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@nanofregonese / nanofregonese.tumblr.com

| storytelling sem frescura |
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5 dicas fáceis para criar o hábito da leitura

Recentemente tivemos uma ótima conversa lá no meu Instagram, sobre o hábito da leitura.

Perguntei se os meus seguidores já tinham sentido dificuldade para estabelecer o hábito ou para retomá-lo após um tempo afastados dos livros e as respostas trouxeram uma boa dose de surpresa.

Cerca de metade deles disse ter passado por dificuldades – e isso em uma página voltada a leitores e escritores, heim!

Um número ainda maior disse ter sentido dificuldade em retomar o hábito após um tempo sem ler.

Eu entendo. Eu me encaixo perfeitamente aí.

Embora eu lesse bem na infância e começo da adolescência, fiquei um tempo afastado dos livros, me dedicando apenas a RPGs e HQs.

Por sorte – e por influência de leitores ao meu redor – eu voltei aos livros. Só que isso exigiu comprometimento e um esforço consciente.

Sendo assim, unindo o que aprendi na pele e os relatos de vocês, preparei 5 dicas práticas para quem quer criar ou retomar o hábito da leitura.

Ah… e ATENÇÃO: mesmo que você leia com frequência, fique ligado nessas dicas, pois elas serão úteis quando formos abordar a criação do hábito de LER COMO ESCRITOR, em um futuro próximo.

  1. No começo, leia o que te dá prazer. Afinal, aquilo que fazemos por amor é aquilo que podemos fazer para sempre.
  2. Estabeleça uma meta diária que faça sentido pra você. Não se compare e nem tente competir com gente que diz que lê mil páginas por dia. Não estamos em uma corrida. Constância, no fim das contas, é melhor que quantidade.
  3. Reserve um tempo exclusivo para a leitura e proteja esse tempo. Descubra um período do dia mais tranquilo pra você e reserve-o para a sua leitura. Para mim, é logo antes de dormir.
  4. Fique confortável, mas não muito, ou acabará dormindo. Nada de iluminação fraca demais, olhos muito voltados para baixo e nem mesmo aquela moleza de ler deitado.
  5. Retomar é mais difícil do que começar, pois pode trazer uma dose de frustração. Sendo assim, faça tudo o que puder para não quebrar a corrente. Mantenha o hábito, nem que tenha que reduzir a sua meta diária.

Pra começarmos, é isso aí. Simples e eficiente.

O assunto será abordado de maneira bem mais profunda na aula de amanhã, na nossa Escola Online. Então, se você é aluno, não deixe de assistir.

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5 dicas fáceis para criar o hábito da leitura

Recentemente tivemos uma ótima conversa lá no meu Instagram, sobre o hábito da leitura.

Perguntei se os meus seguidores já tinham sentido dificuldade para estabelecer o hábito ou para retomá-lo após um tempo afastados dos livros e as respostas trouxeram uma boa dose de surpresa.

Cerca de metade deles disse ter passado por dificuldades – e isso em uma página voltada a leitores e escritores, heim!

Um número ainda maior disse ter sentido dificuldade em retomar o hábito após um tempo sem ler.

Eu entendo. Eu me encaixo perfeitamente aí.

Embora eu lesse bem na infância e começo da adolescência, fiquei um tempo afastado dos livros, me dedicando apenas a RPGs e HQs.

Por sorte – e por influência de leitores ao meu redor – eu voltei aos livros. Só que isso exigiu comprometimento e um esforço consciente.

Sendo assim, unindo o que aprendi na pele e os relatos de vocês, preparei 5 dicas práticas para quem quer criar ou retomar o hábito da leitura.

Ah… e ATENÇÃO: mesmo que você leia com frequência, fique ligado nessas dicas, pois elas serão úteis quando formos abordar a criação do hábito de LER COMO ESCRITOR, em um futuro próximo.

  1. No começo, leia o que te dá prazer. Afinal, aquilo que fazemos por amor é aquilo que podemos fazer para sempre.
  2. Estabeleça uma meta diária que faça sentido pra você. Não se compare e nem tente competir com gente que diz que lê mil páginas por dia. Não estamos em uma corrida. Constância, no fim das contas, é melhor que quantidade.
  3. Reserve um tempo exclusivo para a leitura e proteja esse tempo. Descubra um período do dia mais tranquilo pra você e reserve-o para a sua leitura. Para mim, é logo antes de dormir.
  4. Fique confortável, mas não muito, ou acabará dormindo. Nada de iluminação fraca demais, olhos muito voltados para baixo e nem mesmo aquela moleza de ler deitado.
  5. Retomar é mais difícil do que começar, pois pode trazer uma dose de frustração. Sendo assim, faça tudo o que puder para não quebrar a corrente. Mantenha o hábito, nem que tenha que reduzir a sua meta diária.

