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𝗀𝗂𝗏𝗂𝗇𝗀 𝗆𝖾 𝑐𝘩𝑖𝑙𝑙𝑠

@bxsh-schrv / bxsh-schrv.tumblr.com

𝗒𝗈𝗎𝗋 𝗋𝗈𝗒𝖺𝗅 𝗁𝗂𝗀𝗇𝗁𝗇𝖾𝗌𝗌 𝗉𝗋𝗂𝗇𝖼𝖾 𝗌𝖾𝖻𝖺𝗌𝗍𝗂𝖺𝗇 𝗀𝗋𝖺𝗇𝗍 𝗌𝖼𝗁𝗋𝖾𝖺𝗏𝖾 ╱ 𝗍𝗁𝖾 𝗁𝖾𝗂𝗋 𝗈𝖿 𝗍𝗁𝖾 𝗍𝗁𝗋𝗈𝗇𝖾 ╱ 𝖼𝖺𝗉𝗋𝗂𝖼𝗈𝗋𝗇, 𝗃𝖺𝗇𝗎𝖺𝗋𝗒 𝟣𝟪𝗍𝗁 ╱ 𝗍𝗁𝖾 𝗌𝖾𝗅𝖾𝖼𝗍𝗂𝗈𝗇 𝖻𝗈𝗒
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            Sebastian George Grant Schreave; Príncipe Herdeiro de Illéa; 18 de janeiro, 25 anos; Sebs, Bash, Baz, Sebby

+ educado, inteligente, leal e extrovertido;
- impulsivo, desorganizado, impaciente e vulgar;

*versão da ficha

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Ela riu, “se você não entendeu, creio que seria grego para mim.” Kimberly podia apemas dizer que gostava da ideia de uma dose única de vacina, independente do que fosse. Ela imaginava que Sebastian não faria a população tomar algo desnecessário. Ou talvez fosse algo diferente, apenas mais efetivo. De qualquer forma, ela confiava nas escolhas dele suficientemente, ao menos naquele âmbito. Ela poderia nunca ter pensado muito naquilo anteriomente ─ nunca ter pensado no lado político das coisas ─ mas aquilo parecia beneficiar as castas mais baixas. “Talvez os relatórios tenham que ser traduzidos para pessoas comuns… afinal, se você não entende, o que será da maior parte da população?” Não era muito um questionamento, apenas um pensamento que havia lhe escapado. Quanto mais tempo passava ali, mais notava que talvez sua falta de interesse fosse porque simplesmente não entendia. Ela tinha muito mais coisas para se preocupar no seu dia a dia do que tentar decifrar o que o governo falava. Para Kimmy, como seis,era importante saber o tratamento que Sebastian tinha com os funcionários do castelo, então foi um alívio saber que eram, de alguma forma, desprovidos de rigidez. Ela não esperava que fossem completamente informais, mas chances eram de que algumas daquelas pessoas viram Sebastian crescer, etntão eram quase uma família ─ na visão dela. “Eles realmente não gostam de serem perturbados,” ela concordou em um leve soriso, com as poucas broncas que havia levado antes de mostrar que poderia se virar numa cozinha. “Mmmmm, eu não posso sair contando tudo para você, não é mesmo?” Não apenas para manter algum mistério, mas Kimmy ainda queria se proteger. Ela não poderia se proteger de tudo, mas com outras selecionadas se aproximando dele, ela estava confusa com o quanto podia se doar. Kimmy definitivamente não queria ser a pessoa que manteria sem coração trancado com medo de se machucar, mas ela também não queria entregar tudo de cara, sem nem saber onde se encontrava. Achar o equilíbrio era o mais difícil. Ela sentiu as bochechas corarem, sem ter tido a inteção de uma confissão. Ela gostava de passar o tempo com ele, e não deveria se preocupar com isso, certo? “Porém…?” Perguntou, querendo saber o resto da frase. “Por mais que eu goste de levar os créditos, Sebastian, não é nada demais…” ela deu de ombros. Para Kimmy, aquilo era o mínimo que podia fazer. Não era como se tivesse feito nada demais ─ não tinha perseguido estrelas. Ela sempre tinha mantido uma distância segura de Sebastian, deixando que ele desse sempre abertura primeiro ─ principalmente após o desentendimento inicial. Talvez ali, Kimmy havia notado que ele tinha um limite diferente o qual ela tinha que respeitar. Porém, ela sentiu-se forçando um pouco o limite auto-imposto ─ Kimmy deslizou seu braço sob o dele, até entrelaça-lo a sua cintura num semi-abraço. Ela teve que olhar para cima antes de falar, “mas eu cozinharia todos os pratos se fosse ajudar a ver esse mesmo sorriso── só levaria alguns anos,” ela brincou, antes de se afastar dele e sentar. As entradas já estavam servidas debaixos do prato. Talvez ela tivesse ido um pouco além com a mistura do refinado com o comum ─ tinha feito uma opção de canapé de salmão seguido de um caldo de legumes (ao menos tinha conseguido maneirar nas porções). “Ei── eu tenho que usar os meus pontos fortes,” ela disse com uma risada. “Brincadeiras a parte, Bash,  eu… não sei se seria justo eu falar mais alguma coisa,” ela mordeu o lábio inferior, confuse. Por um lado, que ele escolhesse com o coração seria o desejo dela ─ quer fosse ela ou não. Mas falar aquilo… Ela não sabia se Sebastian se importaria. “Bom, maldade seria você deixar de comer a sobremesa,” ela decidiu não falar nada.
