Avatar

light

@mochiini / mochiini.tumblr.com

— stab your hate into my love, you might kill me, but you'll never beat me;
Avatar
reblogged
Deu perdido, sumiu, escondeu-se sei lá onde, o quê você preferir. Quer a fofoca completa? Dizem que ela estava discutindo com o ex namoradinho dela, aquele babaca do time de basquete que eu detesto, e aí depois ela sumiu. Também tem uma galera dizendo que ela foi sequestrada igual a tal de Jade, Julia, Jane, sei lá o nome da garota, eu não gravei, é definitivamente algo ocidental. Eu acho. E aí ela foi usada de sacrifício humano. Bem, pelo menos isso é o que os mais jovens dizem, eu ainda acho que é uma pegadinha de mal gosto feita ‘pra movimentar a festa. Você quer procurá-la? ‘Tá doido, Makoto, eu não vou te deixar sozinho nesse hospício, eu vou contigo e aí a gente descobre qual é a teoria que mais se aproximou da realidade. Baby, isso foi um pouco emo da sua parte. E olha que o Sasuke sou eu. A caixinha de som ainda tem bateria, viu, você quer que eu entre de novo tocando Bring Me To Life ‘pra te animar?
Image
Se ele está envolvido, então a minha curiosidade vai virar preocupação em dobro. Ugh, péssimas lembranças do ano passado... Ei, Taeoh, nem brinque com isso, ok? O caso da Jane foi sério, nem sei como alguém teria coragem de brincar com isso para assustar todo mundo. Desde que eu ouvi a história eu fiquei meio perturbado... Eu espero mesmo que seja só uma brincadeira, mas eu vou sair para dar uma olhada, de qualquer forma. Se você vai comigo, é melhor! Obrigado, Tae. E uhm, não precisa, sério. Eu tô bem, foi momentâneo. Mas a sua entrada foi épica, chegou no epítome de ser emo. 
Image
Avatar
reblogged
Avatar
heavensxn
No way, não é possível que alguém tenha sumido em plena festa. ‘Cê sabe que se ela não aparecer vai todo mundo tomar muito no cu, não é? Quer ouvir uma história tensa sobre como as pessoas somem, nunca mais voltam e começa-se uma caçada interminável para desvendar esse mistério?
Image
Avatar
mochiini

Alguém sumiu? Como eu não percebi isso? Aish... Nee, Tae-kun, vamos atrás dela? Quer dizer, eu estou preocupado e curioso ao mesmo tempo. Se você não quiser, eu vou sozinho. E não quero, obrigado... Eu sei bem como elas terminam.

Image
Avatar
reblogged
Aigoo, agora eu estou me sentindo uma drama queen! Tudo bem, o que me importa é se você gosta do Taeoh dramático que você conhece, consigo até ficar feliz por ser assim se a resposta for positiva. Massagem? Mako-yah, é impressionante como você me conquista toda vez que abre a boca. Com certeza não tem, eu não sou um homem de mensagens subliminares, como é que você pode pensar uma coisa dessas de mim? Não é como se eu pensasse em você toda vez que escuto Cool Hot Sweet Love de qualquer maneira. Namie Amuro? Daebak, eu não faço ideia do que seja! É uma das pessoas alternativas que você escuta ou é algo completamente diferente? Me perdoa, eu juro que vou me esforçar para aprender a cantar as músicas dela em japonês para você rir da minha cara no futuro.
Image
Talvez você seja, mas é desse jeitinho que eu gosto. Eu tento fazer o meu melhor, fico feliz de ver que funciona! Onde você quer que eu faça? Nas suas pernas? Falando nisso, essa é uma das minhas músicas favoritas! Eu gosto de Oh Boy também, pensei em você quando eu ouvi pela primeira vez. Eu não terminei de ouvir todos os álbuns, mas acho que nesse fim de semana eu consigo. Como você não sabe? Ela é tão popular quanto a BoA! Você vai ter que sentar comigo e ouvir toda a discografia dela, especialmente agora que ela se aposentou. Sabe, eu acho que é melhor eu te dar uma super aula sobre o Japão, se você topar. Não é sempre que eu tenho uma oportunidade dessas!
Image
Avatar
reblogged
É provavelmente a influência de Câncer no meu mapa astral, não consigo pensar em nenhuma outra desculpa além dessa. ‘Tá vendo, Mako, você sabe que foi culpa sua, eu não preciso nem confirmar! Mas nah, não precisa pedir desculpas, acho um charme quando você deixa de ser um anjinho e me marca e me machuca, só que eu não consigo largar do drama. Planejo dar muito para você, quer dizer, muitos dos CDs, ‘pra ver se assim você vira reveluv que nem eu. O The Red vai ‘pra Taemi e o The Velvet fica com você, cada um ficando com um pedaço do conceito de Red Velvet significa muito ‘pra mim! As pessoas que eu mais amo juntas vão formar o grupo que eu mais amo, não é demais?
Image
Na verdade, você só está sendo você mesmo. Já viu você ficar sem fazer drama? Não é o Taeoh que eu conheço. Mas não custava perguntar, poxa. Você quer uma massagem? Um chá? Eu faço qualquer um dos dois, senhor masoquista. Vou esperar ansioso por isso! O CD, eu digo. Eu aprendi o nome de todas elas, não vai demorar muito... Nee, sua ideia não tem nenhuma mensagem subliminar, né? Digo, o Red e o Velvet são conceitos e você ‘tá dando o Velvet para mim... Mas é fofo da sua parte, eu gostei. Acho que em troca vou te dar a edição limitada do CD da Namie Amuro que eu tenho sobrando.
Image
Avatar
reblogged
Avatar
heavensxn
Me deixa aqui, bicho, minha vontade de viver tá que nem After School: morta no porão. É sério, ‘tô cansado como nunca tive antes. Acho que minhas pernas vão virar geleia. Vou começar a fazer meu testamento agora e separar para quem vai os álbuns de Red Velvet que eu colecionei até hoje, ‘cê tem uma caneta aí ‘pra anotar?
Image
Avatar
mochiini

