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Vivenciar aquele momento do casamento era algo que Goeun sempre sonhou por toda a sua vida e tudo que envolvia aquele mundo lhe fascinava. Mas agora nada se comparava à estar naquele caminho para casar-se com a mulher da sua vida, aquela que sempre foi dona do seu coração por toda a sua vida. Por anos ela sonhou em retomar a relação que tiveram nos anos de adolescente, mas casar-se com Gain sempre foi algo inalcançável até alguns meses atrás. Tudo na relação das duas estava indo perfeitamente bem e até já tinha acertado secretamente com a KRSA sobre a sua aposentadoria, assim poderia desfrutar melhor dos anos que viria pela frente com a amada e sem o medo que sempre existia quando saía em alguma missão.

O carinho de seus pais na mais velha no momento que se aproximou dela lhe deixava com um sorriso enorme em seu rosto, tendo a máxima certeza de que estava com a mulher certa. “ – Olha só pra isso, já está pensando na lua de mel? Mas você é muito safadinha e apressada. – ” sussurrou de volta para ela com uma risada, controlando-se para prestar a máxima atenção no que era dito pelo juiz de paz. Diferente da mais velha, Goeun havia sido criada em uma igreja quando pequena, mas não era muito ligada a religião desde a adolescência. O discurso não fora muito longo e a todo momento a Kang se pegava admirando a amava ao seu lado, sussurrando um “eu te amo” em meio a um sorriso para ela. Chegando a hora dos votos, não pôde conter o seu nervosismo e sorriso bobo em seu rosto. “ – Eu Kang Goeun, aceito você, Cha Gain, como minha legitima esposa, na saúde e na doença até a morte nos separe. E eu prometo te amar com toda a minha vida. – ” dissera tentando conter as lágrimas que se formavam em seus olhos proveniente da emoção que sentia naquele instante, colocando o anel no dedo da mais velha.

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A marcha nupcial espalhava-se por aquele pedaço da praia, o altar completamente improvisado para aquele tipo de terreno era adornado com muitas flores. Gain mantinha-se no altar, trajando um leve vestido branca na altura de seus joelhos, descalça e com os fios castanhos soltos ela carregava um lindo sorriso no rosto. Nas cadeiras mais à frente estavam todos os amigos convidados e de ambos os lados os padrinhos e madrinhas que escolheram.

Depois de tantos anos tinha chegado a hora, olhando com cuidado logo pode ver a figura de Gain aparecer acompanhada. Estava deslumbrante e como se fosse a primeira vez a barriga da mais velha parecia tomada de borboletas. Estava casando com a mulher de sua vida, sabia que teriam a eternidade juntas.

E todo o nervosismo que Goeun sentia durante todos os dias anteriores ao casamento agora se via ainda mais forte em seu corpo. Na verdade, a mais nova se via em um misto de emoções e era possível notar isso em seu olhar durante todo o caminho que percorrera na areia fofa sob seus pés descalços. Respirava fundo diversas vezes, desejando apenas chegar em frente a sua amada, que não tinha a visto desde que saíram de casa naquela manhã para os preparativos do casamento.

Assim que viu a mulher da sua vida para em frente ao altar improvisado na areia, todas as preocupações que faziam seu corpo e mente pesar pareciam ter voado com a brisa maravilhosa que vinha do mar, deixando um sorriso largo e emocionado nos lábios da Kang. Que dali a poucos minutos se tornaria Cha Goeun. Durante os passos até a amada pôde notar todos os seus familiares, amigos mais próximos e alguns agentes queridos da KRSA, sorria para todos eles até que estar diante da outra mulher, sendo entregue por seu pai que depositou um beijo em sua testa e na de Gain antes de se afastar. Seus pais simplesmente amavam Gain desde o primeiro momento que a levou para conhece-los e não houve uma sequer reação negativa diante do noivado delas. “ – Você está tão linda, meu amor! Assim eu não vou resistir a cerimonia inteira. – “ dissera com um sussurro ao se prostrar diante da maior, sorrindo feito uma boba apaixonada ao poder admira-la de tão perto.

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O gosto que as duas tinham por tatuagem era visível pelo corpo de ambas, e aquele era um ponto que favorecia na relação das duas. A mais nova tinha uma certa paixão pelas tatuagens da futura esposa e não escondia isso, principalmente quando estavam juntas em casa em seus momentos de intimidade máxima. E assim poderiam ter mais momentos como aqueles, fazendo mais e mais desenhos por seus corpos representando um pouco do forte amor que estava envolvido naquela relação de longa data.

