de um cochilo pelo sofá, se espreguiçando de um jeitinho peculiar e então se deitando no meio do corredor para lamber suas patas dianteiras. Seu banho era normalmente curto, mas a gata parecia querer estar limpíssima para Sarang. “Pode tentar, ela é meio temperamental. Mas ela não se escondeu de você, já é um sinal.” Então a gata se levantou e passou por baixo da mão erguida da jovem, se erguendo para poder passar sob os dedos alheios e então deitou de barriga para cima. “Acho que ela gostou de você, pode pegar ela no colo e sentar no sofá se quiser.”
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Com a distância servindo como regra geral, haviam os que se destacavam entre todo o sistema de notas e disciplina considerada exemplar, professores que tentavam dar um rumo a vida das crianças e até mesmo os convidavam para uma refeição após a escola, o que já arrancava comentários positivos mesmo que não chegassem a mesma liberdade que Frida oferecia. Estrangeira, era esperado por todos os costumes diferenciados, mas abrir as portas de sua casa? De fato surpreendente ao ponto de tornar a jovem hesitante por pura vergonha, desacostumada àquele tipo de relação. Sarang riu enquanto os olhos percorriam o local, negando com a cabeça. ❝ — Eu sei, professora, não se preocupe.❞ Muitos aproveitariam a oportunidade para abusar da boa vontade e acabarem sujando a imagem alheia, quem sabe até mesmo a chantageando visando o próximo ano dentro de uma universidade popular com as maiores notas, mas a Choi era apenas grata e não pouparia elogios em relação a morena. ❝ — Ah, obrigada! Acho que nunca experimentei nenhum dos dois, mas é difícil eu não gostar de alguma comida.❞ Riu baixinho, a seguindo pelo cÃŽmodo pensando na diferença entre as duas culturas vistos na mais simples decoração, comparando as duas casas onde havia vivido com aquela tão cheia de cor, por que eram tão mórbidos? Seonho provavelmente também adoraria degustar algo como ela explicara após o fardo do dia dividido entre o trabalho e o peso do desconforto vivendo no ambiente que dividiam agora. ❝ — Ela é tão linda, você é boazinha, não é?❞ A voz afinou, franzindo o nariz em uma careta como se brincasse com uma criança até tê-la passando o corpo peludo entre os dedos no carinho que a própria proporcionava se esgueirando e arrastando a cabeça na palma. ❝ — Uhhh, acho que somos amigas agora.❞ Os dentes eram evidentes pelo sorriso largo, encaixando as mãos por baixo do início das patas a fim de erguer-la e no colo leva-la até os sofá. O som vindo da gata fez com que a jovem paralisasse por alguns segundos, mas soou mais como um simples aviso para corrigir a posição e deita-la de barriga para baixo nos braços, acariciando as orelhas antes de sentar-se com o corpinho pousado sobre as coxas. ❝ — Acho que um gatinho seria um bom presente para minha mãe quando sair do hospital, daríamos tanto amor a ele.❞
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               ◜ I will protect you. ◞  flashback