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Ele abriu a boca para se explicar e então acabou rindo e então levou o indicador até a ponta do nariz dela. "Tenho quase absoluta certeza que seria tão determinada que poderia aprender grego ou a língua da qual falei em uma semana." Ela um elogio e, como vindo dele, nem sempre um bom elogio ou uma forma bastante compreensível de se fazer um complemento. Mas ele queria dizer que, pela forma como conhecia Kimberly, seu jeito astuto e determinado, ela poderia fazer o que bem quisesse e seria ótima nisso. "Mas compreendo. O que quis falar foi... bem, uma aliança foi formada para uma pesquisa na área da saúde infantil e isso nos trouxe um progresso em tanto essa semana." Sua mão escorrega para fazer um suave afago nas bochechas macias de Kimmy antes de recolher a mão de volta e suspirar perante a colocação seguinte dela. "É, não está errada. Mas eram arquivos medicinais então compreendo o fato de estarem em outra língua para mim, com os nomes dos insumos que foram consumidos para realização e introduzidos nessa última fase. Porém, pretendo que haja um plano mais simplificado para ser repassado para a população. Pessoas comuns são o que nos movem." Não queria que desconfiassem ou que não compreendesse. Educação de qualidade para maior parte da população, preferencialmente para toda ela, estava na lista de pontos dele mas ainda assim termos técnicos iam além de educação básica, nem mesmo ele compreendia. Sua infinita lista de melhorias nunca pararia de crescer, mas sempre teria como principais fatores a saúde e educação. “De fato não gostam, mas tenho um crédito por lá eu acho. Anos morando aqui e algo assim.” Brincou com uma risada suave e um dar de ombros. Como sempre, estar na companhia da Rogers trazia uma certa calma a ele. Algo até mesmo além daquilo, era como se a presença da outra lhe reconfortasse de alguma forma não compreendida pelo príncipe. As conversas poderiam ser sobre assuntos profundos ou leves e mesmo assim seriam conversas boas. “É... você tem um ponto.” E então ele quase hesitou antes se completar a frase deixada no ar da outra vez. “Porém... apreciaria não precisar desvenda-las. Ainda que eu saiba que não posso pedir muito, sei que sou terrível em demonstrar meus sentimentos.” Seu suspiro quase saiu tristinho, não era uma incapacidade mas sim uma dificuldade dele. Mas parecia inútil tentar ter qualquer pensamento que não alegre enquanto a outra lhe dirigia tais palavras. “Posso, talvez, fazer isso dessa sua afirmação no futuro, então esteja preparada. Mas de fato não posso dizer que não me contenta muito saber que preparou algo para nós. Independente do que for, o importante é o gesto e... bem, e o carinho que teve ao pensar nisso tudo.” Ele não resistiu ao passar os dedos suavemente pelos fios sedosos dela, tomando cuidado para não despenteá-la mas com a pretensão de um carinho. Não era tão bom nos pequenos gestos, mas ainda assim tinha os seus momentos impulsivos em fazê-los. “Acho que seria, sim, justo! Por favor, não guarde suas palavras comigo. Sabe que, se deseja me dizer algo, pode sempre ser sincera consigo mesma e seguir sua intuição.” Colocou enquanto se colocava em seu assento, dando a ela um olhar do qual ele imaginava que transmitia o que sentia ao dizer aquilo. Kimberly estava segura ao seu lado para falar o que desejasse, se realmente desejasse dizer algo. “Sobremesa é algo a parte. Como um complemento essencial a qualquer refeição. Estou ansioso para saber o que preparou para hoje!
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    um pouco sem jeito pela reação espontânea, Eve esboçou um sorriso mais contido, dando  uma leve tremidinha de felicidade. seu corpo reagia de formas estranhas quando estava animada com algo, que podia sentir um frio na barriga e as mãos suarem. ergueu um pouco a cabeça, para ver a sua frente.   ❛   —   não é como se você não estivesse acostumado com eles.   ❜   brincou, dando uma rápida olhada ao rapaz ao seu lado. cada metro mais perto, mais balançava a perna.   ❛   —   olha, isso não é nem de perto onde cheguei, mas tá sendo melhor do que poderia imaginar. sério, eu não tenho palavras pra te agradecer pela surpresa.      confessou, enquanto passavam pela entrada e a morena pode ver pela visão periférica a chegada. não conseguia parar de olhar animada para Sebastian e imaginar o quanto poderiam aproveitar o dia ali.   ❛   —   eu adoraria! tudo o que planejou para hoje, eu adoraria fazer. me mostre Angeles pela sua vista, que eu tenho certeza que será tão boa quanto.   ❜
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"É bastante diferente quando vem de você, Eve.” Sua voz saiu quase como um sussurro, uma confissão rápida que mal notou que fez em voz alta mas pouco se arrependia de ter feito. Nada era comparado com o sorriso doce e olhos brilhantes dela. “Já ganhei minha recompensa pela sua reação a surpresa. Acho que posso começar a querer fazer isso mais vezes.” Sebastian piscou para ela antes que sentisse o carro parando com a chegada deles. “Vou precisar aumentar a lista de coisas para hoje depois dessa proposta, existem infinitos lugares que adoraria te mostrar.” E então, quando a porta ao seu lado se abriu, ele se colocou a sair e estender a ela sua mão para ajuda. “Mas posso começar sobre meus poucos conhecimentos a respeito de armas, aviões e mapas de guerra. Sabia que é aqui que ficam guardados os artigos restantes da Terceira e Quarta Guerra Mundial? Inclusive fotos. Sabia que a Rainha Bethany lutou ao lado do irmão e do Rei Gregory? Na época eles nem mesmo estavam juntos ainda.” 