Durante todo o trabalho, Goeun ficava admirando os braços expostos da amada, acariciando a sua mão mesmo que soubesse que ela não sentia nenhuma dor incomodo. Depois de tantas tatuagens, ambas já estavam acostumadas com a agulha. “ – Ficou mesmo muito bonita, amor. – ” disse para amada quando fora finalizado o serviço nela. Depositou um rápido selar nos lábios da mesma e se acomodou na cadeira que antes era ocupada por ela. “ – Só fico triste pela restrição alimentar que vamos ter durante esses dias. – ” resmungou baixinho para a mais velha, causando uma risada no tatuador que precisara parar com o que estava fazendo para não fazer errado. Aquela reação lhe fez rir sem graça pelo que havia dito, mas tratou de voltar a sua atenção para a morena ao seu lado, entrelaçando seus dedos aos dela. “ – Ainda temos que ver algo do casamento hoje? Preciso organizar a minha lista de novo ou vou ficar louca de ansiedade.

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Indecisão era algo que sempre corroía a Kang por dentro e aqueles breves minutos apenas para escolher quais tatuagens seriam feitas, mais pareciam uma eternidade para a mulher. Internamente ela dizia para si mesma para ignorar todos os demais desenhos, antes que ficasse com a vontade de sair dali com mais do que duas. “ – Ter que escolher isso é uma verdadeira tortura. – ” resmungava para si mesma, analisando seu braço descoberto e o desenho na folha de papel, imaginando como cada uma delas ficaria ali. “ – Eu também acho que combina perfeitamente. Selvagens, mas seguras, protegidas. – ” acompanhou a amada com um riso, retribuindo o selar com um beijo um pouco mais demorado, antes de seguirem para a sala do tatuador.

Goeun era pura ansiedade durante todo o tempo sentada naquela cadeira a esperava da sua vez. Havia deixado a noiva ir primeiro, ficando ao lado dela durante os minutos que eram necessários para que a frase e o desenho simples fosse feito. “ – Essa tatuagem vai ficar muito linda. – ” disse ao colocar a sua cadeira bem perto da noiva, fazendo um carinho nas bochecha dela antes de depositar um demorado selar nos lábios dela.

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Eram por coisas como aquela que Goeun era completamente grata por ter Gain ao seu lado. Ela via na mais velha um verdadeiro porto seguro e alguém que lhe amava independentemente de qualquer coisa e qualquer palavra de carinho que ela lhe dizia, era como se todos os problemas e paranoias se esvaíssem se sua mente. “ – Obrigada amor, eu não vou mais me preocupar com isso, eu prometo. – ” sorriu para ela, retribuindo aquele selar no meio do shopping, sem importar-se com qualquer olhar que poderia cair sobre as duas. Eram noivas e não tinha a menor vergonha do amor que sentia pela outra, o que ela mais gostava mesmo era de explanar e gritar aos quatro ventos o que sentia por ela. “ – Eu queria ter só mais um pouquinho dessa sua força toda, estou ficando enferrujada pro trabalho. – ” soltou uma risada enquanto caminhavam até a loja.

“ – Hm, eu pensei na fita vermelha da lenda nos nossos dedos e uma frase sim, já que a maioria das nossas tatuagens são desenhos mesmo. – respondera com os olhos fixos nas folhas do portfólio em cima da mesa da recepção. Eram tantas ideias para as tatuagens que queriam fazer que chegava até mesmo a ficar com a cabeça embaralhada de tanta indecisão. “ – Me lembre de depois vir aqui pra fazer essa também. – ” cutucou a mais velha e apontou para uma folha com vários desenhos de rosas e a obsessão de Goeun pela flor não passava despercebida. Mas logo voltou a olhar os desenhos, estavam ali para fazer uma de casal. “ – Olha, estou em duvida entre essas duas. – ” virou o portfólio para a outra, mostrando duas que havia gostado para a segunda tatuagem. Uma era a frase “Let’s get lost” com os dedos entrelaçados e a outra eram duas frases com uma rosa embaixo, cada uma ficaria com uma “I’ll keep you safe” e “I’ll keep you wild”. Ambas haviam chamado a atenção da mais nova e agora apenas restava a opinião da noiva.