Ninguém tinha uma razão real para atazanar Minjun. Bastava ser encontrado por dois valentões nos corredores (as investidas só eram feitas em grupos) para toda aquela chatice começar! Os dois rapazes estavam bastante concentrados em tentar incomodar Junnie, porque por aproximadamente cinco minutos, o jovenzinho teve pleno controle mental de ignorar a presença deles e continuar comendo seu sanduíche de peito de peru como se mais ninguém estivesse presente no meio do corredor. Sarang surgiu como uma heroína, mas a cara que Minjun lançou pra ela não foi de felicidade. Foi meio que tipo “Ficou maluca?! Sai daqui, eles vão acabar com você!”, no entanto, a bravura de sua amiga era superior aos seus receios. Uma bravura, digamos, fora dos limites. A vassoura atingira em cheio um dos rapazes e Sarang nem precisou alertar Minjun para que ele largasse o sanduíche no chão e a acompanhasse por toda correria. O auditório de teatro devia ser espaçoso o suficiente para os dois se esconderem, e bem sabia que os dois grandalhões nunca tinham aparecido por lá porque, com toda certeza, eles não eram as pessoas mais ligadas em artes cênicas. — “Vem aqui!” — E entrou por uma das portas do backstage, repleta de cenários incompletos, fantasias largadas ou tralhas quebradas que ninguém tinha onde guardar. Só para garantir a segurança dos dois, Jun ainda trancou a porta. Depois ofegou por várias vezes seguidas, tentando dar ordem à respiração para conseguir sussurrar em uma voz firme para a garota: — “Ficou maluca?! Esses caras são doidos. Um dia desses me amarraram na arquibancada e eu só fui encontrado pelo vigia noturno, não procura confusão com eles.” — O vigia noturno era um cara dez! Minjun se dava muito bem com todos os funcionários da escola, mas só com eles (e Sarang!). — “Mas obrigado por ter me salvado
 Você é a única pessoa legal dessa escola. Queria me vingar de todos eles.” 
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Os corredores do colégio, por sorte, era muito bem conhecidos pela jovem que refém da influência de Satbyeol quando estudava ali, escapava não só de algumas aulas insignificantes, como dos inspetores durante os intervalos, apenas para que pudessem ter privacidade entre as conversas longas e o riso frouxo. O caminho longo que tomou pareceu despistar os dois mais velhos tão desesperados pela chance de se provarem viris, que sequer pensavam nas consequências de seus atos, fosse sobre os olhos da escola, ou dos jovens que amedrontavam e precisariam conviver com tal pressão vindo do local que deveria servir apenas para os estudos. Seguiu Minjun até que precisassem passar pela porta de madeira, quase tropeçando rente ao batente quando lhe faltou energia para seguir a corrida cansativa na fuga que até poderia ser levada com humor se não soubesse que os agressores estavam mesmo dispostos a dar-lhes uma lição. As mãos tocaram o chão e em seguida o corpo de Sarang se esparramou por inteiro, deitando com a respiração ofegante antes de encara-lo por baixo, apenas erguendo os olhos expressivos. ❝ — Eles são mesmo doidos, não deveriam brincar com você daquela forma e..❞ Parou, por alguns segundos, sentando-se em um único movimento preocupado. ❝ — Te amarraram? Minjun-ah, isso não pode continuar acontecendo, você vai acabar ferido! Quando sairmos daqui vamos conversar com algum professor.❞ A voz no fim era manhosa, mas somente para convence-lo de que talvez conversar com alguém seria uma boa opção. ❝ — Obrigada, mas não diga isso.❞ Ergueu-se mesmo que as pernas ainda estivessem cansadas, ficando de frente para o amigo. ❝ — Acho que não vai precisar se vingar, já são burros o suficiente por viverem assim, não é como se o futuro planejasse coisas boas para..❞ Foi interrompida pelo bater na porta que mais se assemelhava a um chute, a destra automaticamente indo aos lábios alheios para silencia-lo
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Attention et amour couverture! ✗

— Eu vou me certificar de que daqui em diante você irá se divertir até ter que tomar suas decisões importantes. — Prometeu. Sabia como finais de ano, especificamente o final daquele ano, seria difícil pra ela. Era difícil pra todo mundo. Mas a última coisa que queria era que Sarang fosse engolida por ansiedade e insegurança. Só tornaria o processo mais angustiante. — Não fique tão preocupada, você vai ir bem. E diferente do que sentiam por mim, os professores gostam de você. — Satbyeol levava tais constatações com humor, já que não poderia se importar menos com aquele tipo de coisa. Porém, mais importante do que isso era tranquilizá-la de alguma forma. — Acampar só nós duas, né? Não tenho paciência pro pessoal da igreja que você anda. — Resmungou, surpreendentemente bem humorada para parecer defensiva. — Garotos esquisitos. Não seja muito boazinha com eles, mais cedo ou mais tarde eles vão querer pagar sua boa vontade com outra coisa. — A morena fungou, até achando graça da audácia do tal garoto. Como se ela fosse pro bico de qualquer um. — Grande e nada acolhedor, como sempre. Por isso que gosto que venha quando os dois não estão em casa pra encher o saco. — Justificou-se, estacionando o carro. Pegou a bolsa e saiu, esperando-a já na garagem para que subissem. Sem demora, ela abriu a porta e adentrou o lar, dando espaço para que Sarang fizesse o mesmo. — Eu não sei o que você vai querer comer, vamos cozinhar ou pedir comida? — A Son retirou os sapatos, deixando-os do lado da porta e colocando as pantufas da mãe, enquanto Sarang poderia ficar com as dela. Rumou a geladeira na cozinha sem se importar muito em deixá-la no hall e livre para que fosse onde quisesse, afinal, estando apenas as duas, a loira já deveria estar acostumada a transitar despreocupada pelos cÃŽmodos. Pegou dois copos e serviu suco de laranja, entregando um para ela no momento em que a encontrou. — Não preciso dizer pra ficar à vontade, então se quiser, já podemos ir pro quarto pra deixar suas coisas, decidirmos o que vamos comer e fazer. Talvez possamos ver um filme, ou fazer qualquer coisa mais interessante.