Mais dramático que isso, só dois de você, Tae-kun. Mas sério, isso foi culpa minha? Desculpaaa! Eu vou ser mais gentil na próxima, prometo. Ah, eu tenho, mas pra quem você planeja dar? Eu estava ouvindo Automatic hoje, a convivência é algo realmente perigoso.

Image
Avatar
reblogged

Primeiro que até na Bíblia tá escrito: “E do verbo fez-se o homem”. Viu? Do verbo, não da fórmula de Bháskara. E agora vai me dizer que exatas é de Deus? Nem vem, aquelas fórmulas só podem ter sido criadas por uma mente ou muito maligna ou muito perturbada.

image
Avatar
mochiini

Exatas não é de Deus, eu concordo! Minha maior satisfação de vida é não ter mais que olhar a cara do meu professor de matemática toda vez que ele me pedia para resolver algo no quadro, tenho certeza que ele era mais um dos muitos que me odiavam. Felizmente de humanas.

Image
Avatar
reblogged
Avatar
bcu-kei-blog

— into the woods ; ( kei + makoto )

Avatar
mochiini
Fechou os olhos e pendeu a cabeça para trás, soltando um grunhido. Não sabia se estava preparada para enfrentar mais uma vez as baixas temperaturas do inverno, mas não era como se pudesse mudar isso com o poder da mente ou algo do tipo. Pelo menos era uma maneira de se preparar para quando fosse uma bióloga formada e tivesse que trabalhar em algum local mais gelado. O canto do pássaro permanecia em sua mente enquanto aguardava uma resposta por parte de seu melhor amigo, e a sua curiosidade para descobrir de onde aquilo vinha. Ter a sua mão envolvida pela alheia apenas fez com que sorrisse mais ainda, se pondo a andar ao lado do rapaz por um caminho um tanto quanto alternativo. Seu último pensamento naquele momento era o que poderia vir a acontecer com eles caso fosse descoberto por algum dos funcionários responsáveis – ou por algum colega fofoqueiro – que eles haviam abandonado o resto do grupo. — Para qual lado será que deveremos ir? Esse? Ou aquele? — Primeiro apontou para a esquerda, depois para a direita. Escutar a melodia mais uma vez fez com que olhasse para a direita e não pensasse duas vezes antes de puxar o amigo e sair correndo naquela direção. — Será que a gente não deveria deixar alguma coisa aqui? Caso fiquemos perdidos e acabemos chegando aqui de novo, vamos poder saber que é o caminho certo.