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* ❀ • — A risada suave denunciava o divertimento ante a afirmação alheia, o olhar buscando o dele de maneira instintiva, em seu íntimo ainda temendo a possibilidade de Sebastian não estar assim tão tranquilo quanto alegava. “Qualquer dia desses eu pedirei uma cópia emprestada. Não para mim, claro! Para meus irmãos. Eles estão precisando relembrar algumas boas maneiras.” O gracejo veio acompanhado do franzir do nariz. Não era como se lhes faltasse educação – longe disso – mas Lily não poderia perder a oportunidade de uma brincadeira como aquela, mesmo que eles sequer estivessem presentes. Era com essa naturalidade que falava dos familiares, afinal. Como se estivessem no castelo consigo. “Considerando a improbabilidade de existir algo que a Julieta faça que não seja delicioso, não há motivos para que se preocupe. Mas devo admitir que muitas das sobremesas eu ainda não conheço. Será divertido experimentá-las com vossa alteza.” O sorriso genuíno resplandecia com a mesma intensidade impressa nas íris avelãs. Ao final, o mordiscar do lábio inferior continha um misto de constrangimento e diversão, a típica expressão que precederia uma enxurrada de desculpas. “Queira me perdoar, não tive a intenção de ofendê-lo. Visava apenas arrancar um sorriso. Mas vossa alteza está ótima! Saudável! Não há qualquer motivo para que se preocupe, ainda que de fato eu esteja acostumada a permanecer várias horas no sol e o inverno em minha província é mais brando do que o daqui e… Desculpe, eu estou tagarelando de novo.” Ela pendeu a cabeça ligeiramente, a boca curvada em um meio sorriso. “Nesse caso, vossa alteza deveria considerar um novo escritório! Quero dizer, não que eu esteja implicando que o local atual seja pouco apropriado, mas… Parece um pouco frio. E triste. A falta de incidência de raios solares, digo. Não?” Outra vez Lillian via-se falando mais do que deveria, algo que ela simplesmente não parecia capaz de evitar. No fundo, sabia que deveria tentar conter-se se desejava permanecer na competição um pouco mais, porém, o impulso era mais forte do que a morena. “Parece-me encantador! Se não se incomodar, eu adoraria ficar na grama fofa. Era algo que eu fazia com certa frequência em minha província. E a sensação de caminhar descalça pelo campo… É uma de minhas favoritas.” A alegria presente em seu tom, no entanto, atenuou-se ao ouvir sua colocação. “Conversar comigo?” O semblante franzido, inicialmente, denotava confusão, apenas para dar espaço a um vinco que expressava seu receio. Seria aquele o início do diálogo que findaria com sua eliminação? A Cantrell presumia que sim. Afinal, era apenas uma questão de tempo para que o príncipe percebesse como ela não era uma candidata adequada ao posto. As mãos buscaram ocupar-se com qualquer coisa – naquele caso, o belo tecido de seu vestido – para evitar transparecer mais de sua ansiedade. Sem muito sucesso, é evidente. “Eu… Imagino saber sobre o que deseja falar. E gostaria apenas de dizer que foi uma enorme honra ter sido escolhida para passar esse tempo na vossa companhia. Sem mencionar a ajuda aos meus familiares… Foi essencial. E… Se não for requisitar muito… Eu adoraria permanecer apenas alguns minutos a mais. Para que possamos ter o picnic. Se ainda desejar, é evidente.”

Não que ele não quisesse ser gentil ou algo do tipo, mas tentava manter uma postura séria frente a conversa que desejava ter com a selecionada em questão. Entretanto, pareceu involuntário que uma risada baixa lhe escapasse a respeito do tal empréstimo. "Acredita que são grosseirões? Eu considero que a vida talvez possa ter exigido deles menos gentileza do que a mim, talvez criar essa casca grossa foi algo necessário para seus irmãos, não os julgue." Não conhecia os rapazes em questão, porém parecia injusto da parte dele, que nunca precisou fazer qualquer trabalho pesado e braçal, comparar-se com aqueles dos quais a vida tinha pedido algo além de pompa e luxo. Não eram trabalhos fáceis, nenhum dos dois, mas cada um exigia algo diferente das pessoas. "Está mais do que certa. Tudo o que sai daquelas mãos de fada é perfeito, e parece divertido toda essa prova de sobremesas." Seu gosto por doces era incomparável, ainda que acabasse fazendo com que ele sempre acabasse passando mais tempo do que o normal treinando para eliminar qualquer gordura. Era vaidoso e aproveitava-se disso para fazer bom uso da endorfina que adentrava suas veias todas às vezes que pegava pesado nos treinos para o corpo. Era uma boa desculpa, mas além disso tudo, era uma distração igualmente boa. "Não me ofendeu, fique tranquila, só me preocupei de que talvez estivesse passando alguma imagem ruim." Ou uma imagem de um fraco. Parecer saudável sempre era uma coisa importante quando se estava a frente de um país. "Bem..." Ele começou quase sem jeito. "Irei mudar para o escritório do rei assim que a coroação acontecer, até lá estou no meu escritório, do herdeiro. No do rei... bem, digamos que ele é bem mais bonito e claro." Não era muito confortável conversar sobre o fato de que em breve passaria a ocupar o escritório do pai não era muito reconfortante, ainda que ele precisasse se adaptar com a ideia. Sempre soube que um dia lá seria o seu lugar, que um dia passaria aquele cargo. "Não me importo de forma alguma. A grama aqui é fofa até mesmo no inverno, tenho vontade de perguntar os segredos dos jardineiros às vezes." Mas não se intrometia nos trabalhos alheios. "Sim." Ele afirmou calmamente, sem querer dar qualquer alarme enquanto ele se posicionavam no local do qual ele citara. Entretanto, viu-se frente a afobação da senhorita ao seu lado e seus olhos se alargaram em choque, ou surpresa pelas palavras alheias. "Senhorita..." Tentou dizer em meio a fala dela, falhando em conseguir espaço. Quando a mesma finalmente findou suas palavras ele respirou fundo. "Lillian, eu não... não é bem isso que desejo conversar. E além disso, acreditei que já achasse que sou esse monstro e me aproveitaria de um momento tão bom quanto nosso passeio para simplesmente lhe dispensar e nem mesmo lhe dar a oportunidade de aproveitar a tarde. Não faria algo assim, ainda mais quando foi você quem planejou nosso passeio. O que vou, ou o que quero, conversar pode não ser tão agradável, ou pelo menos para mim não foi agradável ver a senhorita completamente entregue ao momento com o príncipe da Irlanda do Norte, mas não é tão ruim quanto uma eliminação." Talvez, ou provavelmente, fosse a companhia dela que lhe fez tagarelar tanto. Por esse motivo, ele fez uma careta desgostosa enquanto deixava a cesta no local onde deveriam se sentar. "Me perdoe, não quis ser rude, mas bem, é sobre isso que desejo conversar."