Pra começarmos, é isso aí. Simples e eficiente.

O assunto será abordado de maneira bem mais profunda na aula de amanhã, na nossa Escola Online. Então, se você é aluno, não deixe de assistir.

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Eu sou um escritor, então eu leio

Escritores escrevem. E essa afirmação não é tão óbvia quanto você poderia imaginar, pois há por aí um monte de escritor que não quer de fato escrever, mas apenas ter escrito – o que é completamente diferente. Contudo, existe outra coisa que o verdadeiro escritor faz muito antes de pensar em colocar a primeira letra no papel. O escritor lê. Eu não conheço nenhum escritor digno de nota que não esteja envolto em livros de todos os tipos e tamanhos. Não dá pra escapar. Antes de escrever, o escritor deve ler. Mas você já se perguntou por que lemos? Pra começo de conversa, lemos por prazer. E gosto de deixar isso bem claro, já que há quem acredita que esse é um motivo inferior para a leitura. Não é. Jamais seremos capazes de alçar grandes voos no mundo da palavra escrita sem antes aprendermos a delícia que se perder entre páginas pode ser. Sendo assim, leia aquilo que gosta. Leia aquilo que ama. Sim, pois não é necessário apenas aprender a ler, mas também aprender a gostar de ler. Outra razão para abraçar a leitura é o conhecimento. Imagine poder conversar com os maiores sábios e contadores de histórias da nossa espécie, qualquer que seja a época ou local em que tenham vivido. Seria incrível, não é? Pois bem, isso está ao seu alcance. Basta abrir um livro. Mas existe algo ainda mais poderoso que o conhecimento acumulado de todos esses sábios, que é a sabedoria que vem apenas pela vivência. Quando sentimos algo, crescemos por dentro. E talvez esse seja um dos maiores tesouros da leitura: a possibilidade de viver mil vidas, de ter um milhão de experiências, tudo sentado no sofá de casa. Só que, se você me perguntar, eu direi que há algo ainda mais valioso a ser encontrado dentro de cada livro. Esse algo mistura o prazer, o conhecimento e as emoções em uma grande poção alquímica que, se você ousar beber, irá transformar para sempre a sua visão de mundo e a sua própria vida. E é disso que trata o novo módulo da Escola Escrever Viver. Nele mergulharemos fundo na experiência da leitura e da escrita e veremos como tudo isso se reflete em uma vida mais forte e com mais significado. Acompanhe já a partir dessa semana, mas não deixe de refletir: o que você mais curte no ato de ler?

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Protagonista não é o mesmo que herói

O protagonista é a figura central da sua narrativa. É ele quem tem aquele desejo ou necessidade que vai movimentar toda a história e é ele também que vai passar pelos maiores conflitos. Sabe quando você vai resumir um livro ou filme para um amigo e acaba falando apenas sobre os acontecimentos principais? Pois então, esses acontecimentos orbitam o protagonista. Quando você está em dúvida sobre um personagem ser ou não o protagonista, analise sua jornada e veja se ela coincide com a jornada essencial da história. De quem é essa jornada em Harry Potter? Fácil. Do Harry. Em O Senhor dos Anéis? Do Frodo. Mas e em Game of Thrones? E em Romeu e Julieta? Aí a coisa começa a ficar mais complicada, não é? Mas não se preocupe, fiz uma aula para explicar tudo isso em detalhes lá na Escola Escrever Viver, então corre assistir. Por ora, no entanto, quero fazer um importante alerta:

Protagonista não é o mesmo que herói. O protagonista não precisa ser bonzinho e nem correto. Em muitas histórias mais recentes, inclusive, ele poderia ser tranquilamente classificado como um vilão (como no caso do filme Coringa, por exemplo). Mas pode isso, Nano?

Claro. Nesses casos, os objetivos maldosos desses personagens seriam os objetivos centrais da história e as pessoas que tentam impedi-los assumiriam o papel de antagonistas. Herói não é sinônimo de protagonista, compreendido? Por fim, quero deixar você com um imenso – um enorme – conselho: ao escrever, leve em conta a lógica do 1-1-1… 1 Ideia. 1 História. 1 (e apenas 1) Protagonista.