Ponderou diante ao questionamento da garota, mas nem teve tempo de responder, já que havia sido arrastado sem dó nem piedade para a sua direita. — Eu ia dizer direita, mas ok, vamos fingir que você leu meus pensamentos. — Olhou em volta brevemente enquanto corriam e parou diante daquele segundo questionamento e dessa vez assentiu com a cabeça. — Aqui, está vendo essa árvore? Podemos amarrar algo nela. — Tirou a mochila das costas e procurou um pedaço de pano que sempre carregava para alguma emergência, amarrando-o em um dos galhos da árvore. Sorriu satisfeito ao ver o nó dado por si mesmo e virou-se para a amiga mais uma vez. Precisavam ser cautelosos, era um caminho alternativo e só Buda sabia que tipo de animais poderiam aparecer por ali. Ele não era medroso e Kei com certeza gostava dos bichinhos, mas todo cuidado era necessário. — Bom, qualquer coisa nós podemos seguir o fluxo do rio. Mas vamos mais devagar, Kei-chan, ou vamos assustar os animais e podemos perder nosso alvo. — Ofereceu o braço para que a japonesa segurasse novamente e continuassem seu trajeto. 

Avatar
reblogged
Avatar
bcu-taemi

my brother’s keeper.

Avatar
mochiini
As bochechas não tardaram a corar em vergonha depois de perceber que ele, provavelmente, havia assistido sua trapalhada. Makoto era não só mais velho como grande amigo de Kei, uma de suas unnies mais próximas, e de seu irmão. A última coisa que queria era que ele tivesse uma imagem ruim da garota, que não conseguia nem fechar a própria mochila sem fazer uma bagunça. Pondo um sorriso desajeitado no rosto e afastando a franja dos olhos, ela terminou de reunir os papéis e aceitou a mão que ele a oferecera para se levantar, pondo-se a tirar as folhinhas que ficaram presas na saia quando a soltara. “Não, estou bem! Obrigada pela ajuda. E… pode usar chan, se quiser. Suponho que seja mais confortável para você do que usar nosso sufixos, não é?” Taemi entendia uma coisa ou outra de japonês, graças ao tempo perdido assistindo animações japonesas quando mais nova – e que, infelizmente, não podia mais fazer com tanta frequência –, então não estranhara o termo usado pelo mais velho. Achava até fofo, na verdade, mas não o diria isso, obviamente.
Ah… Sim, estava na biblioteca estudando, mas não acredite tanto nas palavras do Taeoh oppa. Eu não sou tão aplicada assim.” Era visível que Taemi não era uma boa mentirosa. Taeoh conhecia bem até demais a irmã e seu hábito de enfiar-se nos estudos e não descansar até receber os resultados. Não era falsa modéstia que tentava apresentar ao japonês, apenas sentia medo de que o irmão houvesse falado demais e agora ela parecesse uma estranha que só vive de estudar, mesmo que fosse exatamente o que era. “Você estava indo a algum lugar, não era? Me desculpe por atrapalhar, mas não vou tomar mais de seu tempo. Obrigada outra vez, oppa! O sorriso permanecia enquanto ela fazia uma reverência em agradecimento, os papéis e livros sendo segurados com firmeza em um reflexo de sua timidez terrível. De toda forma, pensava, acabou parecendo idiota. Antes que se virasse, entretanto, abriu a mochila novamente para enfiar nela o que carregava em mãos, agora preocupando-se mais com fazê-lo de uma vez e sair que organizá-la direito.

Tinha um sorriso pequeno em seu rosto, o que sempre estava ali quando estava de bom humor ou via situações que o lembravam de si mesmo. Não sabia se a menina era desastrada naturalmente ou foi só uma coincidência, mas era engraçado que já tinha algo em comum com ela. Era simplesmente um terror conseguir se organizar e não perder algum de seus papéis nos lugares menos prováveis possíveis. — Não foi nada! Só tenha mais cuidado, da última vez que isso aconteceu comigo eu quase perdi o meu trabalho inteirinho de Antropologia. — Suspirou ao lembrar do evento. Mas sua expressão logo virou uma mistura entre surpresa e uma pontinha de alívio e felicidade. — Ah, eu posso mesmo? Eu não costumo usar, na verdade. Só que eu estava com a Kei, e desde crianças nós usamos o chan um com o outro, foi meio automático... Mas se você quiser, vai ser Taemi-chan!