As decisões estavam diante de seus olhos como placas brilhantes esperando a escolha da garota que não conseguia deixar de pensar pelo caminho que pai a madrasta apontavam como fracasso, mas era seu grande sonho desde o primeiro toque nas teclas do piano. ❝ — Você é incrível.❞ O sorriso que ergueu as bochechas também fez com que os olhos apertassem, quase se fechando. A preocupação a comovia e gostaria que a chance de retribui-la não tardasse a vir, pois sempre sentia estar em débito com a mais velha tão disposta a agrada-la desde o momento em que se conheceram, algo surpreendente para a fama que Satbyeol carregava pelos corredores do colégio. ❝ — Eu espero que sim, não quero pensar positivo e relaxar. O professor de música disse que escreveria uma carta, até perguntou de você essa semana, então não era tão odiada.❞ Abandonou dois tapinhas no ombro alheio antes de rir nasalmente, era comum vê-la chamando a Choi para o almoço, interrompendo os momentos extras com o instrumento. ❝ — Yah, eu mal os vejo fora da igreja. Só o Taesun oppa que as vezes se oferece para pagar uma refeição.❞ Era o mais simpático até onde conhecia, mas sabia que aquele era seu dever sendo sobrinho do dono da igreja que a família frequentava. Um costume que não amava, mas respeitava e aproveitava para orar pela mãe hospitalizada. ❝ — Outra coisa? Seria bom se fosse dinheiro.❞ Brincava com o chaveiro pendurado, apenas ao assentindo ao comentário em relação aos pais, algo em que não gostava de se meter apesar das falhas serem visíveis e irritantes. A seguiu pelo mesmo caminho, voltando a mochila a posição pendurada nos ombros até que chegassem ao apartamento, retirando os sapatos que continuaram em suas mãos a fim de leva-los ao quarto, calçando então a pantufa cedida. ❝ — Podemos pedir? É difícil comer coisas diferentes em casa, então..❞ Não queria parecer abusada, mas entre as duas não era necessário esconder a renda dividida entre seis pessoas. Com o par em uma mão, usou a destra para beber o suco e então deixar o copo sobre a pia, partindo em direção ao cÃŽmodo. ❝ — Vou deixar minha mochila e os sapatos lá.❞ Avisou, não hesitando em ocupar a cama com os braços abertos e deixar escapar um suspiro aliviado. ❝ — Woah, que cansaço.❞ Girou o corpo, ficando de barriga para baixo ao pegar o controle da TV e liga-la. ❝ — Podemos começar alguma série juntas.❞

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“não, pera lá, queridx. quem disse que eu tÃŽ bêbada?”
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Aquele moço ali do outro lado da rua, ele disse que estava cantando abraçada com o poste e que eu deveria te dar água, então eu comprei uma garrafinha. E.. Você também está cheirando a álcool.
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“O que? O que você disse? Eu me distrai por alguns segundos
 o que você disse que fez?”
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Eu só.. Derrubei minha mochila na cabeça de um professor sem querer, quer dizer, ele desmaiou e ficou com um galo enorme, mas não foi culpa minha! Por favor, não faça cara de quem está me julgando, unnie. 
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Não repara não
 TÃŽ só há uns três dias sem dormir
 É por isso que tÃŽ assim.
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Três dias? O que houve? Mesmo sem dormir você ainda está bonito como um artista, Jae-ah. Mas deveria ir descansar, uma hora vai cair duro e só vai me restar te enterrar e chorar.
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Était-ce une confession?✗— @dg-namgyu