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O melhor escritor não é um intelectual, é um artesão

Muita gente pensa no escritor como uma espécie de intelectual. Uma figura com um dom divino, isolada em seu escritório, sozinha, cercada de livros, quem sabe até com um cachimbo na boca. Ao fundo, música clássica toca para manter sua frequência cerebral sempre ordenada. . Essa imagem do escritor chega até mesmo a ser arquetípica, lembrando em muito aquela ideia que fazemos do mago em sua torre. . Eu não consigo enxergar o escritor assim. . Para mim, o escritor sempre foi um artesão. Alguém mais próximo ao esforçado trabalhador das oficinas, esculpindo uma estátua, lixando uma bela peça de madeira, entalhando detalhes em um móvel único. . Ele trabalha e trabalha e trabalha. Errando muito. Praticando sempre. Até chegar em um ponto em que seu domínio técnico alcança um patamar suficientemente elevado para que outra coisa entre em cena e torne o produto do seu esforço ainda melhor: a sensibilidade artística. . Sim, pois, agora que a técnica não é mais um obstáculo, o artesão pode experimentar, variar, ir além. Nesse momento, ele começa a dialogar com seu íntimo e a uni-lo ao seu racional. O resultado é algo que não vem apenas do coração e nem unicamente da técnica, mas de uma união de ambas as coisas. . É nesse ponto que o artesão é capaz de entregar uma mesa que não serve apenas para fins práticos, mas que também nos encanta com sua beleza e que transforma o próprio ato de se alimentar em algo maior e mais significativo. . É nessa hora que o escultor cria uma estátua que não apenas embeleza o ambiente, como parece se conectar plenamente ao modo de viver daquele que a encomenda, estimulando reflexões imortalizadas na pedra estática. . É desse jeito que um escritor coloca no papel não apenas palavras, mas histórias, ideias e – por que não dizer? – a própria vida traduzida em tinta. . Para chegar a esse grau de maestria, é impossível depender somente da inspiração. É inútil achar que basta ter dom. Mas também de nada adianta acreditar que só a técnica fará o serviço. . A técnica, reforço, é fundamental para se chegar lá. Mas, se você quer causar os efeitos que comentei há pouco, é preciso usar a técnica como um degrau, como um trampolim, como um fórceps necessário para fazer nascer algo que você sempre levou na alma, mas que não conseguia dar à luz. . E é por isso que vejo o escritor como um artesão. . Porque, tal qual o artesão, ele precisa da técnica para criar. Porém, para criar algo único, ele também precisa se desafiar a ir mais longe. . Uma fábrica de móveis pode entregar peças firmes e que atendem as necessidades de seus clientes, mas jamais será capaz de entregar os mais valiosos e belos móveis. Para isso é preciso um artesão. . Ao mesmo tempo, um redator técnico poderá entregar um livro ou texto certinho, mas não uma experiência transformadora na forma de parágrafos, frases e palavras. Para isso é preciso um escritor. . O que quero dizer com isso tudo, no fim das contas, é que a técnica trará a resposta para uma infinidade de coisas dentro da escrita, mas não para todas. . Para desvendar tudo, você também precisa de alma. Está ouvindo a sua?

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Como escolher o narrador da minha história?

Quem é o narrador? Na grande maioria das vezes, o narrador é apenas uma voz que relata acontecimentos. Talvez seja a sua voz. Talvez seja uma voz que você assume quando coloca o manto de contador de histórias (sim, a sua voz como pessoa e como escritor podem ser diferentes). Nesses casos, o narrador não participa, ele não é um personagem e nem assume opinião. Ele apenas conta a história. E pode contar essa história de cima, como se fosse uma divindade que tudo sabe e tudo vê; ou pode contar essa história de uma forma mais próxima a alguns personagens. Em outros casos, porém, você pode usar um narrador com mais personalidade, que conta aquela narrativa da maneira como a vê. E aqui nem tudo que é relatado é confiável, uma vez que a história não traz mais um fato, mas uma versão do fato. Também temos a possibilidade de o narrador ser mais do que alguém que apenas conte a história, mas alguém que também a vive, nos falando em primeira mão de suas experiências. Quando também é um personagem, é comum que o narrador seja o protagonista, mas isso não é obrigatório. Veja o caso das histórias de Sherlock Holmes, em que o narrador é o médico Watson. Essa escolha por parte do escritor Conan Doyle, de não usar Holmes como narrador, é estratégica e extremamente inteligente. Ela faz com que os mistérios nos pareçam mais complexos além de tornar a própria personalidade do personagem central mais enigmática e complicada – afinal, enxergamos tanto os casos investigativos quanto o próprio Holmes pelos olhos de Watson. Algo parecido também acontece em “O Grande Gatsby” e tantas outras obras. Quem é o narrador, então? É quem conta a história.

E uma mesma história pode soar totalmente diferente dependendo de quem a conta. Por isso, reflita sobre qual voz e visão será a mais interessante para dar vida à narrativa que você imaginou. Seria a sua voz? Seria uma voz misteriosa? Seria a voz de um personagem? Para essa decisão não há truque ou técnica que dê conta.

Para essa decisão não há escapatória. Você terá que sentar e conversar com o universo de narradores que habitam a sua cabeça. Mas há uma boa notícia: todos eles adoram contar histórias.