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De fato havia ficado chateada com as palavras da amada, mesmo no fundo sabia que não fora proposital. Mas das duas Goeun era quem mais estava nervosa e apreensiva diante da aproximação do casamento, desde nova ela sonhava com aquilo e desejava que tudo saísse perfeitamente e sem ocorrer nenhum imprevisto. E isso se aplicava ao medo do vestido não entrar no dia, só de imaginar o pânico já tomava conta da mais nova. “ – Mas amor... – ” tentou protestar mais uma vez, mas ela sabia que Gain estava com a razão. Ela nunca se importou com sua aparência e se amava daquele jeito e não seria pelo casamento que ela iria mudar aquilo. “ – Então eu já vou reservar outro vestido um número maior e parar de tanto fast food, ou você não vai aguentar me carregar na lua de mel. – ” brincou, mas no fundo era uma verdade, com ansiedade que estava tendo, estava descontando na comida e seria um verdadeiro caos se de última hora aquilo desse errado. Apertou os braços em volta do corpo da amada e decidiu dar aquele assunto como encerrado. “ – Só minha mesmo e de mais ninguém. – ” proferiu toda cheia de orgulho, levantando o rosto e mandando um beijo para a maior. Entraram no lugar e a Kang tratou de ir logo atrás dos portfólios que os tatuadores sempre deixavam disponíveis para os indecisos feito o casal escolherem. “ – E se nós duas acabarmos fazendo duas? – ” jogou a ideia, olhando para a noiva com uma carinha  que ela usava para conseguir o que tanto queria.

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“ – Mas disse que a praça de alimentação virou o meu habitat, isso pra mim quer dizer que eu estou gorda. – “ resmungou baixinho, jogando o copo com o resto do milk-shake no lixo ao lado da mais velha. Estava sensível com tudo que estava acontecendo e sua tpm que começava a querer dar seus sinais de vida. Sabia que a amada não havia lhe chamado diretamente, mas ainda assim lhe chateou lá no fundo, estava ansiosa com os preparativos do casamento e comer era o seu meio de descontar tudo aquilo. “ – Mas eu estou comendo demais e isso pode dar problemas com o vestido do casamento, e se no dia ele não fechar? Não quero ser magra, você sabe disso, mas eu deveria me cuidar pelo menos até ele. – ” suspirou e deixou ser puxada pela mais velha, sem deixar de lado o biquinho emburrado que estava em seus lábios. Simplesmente amava toda aquela força e incentivo que Gain lhe dava para não se importar com o corpo, mas naquele momento a situação era um tanto quanto complicada. Fechou os olhos ao sentir o beijo em sua cabeça, que logo ajudou a amenizar o nervosismo dentro de si, Gain sabia muito bem a forma de lhe acalmar. “ – No seu corpo todo? Essa eu quero ver você fazer. – ” soltou uma risada acompanhando a noiva, afastando-se do abraço para retomar a caminhada até o estúdio não muito mais a frente. Não demorou para encontrar a loja que lhe chamara a atenção outrora, entrando pela porta com a noiva ao seu lado. Passava os olhos por todo o lugar, sempre curiosa e observadora. “ – Espero que não tenha muita gente pra fazer antes... Mas a gente nem pensou em um tatuagem antes de vir pra cá. – ” deu um tapa de leve em sua testa por ser tão distraída, sentando-se em um dos lugares livres no sofá da sala de espera. “ – Eu gosto das tatuagens da lenda do Akai Ito, pode ficar uma gracinha também.  

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Visitar shoppings era uma mistura de inferno e paraíso para a mais nova. Ela infelizmente tinha a péssima mania de compras e a sua noiva vinha sofrendo com aquele traço da mesma, mas também tinha a fixação em sempre que visitava o lugar acabar parando em um dos fast foods que tinham por ali. Geralmente ela não comia aquilo quando estava no dia-a-dia, então compensava em momentos como aquele. “ – Aigoo, deixa de ser resmungona, eu não vou te falir nunca. – ” amuou com um biquinho choroso para a amada, mas parecia que a sua tentativa de chantagem não iria ser bem sucedida. “ – O que foi isso? Está me chamando de gorda? – ” semicerrou os olhos na direção da noiva, como se estivesse fuzilando-a com o seu olhar. Deixou o milk-shake de lado e juntou a bolsa antes de se levantar juntamente com a mais velha. Goeun nunca foi de se importar realmente com o seu peso a mais e curvas que não eram tão comuns para as coreanas, com a aproximação do casamento e toda a loucura que rondava a escolha de vestidos. Precisava se manter controlada para não acabar ficando entalada no vestido de noiva. “ – Ok, eu vou começar uma dieta até o casamento, não posso ficar com o vestido entalado na minha bunda. – ” disse chateada, entrelaçando a mão a da noiva. De fato ficara um pouco chateada, mas tentava disfarçar as vitrines ao passo que retomavam o caminho até o estúdio. “ – Eu vou tatuar “propriedade privada da Ga” na minha bunda, nos peitos e na... é, deixa essa ideia pra lá. – ” entrou na brincadeira da mais velha, deixando de lado a sua chateação boba. “ – Mas sério, eu pensei em fazer uma tatuagem de casal, o que você acha?