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“Perfeito!” A confirmação alheia tanto tranquilizou quanto iluminou as feições de Teagan que com um pequeno e baixo suspiro, ampliou o sorriso no instante em que enlaçou o braço ao do príncipe. Por mais que Schreave mantivesse o semblante neutro na maioria das interações, pouco a pouco, a selecionada começava a ler suas intenções mais facilmente e automaticamente as sobrancelhas dela apresentaram uma leve tensão ao se questionar o que poderia estar passando na mente do príncipe naquele instante. A ideia não tardou a aparecer, arrancando uma risada de Morris que afagou o braço masculino e se inclinou levemente para falar com mais privacidade. “Está bem, me parece uma excelente ideia. No entanto, devo admitir que passar algumas horas perdida com você me é bastante agradável e talvez eu não queira encontrar a saída tão fácil assim”
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Usa golpes arriscados, senhorita Morris.” Ele não conseguiu evitar de brincar com o tom de voz mais baixo, enquanto caminhavam lentamente em direção as portas que os levariam até a saída e, então, até o labirinto do qual falavam. “Parece estar querendo me roubar desse mundo real caótico do qual estamos.” Sussurrou provocando-a, antes de rir baixo com sua própria fala. Os passos deles eram acompanhados pelos de três guardas dispersados em suas costas. Sabia que, uma vez dentro do labirinto, teriam a privacidade. O mesmo eram cercado de guardas sempre, impossível que pudessem sofrer algo ou encontrar alguma surpresa por lá. “Começando a ficar entediada por aqui?” Comentou enquanto saiam para o ar gélido do fim de fevereiro. “Ou tentando matar o tempo das aulas? Espero que não seja do tipo aluna levada, seria uma péssima coisa a se acrescentar em seu currículo, professora Morris.
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Tomar a iniciativa de chamá-lo dessa vez se resumia bastante à  como ela viu relacionamentos,  baseado no dos seus pais e, consequentemente, como ela queria ter um relacionamento. Uma coisa que nunca faltou na casa dos Rogers foi amor, em todas as direções, e ela cresceu vendo seus pais apaixonados em cada detalhe. E era nisso que ela se apoiava. “Algo interessante?” Ela perguntou desprentensiosamente, esperando que se ele quisesse falar sobre algo, ele lhe diria. Kimberly acreditava que estavam fazendo progresso em dividir as coisas, mas não esperava que Sebastian fosse falar tudo com ela, principalmente se fosse coisas do governo. Ela teria que confiar que se fosse relevante ou necessário, ele falaria para ela. Podia ser um pouco frustrante ─ não porque não confiava nele, mas dava muita margem para ela se duvidar, quando não sabia. “Eu acho que você pode perguntar para os seus cozinheiros,” ela brincou, antes de responder, “aulas, na maioria do tempo, então passei o resto do dia na cozinhar, o que foi divertido,” depois do medo inicial de quebrar algo na cozinha super equipada do palácio, ela se divertia com as novas possibilidades. A melhor parte de preparar qualquer tipo de surpresa para alguém era assistir a reação da pessoa, e Sebastian parecia animado, o que a deixava empolgada. “Não é trabalho nenhum preparar algo especial para quem eu gosto,” disse, parando em frente à ele e segurando suas mãos. Não foi uma forma aberta de dizer, mas tinha dito que gostava dele. Ela gostava de passar o tempo com ele e dele como pessoa, e não deveria ser uma surpresa então que pudesse fazer algo assim como ele tinha feito com a chuva de estrelas, “além disso, posso aumentar minhas chances de ganhá-lo pelo estômago, não?” Ela brincou, dando alguns passos para trás de costas, cautelosamente, para irem à mesa. “E, na verdade, eu só queria passar mais tempo com você. O mais dificil foi realmente descobrir o que você gosta de comer sem que você descobrisse.”