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3 duras verdades sobre vender seus livros

Você foi lá, batalhou durante meses ou anos, ralou, suou, escreveu, jogou tudo fora, escreveu de novo até que, após uma verdadeira jornada do herói toda sua, você conseguiu concluir a sua obra e a publicou na Amazon. Você sabe que ela não está perfeita, mas tudo bem. É assim mesmo. Esse é só o primeiro passo de uma longa caminhada. É só a primeira oportunidade das pessoas te conhecerem. Além disso, lá no fundo você sabe que basta que alguns leiam a sua obra e pronto… o boca a boca fará o resto e a sua carreira deslanchará, certo? Errado. Eu não consigo nem começar a explicar o quão errado você está. E não adianta ficar irritado comigo. Eu só estou aqui contando a verdade. Se é pra ficar irritado com alguém, que seja com esse pessoal que vende sonhos por uma fortuna, pega toda a sua grana e depois some. Aqui nós jogamos a real, doa a quem doer. E a real é que escrever é uma coisa, vender é outra. Veja bem, pra início de conversa, você deve saber por que você escreve. Talvez você escreva para si mesmo ou então para os olhos de poucas pessoas. Talvez você escreva por prazer, para crescimento pessoal ou para se conhecer melhor. E talvez você escreva porque quer ganhar dinheiro com isso. Se você se enquadra nos dois primeiros casos, por que diabos está se preocupando tanto com vendas? Será que não é a sua vaidade falando? Preocupe-se em escrever mais e melhor. Em abraçar cada vez mais a sua expressão literária. Isso tornará a sua vida repleta de significado. Eu prometo. Já se você se enquadra no terceiro caso, bem… entenda que não basta manjar de escrita. Para ter sucesso você também precisa manjar de negócios. Eu não tenho espaço o bastante aqui para dar um curso rápido de marketing, mas posso te dizer algumas verdades que certamente vão ajudar: 1) Você não é livre pra escrever apenas o que você quer. As pessoas não vão pagar pra você escrever o que você quer. Elas vão pagar para ler um livro sobre o que ELAS querem. O seu trabalho é encontrar aquele ponto mágico de intercessão entre essas duas coisas. Você já pesquisou os livros best-sellers da Amazon hoje? Então pesquise. 2) Você precisa criar um relacionamento com um público… de preferência antes mesmo de publicar. As pessoas compram de quem elas conhecem, de quem elas respeitam e de quem elas gostam. Como fazer para ser conhecido, respeitado e gostado? Ajude as pessoas. De verdade. É o que tenho feito nesse perfil há mais de 3 anos e na internet como um todo há sabe-se-lá quantos séculos (e ainda tenho um longo caminho pela frente). Com quem você está se comunicando constantemente? 3) Você precisa entregar qualidade. De nada vai adiantar se conectar a um público, investir em uma campanha de marketing e produzir conteúdo constantemente se a sua escrita for ruim, enfadonha, sem ritmo, sem personalidade e sem profissionalismo. Aprimore-se. Por favor, entenda que o processo de aumentar as vendas dos seus livros é longo, difícil e exige esforço e investimento. Não basta escrever. Não basta colocar na Amazon. Não basta torcer. Você tem que ter uma postura ativa, criar relacionamentos, fazer um bom marketing e servir, servir, servir.

Quando tiver entregado valor o suficiente, aí as pessoas estarão prontas para te dar valor em troca.

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Enquanto eles berram, você escreve

Eles vão tentar te derrubar. Você viu, nas minhas próprias redes sociais, como o ódio e a mentalidade pequena são reais. Você viu como eles não admitem que criemos, que cresçamos, que desbravemos o nosso caminho do nosso próprio jeito. Eles simplesmente não aceitam isso. Não aceitam porque eles próprios já perderam. Então, eles não querem que você vença. Eles não criam, não imaginam, não adentram o mundo dos sonhos com garra o bastante para vencer os pesadelos e sair de lá com algo concreto que é capaz de transformar a realidade. Eles não criam, eles apenas existem. Eles não criam, eles apenas ocupam espaço. Eles não criam, eles apenas destroem. E eles vão destruir você… se você deixar. Comigo eles tentaram a humilhação. Tentaram dizer que eu não tinha o que era preciso. Tentaram me atacar por eu não ter um mestrado ou doutorado. Com você, talvez tentem outra coisa, mas o objetivo será o mesmo: fazer com que você se sinta pequeno, frágil e indigno. Você não é indigno. Você não precisa de dinheiro. Precisa da sua mente. Você não precisa de titulação. Precisa da sua força de vontade. Você não precisa ter escrito um best-seller. Precisa apenas escrever. Hoje. Agora. Então, que tal se juntar a mim e fazer alguns inimigos também?