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Nada no mundo faria Goeun se mexer dali, se corpo parecia estar em outra dimensão pelo misto de relaxamento que existia em seu corpo e ao mesmo tempo cansaço. O sorriso em seu rosto demonstrava quão feliz e realizada ela estava com o que acabaram de fazer, nem mesmo o resto dos espasmos que ainda estavam por seu corpo conseguia provar o contrário. “ – Tudo bem meu amor, é tremedeira por ter sido muito bom. – ” respondera de olhos fechados, sorrindo para o teto até sentir as mãos alheias em suas pernas ainda sensíveis e então direcionar o seu sorriso carinhoso para a amada. “ – Tadinhos, mas tem que se acostumar. Não tenho culpa se não conseguimos ficar quietas quando fazemos amor... ou uma fodinha, como agora. – ” soltou uma risada, virando-se de lado para ficar numa posição melhor para abraça-la mais confortavelmente. “ – Minha bunda ainda está bem sensível, vou querer acordar com beijinho carinhoso pra sarar. – ” amuou cheia de manha, envolvendo seus braços ao redor da cintura dela, depositando vários selinhos em seus lábios. Não conteve sorriso largo, arregrado de felicidade e satisfação pela amada ter gostado do aniversário que lhe proporcionou. Sempre tivera o conhecimento de que ela não gostava de comemora-lo, quando eram mais novas, sempre dava o seu jeito para conseguir comemorar aquela data com a outra, mesmo que de forma discreta e com alguma desculpa. Então para Goeun, saber que a amada tinha gostado de sua surpresa era o mesmo que ganhar o mundo. “ – Você gostou mesmo? Foi algo bem simples mas de coração, todo segundo do seu lado pra mim é perfeito. – ” dissera sorridente, apoiando todo o peso de seu corpo em seus cotovelos, para que pudesse admirar melhor a amada acariciando o seu rosto lindo. Assentiu quando fora dito sobre dormir, seu corpo estava cansado e o pouco sono que tivera durante a noite anterior deveria ser compensada agora. “ – E você, obrigada só por ter nascido, só por isso a minha vida é mais do que perfeita. Eu não sei o que seria de mim sem a mulher da minha vida. – “ dissera baixinho, transmitindo todo seu amor por meio de suas palavras e dos leves e doces beijinhos que deixava nos lábios da noiva, em meio a uma carícia gostosa em suas costas. Estes que só foram cessados quando o sono acabou vencendo as duas.

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—  time jump  —

As duas na cama era quase sempre na base de carinho e delicadeza, que era ao mesmo intenso. Mas aquela vez fora de longe a noite mais intensa que já tiveram desde que iniciaram o relacionamento e a bagunça que a cama estava e o estado das duas eram as provas disso. A mais nova sequer conseguir se mexer, seu corpo estava pesado e ainda tremia por ter acabado de sair das mãos da noiva. “ – Se você está morta, eu estou o que? Olha o estado das minhas pernas. – ” apontou para o par de pernas grosas esticadas sobre a cama, ainda tremendo por todo o esforço do ato. “ – Será que ouviram? A porta ficou aberta esse tempo todo. – ” arregalou os olhos, entrando na brincadeira da amada, mas logo caindo na risada, que acabou deixando-a sem ar por não ter conseguido recuperar a sua respiração e controle de seu coração acelerado. Entrelaçou os braços e pernas ao redor do corpo da mulher que tanto amava, juntando ambos os corpos soados e quentes, mas não se importava com aquilo, adorava sentir a sua amada daquela forma tão natural depois de terem tido o momento somente delas. Suas mãos subiam e desciam pelas costas desnudas da aniversariante, fazendo um carinho ao depositar beijos em sua cabeça e rosto, aconchegando-a em seus braços com a pouca força que restava em seu corpo.