Estava atento a todas as explicações da menina, mas sabia que talvez fosse só sua parte humilde falando mais alto. — Eu acredito que ele não exagera em nada quando fala de você para mim ou qualquer outro, mas espero que você se cuide direitinho. — Olhe quem falando, o rapaz que passava noites em claro atrás de artigos e outros absurdos apenas para ter uma base melhor do que fazer em algum momento de sua vida. A tentativa de fuga de Taemi não seria bem aceita por ele, que não deixaria essa chance escapar. Observou ela arrumar a mochila enquanto pensava em qual mentira ele contaria para prender a atenção da mais nova. E claro que suas ideias mirabolantes estavam borbulhando aquele dia. — Espera, Taemi-chan. Seu bolso da frente está aberto... E você não está me atrapalhando! Aliás, você vai ser de grande ajuda. Eu estou trabalhando em um projeto e preciso de mais um entrevistado, que seria você. Você se importa em me ajudar? É tudo em anônimo! Se não quiser, tudo bem também. — Ok, não era uma ideia tão ruim e eventualmente ele poderia aproveitar o material, além de que era uma boa chance de conhecer um pouco melhor sobre a menina e seu jeito de pensar.

Avatar
Perguntas de uma desesperada prestes a ter um colapso nervoso, Mako-chan. Eu estudei mesmo, mas e se o meu estudo não for suficiente? E se eu falhar nessa prova? Os meus pais vão ficar muito decepcionados comigo, fora a decepção que eu vou ter comigo mesma. Como eu vou me tornar uma bióloga renomada se nem mesmo consigo me sentir tranquila em relação a uma prova?
Image
Você estuda mais do que todos os seus colegas juntos, eu tenho certeza. Se acalma, vai dar tudo certo. Inspira e expira bem devagar, você ‘tá muito nervosa por nada. Sem falar que provas não medem exatamente a sua capacidade, confie mais em você mesma, Kei-chan, nós dois sabemos que você é muito capaz.
Image
Avatar
reblogged
Avatar
bcu-taemi

my brother’s keeper.

@bcu-makoto

Ah, Taemi e sua alma desastrada. Era um milagre que a garota tenha conseguido manter-se inteira em seus vinte anos de vida, sem quebrar osso algum – embora o tornozelo já houvesse sofrido com pisadas em falso e o pulso ardesse depois de um tempo escrevendo –, tendo uma facilidade incrível para derrubar e quebrar objetos e tropeçar nos menores obstáculos. Também não a ajudava estar sempre com a mochila nas costas ou livros e cadernos em mãos, a ida e vinda de materiais à biblioteca ocorrendo todos os dias, após o fim do período de aulas. Se fosse supersticiosa, diria que havia quebrado espelhos quando mais nova ou passado por baixo de escadas demais para viver em paz, só que, claro, era racional demais para acreditar nesse tipo de coisa, então declarava-se uma azarada de nascimento e andava preparada para caso um acidente a deixasse machucada.

Contudo, a sorte se fazia presente nas ocasionais vezes em que alguém vinha a seu socorro, impedindo-a que machucasse a si mesma ou outro alguém, ou, ao menos, ajudando-a com a limpeza da bagunça que fizera. Fosse por educação ou por sua carinha doce, ainda haviam boas almas que se voluntariavam para ajudá-la. Não pediria auxílio ao sair da biblioteca de mochila aberta, tentando organizar os papéis e o livro grosso e pesado recém-locado, mas também não reclamaria se o recebesse após puxar o caderno para organizar o espaço da bolsa e, sem lembrar das folhas que tinha guardado nele, derrubar trabalhos, provas e textos pelo gramado. Surpresa nenhuma para ela, só pôs-se a suspirar e agachar para recolher tudo antes que o vento levasse embora. Eis que nota o par de sapatos parado a sua frente, o olhar distraindo-se dos papéis espalhados na grama para seguir as pernas desconhecidas até alcançar o rosto de seu dono.

Oh, Makoto oppa.” 

Avatar
mochiini

Coincidências. A vida era feita delas, e ele não tinha a menor dúvida disso. 

Aquele ano em especial estava cheio delas. Primeiro, havia reencontrado sua melhor amiga de infância depois de tantos anos sem nem ao menos trocarem alguma palavra, bem ali na universidade. Depois, ele encontrou uma pessoa tão importante para si que sentia que se algum dia ele fosse embora, seu oxigênio partiria junto. Um tanto dramático, certo, mas era seu jeito de se expressar. Mas voltando para a primeira pessoa, agora que a dupla havia se reencontrado, estavam sempre grudados um no outro e esbanjando um sentimento puro de felicidade por onde quer que passassem. Tinha fé que almas gêmeas não tinham um papel único no amor romântico, mas também nas amizades. Ele diria facilmente que Kei era sua outra metade, afirmaria até sua morte tal fato. Confiava tanto nela que era a única a saber dos detalhes de seu relacionamento com Taeoh. E naquele dia em que estavam na cafeteria jogando conversa fora em um de seus intervalos, a irmã do outro rapaz surgiu em meio a um dos assuntos, deixando o japonês pensativo. Não conhecia a menina tão bem, mas sabia o quão preciosa era para o músico, começou até a pensar em um jeito de se aproximar dela de forma discreta.