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O incômodo nas história de terror

Histórias de terror são, por definição, histórias que nos causam medo. E, quando você analisa com cuidado, fica fácil perceber que o medo surge de muitas formas. Para isso podemos investir em ansiedade, nojo, choque, tensão, adrenalina. Enfim, temos um verdadeiro cardápio à disposição, que nos leva do terror psicológico ao slasher, do gore ao horror contemplativo. Porém, se o escritor não tiver um olhar acurado, ele deixará uma dado muito importante passar batido. Ele não entenderá que a semente do medo é plantada antes, no desconforto. Antes do medo, somos atacados por sensações incômodas quando nos deparamos com aquilo que não nos é familiar. Primeiro dia em um trabalho novo? Você sentirá desconforto.

Primeiro encontro com aquela pessoa interessante, mas que você não conhece muito bem? Os primeiros momentos serão de estranhamento. Chegou em um país cuja cultura é diferente da sua? Prepare-se para algumas situações chatas. Aquelas pessoas de cinza não param de olhar pra você de um jeito… não-natural? Com certeza isso vai te incomodar – e depois te causar medo. Em resumo: uma boa história de terror sempre traz uma sensação de incômodo. E o que mais nos incomoda na vida? Aquilo que não nos é familiar.

Então, explore as coisas que não conhecemos direito… o escuro, o espaço, o subterrâneo, a morte e as profundezas do coração humano. Estude mais sobre o poder do estranho, do desconhecido, do não-familiar e veja a diferença que esse conhecimento fará nas suas histórias de terror.

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Se é pra criar, que seja com tudo o que temos

Se é para criar algo, eu vou criar com tudo o que tenho.

Porque, embora o ato de criação seja maravilhoso, ele também é a maior das responsabilidades. Criar nos faz verdadeiros mágicos, trazendo para o mundo real o que antes não existia. Criar nos aproxima dos deuses.

Mas criar também exige tudo o que temos pra dar e ainda mais. Por isso eu digo: se é pra criar algo, tem que ser com tudo o que temos. Tem que ser com tudo ou a gente não aguenta. Porque, pra cada momento de alegria e pra cada sorriso dado, surgem infindáveis dúvidas. Surgem dores, inseguranças e sacrifícios. Sim, sacrifícios. Enquanto os outros estão lá se divertindo, você está ralando. Enquanto o mundo repousa, você está acordado, pensando em como criar de um jeito melhor, mais completo e que deixe um legado de valor. Hoje, olhando pra trás, eu vejo que, quando a gente começa a criar, não está preparado pra valer para a missão. O que acontece é que, ao longo das provações do caminho, nós vamos descobrindo uma força que não imaginávamos ter. Nós vamos nos transformando em quem deveríamos ser. Nós quebramos ou voamos.

De certa forma, ao criar algo, nós criamos uma nova versão de nós mesmos também. E é por isso que tenho sacrificado tanto nos últimos meses. Por isso não tenho descansado direito, não tenho trabalhado como gostaria e não tenho sido tão eficiente como em outros tempos. Porque estou criando. E criar exige tudo o que a gente tem pra dar. Ainda mais quando a criação é muito maior e mais importante do que a nossa própria vida. Meu filho Pedro, em mais alguns meses você estará nos meus braços e eu mal posso esperar para criar uma nova etapa da vida com você.

Eu, sua mãe e seu irmão sabemos que será desafiador. Sabemos que teremos que criar uma versão melhor de nós mesmos, pois é isso o que você merece. Mas, pode ter certeza, nós vamos criar. E será com tudo o que temos.

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Isso não pode faltar na sua história de terror

Já parou pra pensar como as grandes histórias de terror parecem ter algo em comum?

Você pega o livro, inicia a leitura e nota que desde os momentos iniciais há uma certa sombra no ar.

Um alerta de perigo iminente.

Algo que você não consegue explicar muito bem, mas que te deixa com uma sensação de que tem algo errado ali. Algo estranho. Algo… deslocado.

A razão nem sempre é óbvia. Talvez seja o jeito como um personagem olhou para outro. Talvez seja um detalhe da ambientação. Fato é que as coisas não são como deveriam ser e você sente isso. Sente nas suas entranhas.

Essa sensação faz com que você siga na leitura acompanhado de uma tensão constante. Seus músculos estão contraídos. Suas pupilas dilatadas. Você sabe que, se parar de ler e abandonar os personagens, uma fatalidade pode ocorrer a qualquer instante.

Por que esse desconforto? Por que essa tensão?

Porque o escritor foi habilidoso em envolver você na narrativa, mas não te dar aquilo que você deseja.

Você quer que o personagem não entre naquela casa abandonada. Mas ele entra.

Você quer que o psicopata pare de cortar pequenos quadradinhos de carne da parte interna das coxas da vítima indefesa. Mas ele não para.

Você quer que aquele casal pare de discutir, pois já está vendo a ameaça de violência crescendo rapidamente. Mas a briga continua.

Você quer até mesmo que o herói morra, para não ter que continuar sofrendo ao testemunhar, impassível, como o monstro devora sua amada. Mas ele não morre…

O herói continua vendo cada detalhe dos dentes afiados da besta penetrado na pele da sua mulher, rasgando carne e esmagando os ossos.