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Aquele momento mesmo que torturante estava sendo deveras prazeroso e instigante para a mais nova, pois no fundo ela sabia que depois de tanta provocação e tortura, viria a melhor parte. Parte esta que vinha esperando por um dia inteiro e imaginava de todas as maneiras possíveis qual seria o desfecho que a sua pequena dança provocativa iria tomar. Inicialmente estava na esperança da mais velha tomar a iniciativa e tomar o controle de toda a situação e partiriam para desfrutar do corpo uma da outra logo de início, mas estava engada e agora até mesmo agradecia por isso. “ – O que você vai fazer? – ” perguntou com a voz baixinha e rouca pelo desejo que lhe consumia, afastando-se minimamente para que sentasse na cama ao lado dela com cuidado, soltando um resmungo baixinho pela sensibilidade que a região estava. Acompanhou a mão alheia abaixando a calcinha, deixando um suspiro sair arrastado de seus lábios com a visão maravilhosa bem em sua frente. Ela estava na posição perfeita para que pudesse se vingar da provocação e tapas que recebera em suas nádegas, mas sabia que seria uma tortura ainda maior não somente para a noiva como para si mesma que já não conseguia controlar-se mais.

“ – Não precisa pedir duas vezes. – ” respondeu com o tom manhoso e provocativo, engatinhando na cama até que pudesse se sentar no colo da mais velha, envolvendo-a em seus braços. Vê-la naquela posição e praticamente implorando por seus toques fora como uma recompensa por toda a tortura que passou instantes atrás, até mesmo ajudando a aumentar a inquietação no meio de suas pernas. Rapidamente levou os lábios aos dela, tomando-os com certa urgência e desejo, suspirando contra os carnudos alheios. Suas mãos percorriam o corpo alheio desnudo abaixo de si, acariciando cada pedaço que conseguia alcançar. Abandonou os lábios de Gain com uma mordida, antes de descer com os lábios por toda a região do pescoço e busto, fazendo então uma trilha de beijos e mordidas por todo o corpo, descendo aos poucos juntamente com seu corpo até se encaixar entre as pernas alheias. Continuava com seus carinhos acompanhados por beijos até chegar até onde tanto queria, levantando o olhar para ela, observando todos as suas reações. “ – Depois você vai ter que me compensar muito bem por isso, hein? Talvez uma puniçãozinha por ter sido malvada com você também. – ” disse por último, soltando uma breve risada e uma piscadela para a amada antes de continuar aproveitando o corpo da noiva da melhor forma possível.

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Adorava ver a outra sofrendo e aos poucos perdendo o controle, Gain não era muito de fazer esse tipo de coisa mas o dia pedia, depois do que sofrera com a dança da outra isso era o mínimo que ela merecia. — Por que não? Você merece, Go… — Respondeu com um sorriso divertido adorando a reação alheia enquanto tirava as algemas, jogando estas longe para que ficassem livres. Ao fim se sentou e deixou que a outra deitasse deixando os glúteos para cima, área da qual tanto gostava. Tinha plena ciência do fetiche alheio, e provocá-la era natural. Vendo o sorriso começou a distribuir os tapas na região apreciando a  reação alheia quando parrou. — Acho que vou parar por aqui…. A não ser que você queira bastante….. — Dizia baixinho, olhando a mulher de solsaio atrás de uma reação, sabia que parar agora era maior tortura que o que fazia antes. — Acho que vou dormir no sofá e te deixar aqui, já ffizemos demais. — Respondeu pensativa, distanciando a mão do corpo alheio, claramente provocando a outra com o que tinha de pior,, divertindo-se ainda.

Eram poucas as vezes em que alguma provocação entre as duas se tornava algo daquilo magnitude, sempre se resolviam antes de chegar a tal. Mas Goeun não poderia negar que era uma tortura prazerosa apesar de tanto sofrimento inicial. “ — Não... Eu não mereço isso, eu não te torturei tanto assim. — ” murmurava baixinho com o rosto contra as cobertas confortáveis da cama, com as mãos segurando nestes no momento que recebia os tapas em suas nádegas. Já estavam ganhando uma nova coloração e ardência, mas não era um incômodo para ela, talvez fosse na manhã seguinte quando tivesse dificuldades para se sentar. “ — Gain... — ” chamou baixinho pela noiva em um gemido fraco e arrastado, virando o rosto novamente na direção da mais velha, mantendo seu olhar fixo nela durante todo o resto daqueles instantes que deixara uma bela marca em sua bunda. “ — O que? Parar? Não! — ” protestou balançando a cabeça repetidas vezes em negação. Não havia tido todo aquele trabalho de preparar aquela surpresa para no final não conseguir ao menos satisfazer as suas vontades e desejos. “ — Eu quero muito, continua por favor, amor. — ” sussurrou baixinho com sua voz levemente rouca, agarrando as pernas da noiva para que ela não saísse dali. “ — Não faz uma coisa dessas comigo, eu só vou deixar você sair desse quarto depois de minhas pernas ficarem fracas e tremendo de tanto fuder. — ” praticamente implorara, sem nenhum pudor diante da situação que já se encontrava. Seus olhos entregavam o desespero da mais velha, depois de tanto provocação e aqueles tapas, já não estava fácil de conter-se.