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Ele deu de ombros e sem perceber torceu o nariz. Interessante? Provavelmente não. Pelo menos ele dificilmente considerava seu trabalho interessante no dia a dia. Claro, haviam coisas grandiosas que o faziam sempre sorrir mais largo, ficar bem mais contente pelas realizações. Mas no dia a dia? Monotonia costumava ser o que mais frequente em sua mesa. Ao contrário, porém, do seu pensamento inicial, resolveu não cortar a conversa e compartilhar o que poderia com a outra. "Não sei se é muito interessante." Ele começou com um riso. "Teve um acordo de produção e importação da Itália. Mas, se quer algo realmente interessante, estamos fechando a segunda etapa de uma parceria com a Inglaterra e o Brasil para uma pesquisa de uma vacina de dose única para os recém nascidos. Eu não entendi metade das palavras escritas sobre os relatórios mas parece promissor." Não tinha nenhum formação na área da saúde, mas seu pai não havia hesitado em participar da união pela pesquisa. Seria um bom implemento a saúde publica de maior alcance que ele desejava. "Eles são mesmo ótimas companhias ainda que sempre passem metade do tempo brigando por eu roubar comida antes da hora." Poderia soar estranho, mas ele sabia que Kimmy lhe conhecia o suficiente para não pensar que a situação era tão incomum. Sebastian era aberto, com os funcionários ainda mais, e isso dava liberdade deles o tratarem como uma pessoa comum acima de tudo, sem temerem seu comportamento. "Suas confissões sempre vem escondidas nos meios das palavras, bom que gosto de desvendá-las. Porém..." Começou, segurando as mãos delas nas suas, com um sorriso espontâneo nos lábios e enquanto tomava cuidado para não caísse para trás. "Obrigado, de verdade. Isso significa muito para mim, passar um tempo com você, todo seu cuidado em preparar essa noite. Sou agradado com muitas coisas, honestamente o pessoal da cozinha deve ter te dito que eu como de tudo. Tudo bem que um leque muito grande de opções também não ajuda, mas saiba que estarei mais que satisfeito com o que tiver preparado só pelo fato de ter preparado você mesma." Ele soltou a mão dela para ir até a cadeira e puxá-la para a outra. "Me ganhar pelo estômago, isso parece até mesmo maldade da sua parte."
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* ❀ • — As íris avelãs reluziram com a preocupação que a preenchia, estas fixas no semblante do rapaz ao buscar interpretar os sinais ali impressos. Uma tarefa bastante difícil, diga-se de passagem. Não apenas por não conhecê-lo assim tão bem, como pela imaginação fértil que conduzia-lhe a cenários dos mais variados – todos eles com um ponto em comum: a aflição do príncipe. Em meio a tantas informações, como poderia ele estar tão calmo? Lillian não achava ser possível. Mas isso porque ela própria seria incapaz de um feito como aquele. Ao final, um assentir curto era a confirmação de que deixaria o assunto de lado. “Eu diria que ela não está pesada, mas presumo que ainda assim insistirá para carregá-la, não?” O gracejo veio acompanhado de um ligeiro sorriso, estendendo-lhe a cesta tal qual havia sido requisitado. “Espero que não se incomode que eu tenha tomado a liberdade de perguntar a alguns dos cozinheiros quais eram seus doces favoritos. E Julieta, em especial, foi de grande ajuda!” A empolgação que lhe era característica voltava a tomar-lhe a voz. “E está um dia lindíssimo, então será bom pegar um pouco de sol. Inclusive, ouso dizer que vossa alteza está um pouco pálido. Deveria sair com mais frequência.” Era provável que estivesse tomando certa liberdade ao fazer um comentário como aquele, no entanto, o divertimento explícito em sua voz deixava claro o único propósito por trás de suas palavras: arrancar-lhe um sorriso. A Cantrell sabia o quanto estes eram essenciais em momentos de angústia. “Inclusive, devo dizer que não mentalizei um ponto exato onde pudéssemos fazer o picnic. Imaginei que como a vossa alteza conhece melhor os terrenos, teria uma sugestão melhor de em que parte do jardim poderíamos nos acomodar.” Ela esboçou um sorriso.

Ao menos ela ainda sabia que ele era um cavalheiro nato. Quantos momentos desejou falar com a mulher em questão e justo naquele, quando sua vida tinha voltado a ficar de cabeça para baixo, ela se apresentava ali com um sorriso doce nos lábios. Tudo sobre Lillian era doce, justamente por isso ele não compreendia o que havia acontecido para que a proximidade com o príncipe da Irlanda do Norte tivesse acontecido. Ela nem mesmo parecia do tipo que desejava lhe magoar. “De fato, eu insistiria. Acho que faz parte do meu não tão longo dicionário do cavalheiro formado.” Ele também tentou brincar, ainda que percebesse que o seu gracejo soou bem mais travado que o dela. Tomou a cesta em uma das mãos antes que oferecesse o braço contrário a ela. O escritório foi fechado atrás dele, e todos os problemas burocráticos deixados de lado. “Na verdade, fico até feliz que tenha tido a gentileza em fazê-lo. Espero que tenhamos gostos parecidos, odiaria saber que forçou a comer algum dos meus doces favoritos mesmo sem gostar.” E ele já havia dito que preferia a honestidade acima de tudo. Odiava bajulações e nunca as esperou das selecionadas. “Um pouco pálido? Deve ser o inverno, mas hoje está mesmo um belo dia com sol.” Não conseguiu desfazer com rapidez a estranheza em suas feições pelo comentário tão honesto vindo dela, ainda que não parecesse querer ofender, somente como uma brincadeira. Tardiamente, ele sorriu. “Tenho ficado meio trancado no escritório nos últimos dias. Não tem a melhor incidência de raios solares.” Explicou um pouco cético. Os problemas lhe vieram como bomba nos últimos dias para ele. “Atrás do labirinto, onde ficam as roseiras, há um ótimo lugar lá. Com bancos que acredito estarem secos mas também com uma ampla área de grama fofa para estendermos a toalha. O que acha?” E então, ele precisou ir hesitante ao ponto que desejava. “Fico feliz que tenha me procurado. Há dias venho... desejado conversar com a senhorita.”