O herói segue sendo obrigado a ouvir os gritos de dor e desespero que se misturam ao rasgar da carne e ao rebentar dos tendões.

Você, leitor, implora para que algo aconteça para acabar com aquilo. E, às vezes, até parece que esse algo virá. Parece que há uma luz de esperança… mas então as sombras retornam e o seu desejo é negado.

O terror se estende. O horror continua. O desconforto não cessa.

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Por dentro do conto: conflito único

Toda história precisa de conflitos e obstáculos.

Precisa de adversidades às quais o protagonista deve superar para aprimorar a si mesmo e também se provar digno de conquistar aquilo que deseja – ou que o quebrem de forma trágica e irremediável.

O conflito, afinal, é o motor da narrativa. É aquilo que torna a experiência interessante. É o que o leitor gosta de ver.

Lembre-se: se o personagem está se divertindo muito, então o leitor não está.

Em uma narrativa mais longa, exploramos o conflito (que é uma espécie especial de obstáculo, mais intenso e que mexe com o íntimo do personagem) de diversas formas, em inúmeras ocasiões.

Usamos o conflito para tocar diversos pontos da essência do personagem e ver como ele reage.

Apostamos no conflito como ponto de ignição para uma transformação do protagonista.

Exploramos o conflito como intensificador do processo de identificação com o leitor.

No conto, isso tudo continua valendo… mas precisa ser feito em uma tacada só, de forma poderosa e certeira.

Enquanto no romance podemos nos dar ao luxo de jogar diversos conflitos no caminho do personagem, aqui não temos espaço pra isso.

Aqui, temos que cumprir tudo aquilo que mencionei acima utilizando um único conflito. E, por isso, é melhor refletir muito bem sobre qual tipo de conflito você vai abordar.

Percebe como o tamanho limitado do conto gera consequências em todas as outras características pelas quais ele é famoso?

Entenda, de uma vez por todas, a natureza que a limitação de tamanho impõe a uma narrativa. Use isso a seu favor. Torne a experiência curta, mas intensa. Nocauteie o seu leitor.

Ele vai te agradecer por isso!

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Por dentro do conto: personagens

Ontem falamos sobre como o tamanho diminuto do conto é aquilo que o define em essência.

Mas e quanto aos personagens, Nano? E quanto ao conflito, às linhas de história? Você está dizendo que isso não importa? Que temos que levar em conta apenas o tamanho?

Não, meu jovem aprendiz Sith. Não é isso o que estou falando.

Estou falando que, embora esses elementos também sejam importantíssimos, todos eles são moldados pelas poucas palavras que você tem à disposição na escrita de um conto.

E hoje veremos como isso se aplica aos personagens.

Você já sabe que toda narrativa traz um protagonista, bem como um elenco de apoio.

Ao longo dos capítulos vamos revelando esses personagens, dando pistas de seu passado e mergulhando em seus mundos subjetivos.

Tudo isso faz com que as peças se encaixem. Faz com que compreendamos os personagens. Faz com que a gente se conecte a eles.

Pois bem, como no conto você tem um número limitado de páginas, você precisa cumprir essa missão de forma rápida e assertiva. É um tiro de sniper, entende?

Mas como fazer isso se não tem espaço, Nano? Deixo tudo mais raso?

Não me parece uma boa saída. Se você deixar tudo raso, a conexão também será rasa. Sendo assim, uma saída melhor seria reduzir a quantidade de personagens apenas aos realmente essenciais e aí explorá-los a contento.

Esqueça aquilo de envolver uma dúzia de personagens diferentes, cada um com uma trama paralela e um objetivo próprio. Foque no protagonista e em um ou outro secundário. Dê um jeito de traduzir a experiência da história dentro desses poucos personagens.

Entende porque outra das características do conto é a presença de um número menor de personagens? Tudo está diretamente ligado ao tamanho limitado desse formato narrativo. Tenha isso em mente e criará contos muito melhores do que aqueles escritos por esse monte de intelectualoides arrogantes sem resultados que vemos por aí.

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Por dentro do conto: tamanho

O conto é, inegavelmente, a mais famosa das narrativas curtas.

Embora o advento dos e-books tenha gerado uma nova onde de interesse por esse formato, por um bom tempo ele figurou como o patinho feio da literatura.

Duvida?

Analise os últimos 20 livros que você comprou. Quantos eram romances? Quantos eram coletâneas de contos? Pois é.

Mas, como eu disse, eles voltaram a ganhar espaço e é provável que esse movimento continue pelos próximos anos. E ainda bem, pois contos são excelentes tanto para leitores quanto para escritores.

Sendo assim, vamos analisar um pouco das características do conto, começando pela mais importante delas: o tamanho.