E que ironia, não é? Agora ela estava bem ali na sua frente, ou melhor, no chão a sua frente.

O apelido chamou sua atenção, pois não estava muito acostumado a ser tratado como um oppa, mas não demorou para que ele se abaixasse para ajudar a pobre garota. — Você tem que tomar mais cuidado, Taemi-chan! — Falou, enquanto pegava os papéis restantes, logo se dando conta do que havia feito. Só usava os honoríficos japoneses quando as pessoas lhe permitiam tal ato ou eram muito próximas de si. Não era porque estava namorando o irmão da coreana que poderia simplesmente chegar assim. Ela nem deveria saber daquela situação, ah, que vergonha.  — Quer dizer... Taemi-ssi. Você se machucou? Aqui, vem. — Estendeu a mão, ajudando-a a levantar e entregando as folhas que havia apanhado anteriormente. — Estava estudando até agora? Seu irmão me disse que você era muito aplicada, agora eu consigo visualizar melhor o que ele quis dizer.

Avatar
Avatar
mochiini

— a helping hand;

Haviam pessoas que tinham entrado na vida de Sunyoung para prová-la que ainda era possível acreditar na bondade em sua forma mais pura e genuína. Pessoas que faziam um bem enorme à ela e não pediam nada em retorno; que gostavam de quem era, do seu jeitinho, e não reclamavam de sua dislalia ou timidez excessiva. Pessoas que Sunyoung considerava verdadeiras amigas.
Conhecera Makoto do jeitinho que as melhores amizades costumam começar: entre alguns esbarrões e outros pelos corredores da Universidade, viram-se próximos mais rápido do que esperavam e logo Sunyoung sentiu-se confortável o suficiente com o menino para pedir que ele a ajudasse a praticar algumas palavras que ainda eram muito difíceis para ela pronunciar. Foi assim que, após algumas trocas de ideia durante suas conversas e encontros, combinaram de encontrar-se na biblioteca semanalmente para começar os trabalhos com a sua dislalia. 
Distraída na leitura em seu dormitório, quase perdeu o horário de encontro com o amigo. De fato, ficara tão absorta naquele livro que tinha até mesmo se esquecido de seus compromissos. Por sorte, conseguiu chegar à biblioteca com apenas dois minutos de atraso; a respiração ofegante por ter percorrido todo o caminho o prédio S até lá correndo. Enquanto recobrava a compostura, ajeitando o cabelo totalmente bagunçado em um coque, avistou Makoto sentado sozinho em uma mesa, lendo o que parecia ser um dos volumes de One Piece. Sorriu, finalizando com o cabelo para que pudesse caminhar em direção a ele. — O lugar está ótimo — falou, acomodando-se na cadeira à sua frente. — Ah, disso eu não duvido! — riu baixinho, tirando da bolsa de ombro o bloquinho com a lista de palavras que tinha anotado para a “aula”. Hesitou um pouco antes de colocá-lo sobre a mesa, levando o olhar até as mãos e franzindo o cenho. — Você tem ceteza de que não estou o incomodando? — perguntou em um murmúrio. Quelo dizer… Você lealmente não tem nada mais importante pala fazer? — por mais que adorasse Makoto e a amizade que tinham, Sunyoung ainda se mantinha insegura em qualquer situação da sua vida. Parte de si simplesmente não conseguia acreditar que ela não era um peso na vida dos outros; um tremendo importuno. Ela tentava — e muito —, mas suas crenças negativas quanto a si eram fortes demais para serem controladas.

Guardou o objeto em sua mochila, para que não virasse uma distração desnecessária para si. Queria ser realmente útil para ajudar Sun com seu objetivo, havia até mesmo pesquisado sobre o distúrbio para entender como ele se manifestava, o que precisava ser enfatizado e outros detalhes. Gostava de fazer tudo da melhor maneira possível, mas era longe de ser um perfeccionista, ele preferia derramar seu coração ou sua alma sobre suas ações e sentia que era melhor do que algo 100% resolvido na lógica.