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“Apenas justo que eu faça a surpresa dessa vez, não?” Perguntou em tom assertivo. Era uma afirmação e não uma pergunta na verdade. Ela não era muito boa sendo assertiva, sempre insegura demais para se posicionar, mas tinha impressão que se não começasse a formar opiniões mais fortes, sua vida iria sair do seu controle. E uma coisa que ela não gostaria era de deixar que a relação que eles podiam estar construindo fosse desbalanceada. O fato dele ser o príncipe, ou futuro rei, por si só já deixava as coisas diferentes. Como pediam remediar aquilo? Kimmy estava tentando de todas as formas se aproximar mais da pessoa que ele era, não do príncipe, mas ainda era uma tarefa difícil. Ela estava apenas se apoiando no fato de que ele tinha falado, ao menos, que gostava da companhia dela. “Como foi seu dia?” Perguntou, enquanto atravessava os lances de escada em direção ao térreo. “Você confia em mim? ──na verdade, nem responda, apenas feche os olhos,” ela disse, parando na frente dele enquanto esperava que ele o fizesse para começar a guiá-lo para o salão. “Você já deve conhecer os caminhos do palácio com os olhos fechados,” foi falando, enquanto atravessava os corredores, esperando não esbarrar com nenhuma das outras selecionadas no caminho. Por mais que soubessem que o príncipe estaria com uma delas, em algum momento, não acreditava que seria uma boa sensação (ou talvez estivesse falando por ela mesma). Ela tomava cuidado enquanto guiava-o, até parar na frente da porta, “pode abrir── tcha-ram,” fez um gesto com as mãos para mostrar uma única mesa arrumada para dois, “e, bem, se ainda não ficou óbvio, você está vendo minha segunda habilidade… Ou provando.”
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Ele fingiu pensar por um momento, até mesmo levando a mão ao queixo para completar sua atuação, nem mesmo era bom em fingir atuar, antes de sorrir largo para ela.  “Me parece bem justo isso.” Querendo ou não havia sido ele quem acabara por convocá-la todas as demais vezes. No primeiro encontro, quando viram um filme no cinema do palácio. Na festa do ano novo havia sido Kimberly quem o convocara, e ele ainda guardava a carta daquele momento muito bem guardada em uma caixa de lembranças, esperando o momento certo para ler ela. E então houve seu convite para a noite de chuva de estrelas cadentes. Foi uma situação mais do que agradável. Era interessante saber que ela parecia ter o intuito de retribuir as surpresas. “Cansativo, cheio, mas pelo menos alguns assuntos pendentes foram resolvidos e prefiro me ater as coisas boas. E o seu dia?” Era uma resposta vaga mas não sabia se desejava compartilhar com ela a respeito do tratado sobre cultivo do trigo com a Itália. Era entediante para ele já. “Acho que precisarei confiar ainda mais.” Respondeu cerrando os olhos e segurando a mão dela como se precisasse de outro apoio. Sabia onde iam, ou pelo menos confiava em sua mente que conhecia bem sua própria casa. Seus olhos não demoraram a se ajustar a luz e um sorriso imediatamente pairou em seus lábios, surpreso e animado. “Isso é incrível! Muito atencioso da sua parte preparar tudo isso para nós e não posso dizer que não estou ansioso para provar essa habilidade.” Brincou com ela enquanto adentravam o lugar. “Você quem preparou tudo isso? Deve ter tido um bom trabalho.”
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Uma inquietação na boca do estômago. A primeira vez em que leu sobre tal reação em um livro, imaginou não passar de um exagero, uma mera forma literária para transformar uma emoção simples em algo fantasioso e, por consequência, mais atrativos aos leitores. No entanto, tinha presenciado algo semelhante ao ouvir o próprio sobrenome no cumprimento formal. Em resposta, os cantos dos lábios se curvaram em um sorriso, mas foram os olhos que demonstraram mais intensamente sua felicidade em vê-lo. Agradeceu mentalmente a dispensa dos guardas e cogitou fazer o mesmo com a dama de companhia, porém não foi capaz de organizar apropriadamente os pensamentos. “Certamente, alteza.” Teagan não duvidava das palavras alheias, sabia que o príncipe iria manter tudo em ordem, mesmo com toda a dor pela qual ele tivesse de passar. Tinha vontade de ajudá-lo e não sabia como, por isso não insistiu no assunto. Ao contrário, se distraiu com a forma que ele falava do labirinto, aumentando a vontade de conhecê-lo: se não era tão difícil encontrar a saída, ela com certeza poderia arriscar. “Nesse caso, me concederia a honra de sua presença nessa aventura, príncipe?”