A cafeteria onde habituava algumas vezes durante a semana como forma de não depender inteiramente do pai lhe passavam uma parcela de segurança, mesmo que muito pequena, o local ainda era aconchegante e podia ver não muito distante alguns dos colegas que erguiam os polegares como apoio apesar de sequer conhecerem o motivo de sua visita durante a folga. Sarang conferia o celular sabendo que não havia qualquer nova notificação, pelo puro prazer da curiosidade pelos segundos em que Namgyu ainda não se fazia presente, esperando até que esse desmarcasse para que pudesse adiar o assunto que a faria gaguejar e se constranger. A figura masculina foi percebida devido a sua imagem única, conseguindo parecer elegante dentro de roupas que sabia serem antigas, mas gostava. O sorriso não mostrou os dentes e ao invés de um abraço para recebe-lo, se limitou a chutar a cadeira a sua frente como um convite silencioso, chamando então pela jovem devidamente uniformizada que anotou os pedidos e levou consigo toda a pouca coragem que ela havia reunido após conversar com Eunji. ❝ — Desculpe por ter sumido naquele dia, não estava me sentindo bem.❞ Suspirou, adoraria justificar-se com uma dor de cabeça ou qualquer outro tipo aceitável, mas era algo interno no peito para qual não via explicações e também não procuraria, pela primeira vez sentia a raiva borbulhar pelas veias e não seria a primeira a pronunciar o pedido de desculpas. ❝ — A música que tocou.. Eu gostei dela.❞ Passou a encarar as mãos e por sorte os pedidos chegaram para que pudesse se distrair com a chocolate na xícara, movendo a colher circularmente. ❝ — Devo leva-la a sério?❞
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Votre aide est nécessaire (flashback!) ✗

Não era nenhuma surpresa encontrar Sarang no apartamento na companhia de Namgyu, tinha ciência que os dois eram melhores amigos, mesmo que internamente desconfiasse dos reais sentimentos que o amigo nutria pela mais nova. Sua presença já lhe era familiar e sentia-se até confortável em conversar com à garota, no entanto, diferente do usual a mesma parecia afobada com algo, seu comportamento hesitante denunciava isso. Franziu o cenho, evitando de perguntar o porquê. Deveria ser só uma impressão sua. Com um sorriso simpático adornado em seus lábios, abriu à porta, deixando-a entrar no cÃŽmodo. —— Sarang-ah! Tudo bem? Ele não está em casa agora, mas
 aish, não precisa ficar tão envergonhada, você é quase de casa. Pode ir, se você não conseguir achar no meio daquela bagunça, não hesite em me chamar. —— Deu de ombros pelo pequeno deslize da mais nova, ignorando. Com o seu afastamento, voltou sua atenção para os afazeres que outrora realizava; não era acostumada em tarefas domésticas, contudo, se dependesse do roommate o apartamento seria uma completa bagunça. “Já é uma completa zona”. Não pode evitar o leve sobressalto em reação pelo chamado, estava tão dispersa que não reparou em sua nova companhia. —— Aigoo, não precisa de tanta formalidade, Sarang. Espero que tenha conseguido achar o CD
 —— Inclinou a cabeça, levemente confusa com a questão levantada pela mais nova. Seria impossível contar em seus dedos quantas vezes o nome “Sarang” havia sido mencionado por Namgyu. Foram milhares de vezes
 —— Ele fala até demais, sinceramente, ele deve ter uma música sobre você. Sério, eu desconfio disso
 —— Desconfiava de várias coisas na verdade, sorriu novamente em sua direção, entretanto, logo sua expressão alterou-se para uma curiosa. —— Por quê? Vocês brigaram ou algo assim? —— Apoiou-se na bancada, imitando o gesto da outra, sua atenção totalmente voltada para sua face, conforme esperava sua resposta. —— Você sabe que pode confiar em mim, certo? Sou péssima com conselhos, mas prometo que serei uma boa unnie. Agora, o que aconteceu? Ele brigou com você?