O número exato varia, mas o conto tradicional costuma ter algo entre 1 mil e 7 mil palavras. Perceba que não nos baseamos pelo número de páginas, mas pela quantidade de palavras, uma vez que tamanho e tipo da fonte, bem como espaçamento entre linhas, podem causar grandes variações na paginação.

Por causa disso, dessa limitação de espaço, o conto precisa ser mais enxuto, direto e impactante do que o romance.

Se fôssemos comparar com estilos de luta, o romance seria algo mais cadenciado, que busca o envolvimento e desfere os golpes na hora certa, com paciência. Já o conto busca o nocaute.

Esses dias me perguntaram quando saber se um texto deixou de ser um conto e eu respondi: “pelo tamanho”.

Teve gente que reclamou e que até ficou ofendida. E essas pessoas possuem sua dose de razão, afinal, há mais do que isso na natureza de conto. Pelo menos em teoria.

Contudo… quando você sai dos bancos acadêmicos e vai pro campo de batalha, pra vida real, você entende que o tamanho curto é a alma definidora do conto. É ele que influencia absolutamente todo o resto. E se você não aceitar isso, nenhuma teoria te salvará.

Se você quer escrever um bom conto, comece entendendo o que aquelas poucas palavras significam e que consequências trazem para a sua história. Veremos mais sobre isso nos próximos posts, mas, por ora, reflita:

“Como essa limitação pode extrair o melhor da minha narrativa? Como eu tiro toda a gordura e deixo só o filé mignon da história?”

É disso que se trata escrever contos!

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Formas de se contar uma história: narrativa circular

E por fim chegamos ao terceiro e último tipo de narrativa que abordaremos nessa semana. Chegou a hora de falarmos sobre a narrativa circular. Esse formato de narrativa, que se intercala tranquilamente com os outros formatos que vimos, é caracterizado pela sua natureza de ciclo fechado. Se a narrativa linear poderia ser representada por uma linha reta e a não-linear por um ziguezague, a circular, obviamente, assume a forma de um círculo. Aqui, o que temos é uma história em que o ponto de partida e o de chegada coincidem. Ou seja, o leitor inicia sua jornada pela história pelo ponto A, passa por todos os outros pontos (sejam eles lineares ou não) e termina novamente no ponto A. Mas então a narrativa circular não nos leva a lugar nenhum, Nano? Nada disso, meu pequeno aprendiz Sith. Não esqueça que, em algumas viagens, o importante mesmo não é o destino, mas todo o trajeto que nos levou até lá.

Sendo assim, embora o personagem e o leitor concluam a experiência no mesmo ponto, algo foi aprendido ou assimilado no caminho… e isso muda tudo. Talvez o personagem comece e termine sua jornada sentado no sofá de casa, mas sua percepção sobre seu lar mudou radicalmente graças a tudo o que ele viveu. Talvez o personagem inicie a história com uma ideia na cabeça e, ao final, ao se deparar com a mesma ideia, ele tenha compreendido algo que não podia ver antes. Talvez a história se inicie em um ponto-chave e todo o seu corpo não passe de um grande flashback, uma reflexão necessária para que o personagem decida como tudo deve terminar. Talvez a situação e o próprio personagem sejam exatamente os mesmos no começo e no fim, porém, o leitor descobriu algo ao longo do livro e isso muda a forma como ele – leitor – encara aquela mesma situação e personagem. As narrativas circulares possuem o estranho poder de nos fazer parar e refletir sobre coisas, lugares e ideias. Elas nos fazem expandir nossa capacidade interpretativa e entender que muitas coisas funcionam em ciclos… mas que, se estivermos atentos, há todo um infinito entre esses ciclos. Talvez seja por isso que gostamos tanto de histórias, por que podemos vivenciar a vastidão que existe mesmo nos menores detalhes. De novo e de novo e de novo… mas sempre com alguma coisinha diferente.

Isso explica porque não nos incomodamos com o fato de que toda história é, na verdade, a mesma. Afinal, toda história trata, fundamentalmente, da jornada de alguém em busca de algo que precisa/deseja e sobre como ele deve superar adversidade para isso. (E assim eu concluo esse texto sobre narrativas circulares, exatamente do mesmo jeito que comecei o primeiro post da semana, em um ciclo fechado).

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Formas de se contar uma história: narrativa não-linear

No post anterior vimos que a maneira como você escolhe contar a sua história pode fazer uma grande diferença no resultado final. Muitas vezes, inclusive, a forma acaba sendo o fator que transforma uma narrativa que poderia ser mediana ou banal em algo verdadeiramente marcante.

Vimos que essa forma pode ser expressa na sequência de acontecimentos da história – ou, melhor dizendo, na sequência que você, autor, decide mostrar esses acontecimentos para o seu público leitor.

A forma mais tradicional, simples (não simplista) e direta de fazer o leitor captar a história é por meio da narrativa linear, aquela que transmite os acontecimentos na exata ordem em que os personagens os experimentam.