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Agora Goeun já não sabia mais dizer se a sua ideia da dança e tamanha provocação para cima da noiva havia valido a pena. Como se já não bastasse o calor que inundou seu corpo durante os minutos enquanto dançava e via a amada se descontrolar na cama, agora estava sendo submetida a tal tortura. Estava pagando com seu próprio veneno e por mais que este fosse bom na medida correta, já não conseguia mais manter-se controlada diante do corpo alheio. “ – Você não deveria fazer isso comigo. – ” disse no meio de um gemido contra os lábios alheios, tentando sair das algemas e finalmente poder desfrutar do corpo da amada como queria desde o primeiro instante das provocações. Seus olhos esquadrinhavam todo o corpo alheio a sua frente, estando a tenta a qualquer mínima ação que esta fazia. Engoliu em seco quando ela ameaçou remover a peça íntima e mais uma vez se moveu na cama, mesmo sabendo que não conseguiria. Sequer dissera nada, apenas se esparramou pela cama até deitar-se sobre o colo da noiva seguindo o que ela havia tido. Não conseguiu controlar as reações corporais quando ela alertou sobre o que iria fazer, na mesma hora virou o rosto na direção dela, com um sorriso em seus lábios. Poderia parecer estranho, mas aquele era um dos poucos fetiches que a mais nova tinha e não conseguia enxergar aqueles tapas como uma punição. A região traseira ardia pelos tapas e um gemido baixinho deixou seus lábios, mas de protesto quando ela parou. “ – Eu te torturo e depois você faz o mesmo comigo pra nada? Você vai mesmo me deixar sofrendo desse jeito aqui embaixo? – ” choramingou ainda deitada de bunda para cima, resmungando em protesto.

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Não poderia negar que estava claramente adorando todas as reações da mais velha, a forma que ela se contorcia na cama louca para toca-la inflava o seu ego e sentia-se mais desejada. Apenas sentindo mais vontade de deixa-la naquela posição, até pois sabia muito bem como ela estaria quando estivesse livre daquela algema. Seus movimentos eram minimamente calculados, sabendo como e quando fazer algo para deixa-la indo a loucura.

Mas quando terminou com a sua pequena apresentação de tortura, fora pega de surpresa pelas mãos ágeis e firmes da amada que fizera a questão de inverter os papeis, deixando a Kang presa a cabeceira por meio das algemas. Bufou insatisfeita pela reviravolta que a sua provocação havia dado, mas não tardou para um suspiro pesado escapar de seus lábios quando teve a visão de Gain devolvendo a sua provocação bem em seu colo. “ – Aish... você é mesmo vingativa, hein. – ” resmungou baixinho, sem tirar os olhos do corpo perfeito de sua amada sobre si. Mordia os lábios sem o menor pudor, entrelaçando as pernas abaixo dela para tentar conter a inquietação e calor que partia do meio delas. Este que aumentou consideravelmente quando teve os lábios mordidos de tal maneira, deixando que um gemido arrastado saísse de seus lábios. “ – Não faz isso, eu não fui tão má assim... – ” choramingou baixinho, visivelmente alterada enquanto a outra desfilava e posava semi nua em sua mente. Sua mente fervilhava e seu corpo já reagia a isso, com as mãos formigando e as pernas que não paravam de se mexer. “ – Eu? Mas eu sou um anjo de pessoa. – ” fez-se de inocente, choramingando quando a mais velha tirou as algemas e pode relaxar um pouco, ainda que suas mãos implorassem para tocar a amada e ser tocada por ela. “ – O que vai acontecer comigo se eu te tocar? – ” levantou as mãos, aproximando-as dos seios expostos da mais velha, com seus olhos fixos neles.