O semblante tranquilo da morena fez com que também se sentisse mais serena, assentindo em apenas um movimento para partir pelo ambiente onde já estava familiarizada. ❝ — Ah, eu já estou acostumada, unnie. Não vai ser difícil de achar!❞ Pontos especiais do quarto foram descobertos pouco a pouco com a convivência, já não se importando mais com as roupas jogadas ao chão e a despreocupação do amigo. Seria bom para seu plano que o rapaz não notasse a falta do CD e acabasse sendo pega no que havia passado horas planejando. A péssima habilidade com mentiras facilmente reconhecida pela mãe a preocupava agora, se limitando ao sorriso fraco em concordância. ❝ — Encontrei sim.❞ Mordiscou o lábio inferior pensativa, geralmente sendo a mais jovem entre os diferentes círculos sociais que criara durante os poucos anos de vida, Sarang temia passar pelo papel de tola ou imatura, pois reconhecia a personalidade naturalmente ingênua com comentários que adicionaram a nova característica a mente da menina, muitas vezes se perguntando se aquele era um traço genuíno, ou simplesmente tolo. Hesitava em compartilhar suas inseguranças com a mais velha e dividir as dúvidas mais tolas sobre a base do que era o contato intimo entre um homem e uma mulher, mas tinha certeza de que se fosse faze-lo, Namgyu era o merecedor de seu corpo e coração. ❝ — Demais? Mesmo?❞ Inclinou-se para frente curiosa, não havia reconhecido qualquer sinal ou pensado nele em algo além de um amigo, mas os últimos encontros de fato fizeram seu coração acelerar, e ele era alguém com quem se sentia a vontade, o amava afinal. ❝ — Não, não, não. Nós estamos muito bem!❞ As mãos foram para frente, as balançando em puro nervosismo ao perceber que o assunto estava próximo demais a ser tocado, e sinceramente tinha medo tanto da resposta negativa, quanto a positiva. ❝ — Eu sei, mas..❞ Suspirou, os braços foram cruzados no balcão e a testa colada nos mesmos, praticamente se escondendo como uma pequena covarde. ❝ — Eu dei uma guitarra pra ele por que achei que merecia estando em uma banda tão legal, e então Namgyu me beijou. Foi só um selinho, entende? Mas então me convidou para ver o show, e dedicou uma música que dizia que queria ser mais do que meu amigo e..❞ O corpo amoleceu e a loira deixou apenas um olho aparecer, erguendo minimamente a cabeça. ❝ — Eu deveria levar a música a sério? O que faço? Devo ignorar? Ligar pra ele? Não conseguimos conversar depois do show por que.. Bem, eu fui embora.❞ Satbyeoll não seria citada, aquele era um outro assunto a resolver internamente, duvidando de seus sentimentos.

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Votre aide est nécessaire (flashback!) ✗— @dg-eunji

Seguia os passos apressados pelo caminho acimentado das ruas tão distantes de sua casa com a desculpa fresca na memória de que havia esquecido um pertence importante no apartamento dos dois mais velhos, repetindo uma, duas, três vezes a diante que se tratava de um cd emprestado que o pai cobrava agora. Ele não tinha discos, muito menos permitiria que a filha os emprestasse caso guardasse algum, mas o que mais Namgyu pegaria dela? Roubaria qualquer um por saber que agora as mídias digitais eram frequentemente usadas e devolveria assim que houvesse espaço, questionando a memória do mais velho como disfarce a sua teia de mentiras vergonhosa, mas necessária. Bateu duas vezes na porta, apenas Eunji estaria ali e por sorte era justamente de quem queria ocupar alguns minutos. As mãos estavam nos bolsos ao demonstrar um sorriso contido, cheio de constrangimento e também preocupação. Estava uma pilha de nervos, mas odiava dormir com assuntos mal resolvidos, por isso adentrou ali após o convite simpático. ❝ — E-eu esqueci um fon.. Um CD! Esqueci um CD aqui e agora preciso devolver ao meu pai, tudo bem se eu for pegar no quarto do Namgyu?❞ Aquele não era seu lar afinal, e mesmo que a extrema formalidade não fosse necessária vendo a frequência com que os visitava, esperou a afirmação antes de partir pelo corredor. As mãos suavam apesar do frio, já fora estúpida o suficiente para esquecer o objeto que procurava, então outros erros não seria permitidos. Suspirou após deixar o cÃŽmodo com a capa em mãos, a expressão no que parecia uma despedida logo se tornou mais séria, apoiando os cotovelos na bancada enquanto Eunji se movia pelo ambiente. ❝ — Unnie.❞ Chamou uma vez, adoraria poder desaparecer. ❝ — O Gyu falou sobre mim essa semana? Aconteceu uma coisa, e agora não sei como agir caso o encontre.❞ Haviam acontecido muitas coisas, na realidade, mas manteria o foco em sua mente e coração.
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