Porém, existem outras formas e hoje falaremos da narrativa não-linear.

A narrativa não-linear, como o próprio nome já diz, é aquela que revela trechos da história ao leitor não na sequência em que ocorrem, mas de uma forma mais fragmentada. Isso cria um verdadeiro quebra-cabeça que deve ser montado por quem lê, para que a narrativa possa ser absorvida e totalmente compreendida.

Mas por que fazer isso, Nano?

Muito simples.

Para gerar efeitos emocionais que têm a ver com as sensações que você quer transmitir na sua história ou que estão conectadas à natureza ou a uma situação atípica dos próprios personagens.

Por exemplo: digamos que você queira criar uma história em que o protagonista é absurdamente cruel, mas você sabe que isso seria um problema na hora de gerar identificação com o leitor. O que você faz? Você usa uma narrativa não-linear, mostrando, nos primeiros capítulos, esse personagem tomando ações que geram identificação.

Talvez você o mostre sofrendo injustiças. Quem sabe você o revele como alguém uma vez bondoso, mas que teve o coração partido de um jeito brutal. Talvez você jogue o holofote em um momento em que ele revela ter grande respeito por certos valores. Seja como for, depois que a conexão foi feita, você pode saltar para momentos maldosos do personagem na atualidade. Aí, quando sente que o leitor está se distanciando demais dele novamente, você joga outra cena de outro momento anterior, em que ele foi digno de identificação… e assim por diante.

Outra boa razão para usar uma narrativa não-linear é quando o próprio personagem está com a mente confusa e você quer que o leitor experimente uma sensação semelhante. Seria o caso de um protagonista com um tipo de amnésia ou então com outros problemas psicológicos.

Por fim, uma última razão é justamente aumentar a sensação de tensão, obrigando o leitor a ficar atento e ligar os pontos, caso queira descobrir o que está acontecendo. Um ótimo exemplo disso é o livro “Onde Cantam os Pássaros”.

De qualquer modo, o que você deve ter em mente ao criar uma narrativa não-linear é que precisará encaixar todo esse vai e vem dentro da estrutura geral de trama, com seus pontos de virada. Afinal, só porque a história não está em ordem, não significa que os momentos de grande impacto emocional mudam. Eles não mudam. Os pontos de trama seguem exatamente nos mesmos lugares de sempre e cabe a você fazer tudo isso funcionar em harmonia, combinado?

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Formas de se contar uma história: narrativa linear

Toda história trata, fundamentalmente, da jornada de alguém em busca de algo que precisa/deseja e sobre como ele precisa superar adversidades para isso.

Essa, no fim das contas, é a história da nossa vida, por isso é espelhada com tanta força nas narrativas ficcionais.

Contudo, como você sabe muito bem, a mente humana é craque em criar inúmeras variações a partir de um ponto em comum. E graças aos deuses por isso. Afinal, é por causa dessa nossa habilidade que podemos desfrutar de tantas histórias diferentes, mesmo que elas tenham a mesma origem.

Uma das formas de diferenciação que encontramos está na ordem como decidimos contar os acontecimentos que compõem a narrativa.

Sim, pois não se engane, a maneira de contar faz toda a diferença.

Na verdade, faz tanta diferença que algumas histórias ganham fama e conquistam o posto de “obras-primas” não pela história em si, mas pela forma como essa história é contada.

A forma mais comum (note que eu não disse “pior”) de se contar uma história é com a narrativa linear.

Nesse tipo de narrativa nós relatamos os acontecimentos em uma ordem cronológica, na sequência em que acontecem. Ou seja, criamos uma ambientação com personagens vivendo em um status quo, esse status quo é abalado e o mundo passa a ficar em desequilíbrio, o personagem atua ativamente nesse mundo até estabelecer um novo equilíbrio.

Na narrativa linear, tudo o que o personagem vivencia nos é transmitido na exata ordem em que a vivência ocorre.

Em outras palavras: a história começa no ponto A, aí vai pro ponto B, aí pro C e assim por diante, até chegarmos no ponto Z, onde concluímos nossa trama.

Pode parecer simples, mas garanto que é bastante desafiador.

Recomendo a narrativa linear para quem está começando agora na escrita ou para quem gosta de histórias mais diretas, em que pode alcançar o leitor de forma mais ampla.

Não caia no erro de acreditar que, para ser boa, uma história precisa ser recheada de complexidade. Não é o caso. Inclusive, as histórias mais amadas da humanidade se enquadram nessa categoria (como muitos filmes da Disney, por exemplo).

Agora… se você já tem uma certa experiência com storytelling e está doido para se desafiar, saiba que temos outras formas para explorar, como a narrativa não-linear e a narrativa circular.

Mas essas a gente vai conferir nos próximos posts.

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