Ao mesmo tempo que deu fim com seus quadrinhos, pegou um livro um tanto antigo e com a capa rabiscada. Era um dos livros que tinha usado quando criança para aprender coreano, havia um pequeno dicionário misturado com os exercícios e achou que seria bom para retirar alguns conteúdos. Só esperava que ela não reparasse naquele pequeno detalhe infantil. Ouviu a pergunta da menina e logo virou, quase que em estado de alerta. — Que nada, Sun-chan. Você sabia que o meu nome significa “sinceridade”? Não acha que combina direitinho? Mentir é como desonrar meu nome. Te ajudar é minha prioridade agora, a coisa mais importante que eu tenho a fazer já está em andamento. — Sorriu, reforçando seu pequeno discurso e tentando fazer com que ela se sentisse mais segura com toda aquela situação.

Não demorou muito para que ele voltasse a falar, ele simplesmente não conseguia parar quieto.  — Aqui, eu peguei esse livro que eu usava para estudar coreano, acho que vai ser útil. — Sem mais delongas, ele começou a folhear as páginas, agora deixando seu desenho com uma perfeita visualização para a garota, e teve que segurar o riso envergonhado. — Isso era para ser um Pikachu, mas eu deveria ter uns sete anos quando eu fiz, ‘tá horrível né?

Avatar
reblogged
Avatar
heavensxn
Eu sou um menino extremamente talentoso. Não só na música, mas eu possuo outras habilidades com a minha cara, tipo essa aqui:
image
Viu? Eu te falei, sou um ícone. Agora tenta, quero ver se você consegue! 
Avatar
mochiini

Woah! Como você faz isso? As caretas, eu digo. Você tinha que ver a sua cara, hahaha.

Image

Ah, mas essas balas são de maçã verde, Tae-kun. Lembra que eu sou alérgico? Na próxima, quem sabe. 

Avatar
reblogged
Avatar
bcu-kei-blog

Eu tenho um teste em meia hora e estou muito nervosa, por favor, converse comigo. Você vem muito por aqui? Seu cabelo é natural? Acredita na teoria da evolução?

image
Avatar
mochiini

Que perguntas são essas, Kei-chan? Você deve saber todas as respostas, de qualquer forma. Mas olha ‘pra mim. Relaxa. Você vai ir bem. Você estudou um tempão para ela, não foi? Só confie em você mesma e o resto já está encaminhado. Você é a melhor.

Image
Avatar
reblogged
Avatar
heavensxn

hold me tight — taemako

Avatar
mochiini
Conflitantes sentimentos sempre fora uma realidade para o coração de Taeoh que, além de ter certa dificuldade para entender o que sentia, também encontrava a confusão nos sentidos e na hora de perceber o mundo. As vozes com gosto, as cores com som, os toques com sabor, tudo aquilo o permitia ter uma visão mais abrangente mas igualmente caótica das coisas ao seu redor. No momento, dividia-se entre uma ansiedade absurda pela falta dos braços do namorado e uma tranquilidade por saber que ele estava ali, bem perto, apenas esperando para ser encontrado. Ah, e quase podia sentir o gosto agridoce daquela confusão, como se sua língua soubesse que experimentava as mais diversas coisas ao mesmo tempo. Perdeu-se em suas divagações, achando que o tempo que estava ali já era mais do que o suficiente, querendo logo que o jovem saísse daquele quarto para abraçá-lo. E, bem, teve o seu desejo atendido, só não sabia que seria bem diferente do esperado.
Satanás. Era satanás que havia ido lhe pegar. Estava muito inerte para perceber a aproximação, tomando um susto na mesma hora. O coração foi lá na boca e quase saiu em forma de grito, se ele não tivesse tampado os lábios para evitar a tragédia. Se os escutassem, acabou o passeio.Caralho, Makoto! — O xingamento saiu naturalmente, junto com um tapinha de leve no ombro alheio. Taeoh estava branco como papel, coisa que não combinava com a sua pele mais puxada para o dourado do que para a palidez. Apoiando as mãos nos joelhos, precisou de um tempo para recobrar o fôlego, acalmando o ritmo cardíaco conforme respirava profundamente. — Se eu tivesse tido um infarto, o que você ia fazer? — Velho. Havia soado como um velho e nem se arrependia, afinal, era realmente propenso a ter esses problemas de coração de acordo com o histórico familiar. 
Mas, mesmo na frente das portas da morte, não conseguia ficar bravo por tanto tempo, não quando Makoto sorria às suas custas. Até valia a pena passar por um susto ou outro se ele continuasse daquela forma. Taeoh nem percebeu, mas o seu sorriso já estava aberto antes de sair da posição encurvada e endireitar as costas. Nah, quase. Eu não cheguei a entrar no seu quarto, não sei direito quem está aí e meu corpo é bonito demais ‘pra ser alvo de ódio alheio. Imagina se me jogam almofadas? Credo. — O mais velho brincou, tirando finalmente um tempo para examinar a expressão de seu dongsaeng. Apesar da vontade que tinha de roubar um beijo de Makoto, o moreno apenas usou a destra para acariciar a pele das bochechas da forma mais suave que conseguia, tendo certeza de que estava olhando-o bem para lembrar sempre de suas feições. — O que aconteceu? — Esperava não ter soado tão preocupado quanto imaginara. — Eu vim te chamar para dar um passeio comigo, você quer? E aí você pode me contar, ou não, eu não vou te obrigar. E me contar do seu dia também, quero saber se você se divertiu hoje sem a minha ilustre presença.