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Era mesmo um tema e uma curiosidade de muitos dos visitantes por ali. Ele compreendia, óbvio. Tinha passado a vida inteira andando de um lado para o outro no labirinto e ainda assim o mesmo lhe trazia boas memórias ainda nos dias atuais. Era um lugar intrigante, enorme e misterioso. O meio consistia em uma fonte com estátua e uma história triste da mitologia grega. Ele mesmo tinha contado tal história há não muito tempo para outra selecionada. Adorava aquela história, adorava ir ao labirinto. Naquele momento, inclusive, pareceu uma distração perfeita. Por isso ele não tardou a sorrir e responder. “Com toda a certeza, seria uma honra para mim lhe acompanhar nessa aventura.” Mas então uma ideia travessa lhe veio em mente enquanto oferecia o próprio braço para que a outra tomasse e eles se direcionasse ao labirinto. “Porém com uma condição. A senhorita quem irá nos guiar. O máximo que posso fazer é acabar achando uma saída caso fiquemos perdidos até a hora do jantar.” Que seria servido dali duas ou três horas, apesar que nunca se sabia o tempo que se ficaria perdido lá dentro. Não eram caminhos fáceis.
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     o sorriso de animação a entregava melhor que tudo naquele dia. pela primeira vez, desde que pisara em Angeles, estava saindo efetivamente do castelo e de seus muros. Everdeen parecia uma criança enquanto observava tudo que podia, atentamente, para contar a dama mais tarde. a voz de Sebastian a trouxe de volta a realidade, não escondendo o sorriso dele.   ❛   —   do que você está falando?   ❜   questionou animada. ela claramente estava em êxtase pela saída que demorou a processar o que o rapaz estava dizendo. até sua ficha cair e ela prontamente envolver o pescoço do rapaz em um abraço, meio desajeitado por conta de animação.   ❛   —   você não fez isso! eu não acredito, Sebastian! eu tô..      disse se afastando dele. antes que pudesse voltar, avistou ao longe a base, olhando de volta ao rapaz com os olhos brilhando.   ❛   —   você é inacreditável!   ❜
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Era delicioso observar o rosto dela, tão contente, tão curioso. O cativava, e além disso, ela prazeroso poder finalmente estar ao lado de alguém que não tinha até o momento lhe dirigido alguma palavra sobre o acidente, sobre os pais,  sobre qualquer coisa que ele não queria falar, ainda que soubesse que no fim daquele passeio seria importunado pela realidade. Mal teve tempo de se expressar antes que seu braço contornasse o corpo dela de forma desjeitosa e ele sorriso tão largo que lhe doesse as bochechas. “É, acho que fiz.” Brincou com um dar de ombros, apreciando o brilho dela pela felicidade que ele despertara. Era um bom sentimento. “Já que está dizendo, acho que posso começar a me habituar com seus elogios.” Comentou quando o carro ia se aproximando dos portões da base. “Depois do que me contou, me peguei pensando até que ponto tinha se aproximado de realizar o seu sonho e...” Ele observou a entrada deles pelo lugar um tanto conhecido pelo herdeiro antes de voltar a focar no rosto dela, a espera de suas emoções. “Bem, e pensei que talvez pudesse gostar de ver um pouco sobre como as coisas funcionam por aqui. Um tour privilegiado. Além disso, posso te mostrar a cidade depois e talvez tentar te convencer que Angeles pode ser um ótimo lugar para morar.
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Da grande janela onde estava, podia claramente contemplar os jardins ao lado de fora e uma parte de onde se iniciava o famoso labirinto de quase quinze metros quadrados construído no governo de Porter Schreave. Estava no castelo há algum tempo agora e sequer tinha se arriscado a visitar aquele lugar, nem mesmo a sua entrada. “Já esteve, no labirinto antes senhorita…” Começou a se dirigir a dama de companhia até ouvir passos se aproximando. Prontamente endireitou a coluna e se virou na direção da movimentação, surpreendendo-se ao encontrar @bxsh-schrv​. “Alteza.” Cumprimentou formalmente, fazendo uma mesura ao segurar a barra do vestido, o coração prestes a escapar pela boca devido a surpresa. “Boa tarde, senhores.” Outra mesura com a cabeça desta vez aos guardas que o acompanhavam e então abaixou a voz para somente o príncipe ouvir. “Sinto muito por tudo o que aconteceu.” Começou e, se pudesse abraçá-lo ali mesmo certamente o faria para oferecer suporte. “Se houver algo que eu possa fazer…” E então, sabendo como o clima devia estar bastante tenso devido as últimas notícias, mudou o assunto para algo mais simples. “Acabo de perguntar à senhorita Nadya se ela já visitou o labirinto antes. Dizem que é melhor realizar tal feito na companhia de alguém que o conheça muito bem para não se perder. É mesmo tão difícil de encontrar a saída assim?” 
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Ele não estava em busca de ninguém em especial, na verdade talvez estivesse em busca de uma caminhada pelo Palácio para esvaziar a cabeça. Com a ida das selecionadas pouco a pouco, sua agenda ficava mais vaga e ainda que isso fosse positivo e ele pudesse se encontrar mais vezes com aquelas que ficavam, ele apreciava também o pequeno momento que podia simplesmente ficar em paz consigo mesmo. Apreciava poder ter momentos sozinho sem que se sentisse culpado e após alguns minutos naquele estado, saiu do escritório para uma caminhada sem rumo até que seus olhos captassem Teagan e a sua dama de companhia próximas a uma das janelas. Não tardou a direcionar seus passos naquela direção. sorrindo e dando um maneio com a cabeça pelo comprimento antes que seu sorriso morno se tornasse em uma expressão neutra. Ali estava, o sentimento de pena que ele não queria receber de nenhuma delas, mas involuntariamente vinha recebendo de todos nos últimos dias. “Senhorita Morris, boa tarde.” Disse antes de dispensar os dois guardas que lhe acompanhavam muito de perto. “Tudo sob controle, não perturbe sua cabeça com isso. Logo tudo estará novamente em ordem no país.” Assegurou a ela, não querendo que nenhum dúvida sobre sua própria segurança fosse pauta para Teagan. Ela estava segura ali mais do que em qualquer lugar. “De fato, recomendei que não deixassem que nenhum visitante fosse até lá sem a companhia de algum funcionário de longa data do Palácio. Não é o maior labirinto de todos, mas é fácil se perder por entre as curvas e no fim conseguir encontrar uma saída. Mas não consideraria tão complicado assim.