Não era de sua natureza ter pensamentos maldosos, mas queria ver as consequências se caso aquele grito escapasse dos lábios alheios. Já poderia riscar “ver a cara de assustado do Taeoh” de sua lista de coisas para fazer, pelo menos. Suas gargalhadas também foram silenciosas pela mão que cobria sua boca e um esforço a mais de sua parte. Alisou as costas do mais velho calmamente sem tirar o enorme sorriso de seu rosto, esperando que ele se recuperasse do calor do momento.  — Eu estou ficando bom nessa coisa de assustar os outros, mas acho que prefiro que você fique vivo, então não vai se repetir. — Afirmou, finalizando sua ação com um tapinha nas costas de Taeoh, devolvendo o que havia recebido momentos antes. — Eu ia chorar, ‘tá? Agora você está imune, não se preocupe.

Ouviu atentamente a explicação do rapaz, que conseguiu arrancar outro risinho de si, que logo também desapareceu, ficando entre um sorriso curto. — Bom, você me faria rir de novo, seria um espetáculo e tanto, mas não quero te ver machucado, então que bom que eu cheguei a tempo. — Sentiu o toque alheio em seu rosto no meio de sua sentença, e no final da mesma, levou sua mão até a destra do mais baixo, segurando-a naquele mesmo lugar. A pergunta tirou aquela expressão feliz de seu rosto, substituindo-a por uma neutra, impossível de se ler. Os olhos baixaram por um momento, mas logo encontraram as orbes alheias mais uma vez. — Não consegui dormir, tive um pesadelo. Isso tem acontecido bastante ultimamente, mas deixa para lá. — Baixou ambas as mãos, como se quisesse mesmo colocar um ponto naquele assunto e partir para o outro. Só assentiu a cabeça em relação ao passeio e o puxou para que fossem logo para o passeio. Não demorou muito para que começassem a trilhar um caminho qualquer, somente para aproveitar a companhia um do outro.

— Eu não fiz muita coisa, eu explorei a floresta e dei uma olhada no que tem por aqui. Você sabe, eu não sou cristão, então eu fui fazer as minhas coisas sozinho em algum canto. Tem um lugar mais afastado daqui que parecia muito com o lugar onde eu morava em Kyoto, eu quero voltar lá amanhã, e você pode ir também, se quiser... — Se pudesse, contaria seu passeio em mínimos detalhes, mas não estava totalmente animado para tal. Ao menos agora estava perto de Taeoh, segurando sua mão e com a certeza que estava sendo ouvido. Não adiantava esconder as coisas do coreano, ele já deveria ter notado, no fim das contas, mas não queria estragar todo aquele clima bom. Uma hora ou outra ele seria obrigado a contar, afinal, era sua maior fraqueza, e ele queria que até mesmo suas partes ruins pudessem ser vistas pelo outro e até talvez compreendidas. — Eu prometo que vou te falar sobre os pesadelos, mas não exatamente agora, ‘tá? Eu quero aproveitar esse momento com você.

You are using an unsupported browser and things might not work as intended. Please make sure you're using the latest version of Chrome, Firefox, Safari, or Edge.