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w/ @bxsh-schrv
Foram inúmeros horas pensando em como organizar uma coisa que ela achava que deveria ser simples: um jantar. Qual cardápio, quando poderia utilizar a cozinha, quais ingredientes teria ou não a sua disposição… Cada uma dessas coisas exigiu preparação e lábia para convencer os funcionários que sabia o que estava fazendo. Ainda assim, ela assistiu o olhar vigilantes (e talvez curiosos) dos cozinheiros. Escolher o lugar onde servir também foi uma tarefa hercúlea: o salão das Íris era simplesmente grande demais para que pudessem ter um jantar intimista, não tinha acesso ao salão dos Cravos, reservado à família, e o dos Girassóis era para eventos. Todos pareciam simplesmente errados. Ela pensou sobre o jardim de inverno, por diversas razões que ele haviam mencionado em suas conversas, mas não sabia se tinha autorização e nem poderia perguntar para ele, já que estava tentando fazer segredo. Por fim, a sala menor adjunta ao salão das Tulipas parecia ser o melhor lugar.
Diferentemente da última vez em que havia vestido roupas mais casuais, dessa vez, Kimmy escolheu um vestido mais ajeitado para a ocasião. Ela havia enviado um bilhete mais cedo a ele para que encontrasse-a na escada do segundo andar a assim poderiam ir juntos, e ela desceu mais cedo do que espera, aguardando-o encostada no corrimão. “Boa noite, Alteza,” cumprimentou, assim que ele apareceu. Ao menos com ela, Sebastian parecia preferir que as informalidades ficassem quando estavam em privacidade, e mesmo que fosse apenas os guarda, ela estava se acostumando com aquela forma. “Fico contente que tenha aceitado meu convite. Dessa vez, eu quem preparei uma pequena surpresa para você. Pronto?” Ela perguntou, notando que ela havia usado palavras muito similares as que ele tinha usado.
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O convite lhe foi um pouco surpreso, ainda que estivesse começando a se habituar em ser acionado por elas e não ao contrário. O bilhete ficou em um espaço visível de sua mesa, com o intuito de lembrar-se do encontro e não se entulhar com o trabalho demais. Avisou um dos mordomos que não compareceria ao jantar daquela noite, servido formalmente como todas as demais. O motivo logo ficaria obvio, assim como nas demais vezes que ele não atendeu ao jantar. No horário requisitado, ele desfez a gravata e a deixou no canto da mesa. Desabotoou as duas primeiras de botões da camisa branca com a finalidade de parecer mais casual e não tão sério como ficava durante o dia a serviço. Alisou a calça social azul marinho, que casava com o paletó simples, e subiu até o segundo andar, onde deveria encontrar a moça. Seu sorriso se alargou ao visualizar a figura de Kimberly e ele fez um suave aceno com a cabeça. “Senhorita Rogers. Eu quem fiquei muito alegre ao ler seu bilhete. Não sou muito adepto a surpresas, curioso ao extremo, mas estou mais do que pronto.” E com isso ele oferecer o braço a ela, pronto para ser levado onde deveriam ir.
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Okay, se lembrar de mim, talvez fosse de mais. Mas ela já tinha falado, não tinha como voltar atrás. Então seguiu como se não tivesse se questionando o por quê de ter falado aquilo. Onde está sua confiança Scarlett? Que dia mais estranho, que contornava a maior parte da personalidade da garota e não deixava que ela reagisse as coisas como normalmente faria. “Então fico feliz que aceite! É algo bastante especial, para mim, assim como você está se tornando. E eu não me sentirei mal por não ter lhe dado nada no seu aniversário.” Continuou com o sorriso genuíno no rosto. Ela gostava de demonstrar os sentimentos enquanto tinha tempo, tinha consciência de que amanhã a pessoa poderia ir embora da sua vida, então aproveitava quando podia para valorizar as pessoas. “É bom saber que o sentimento é recíproco, já imaginou se eu fosse um pé no saco e você me odiasse? …Mas mudando da água para o vinho, qual seu animal preferido?”
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Ele riu, nunca tinha considerado seu aniversário como algo muito grande ou comemorativo, sabia que muitas pessoas faziam grandes comemorações afinal, ele era o herdeiro de um país e recebia com muito carinho todos os cartões e presentes. Mas não era do tipo que pensava muito sobre seu aniversário. Claro que naquele ano tinha sido um pouco diferente, sem nem mesmo a comemoração pequena com os país e em meio a seleção. As garotas tinham dado um novo significado a data para ele e se sentia grato. “Não precisaria se sentir mal de forma alguma, nunca estive muito acostumado a comemorar meu aniversário então não me chateei por não ganhar muitos presentes ou coisas assim. Sempre fico feliz o suficiente com o carinho do povo e das pessoas próximas, isso me basta.” Não podia pedir por muito quando já era um rapaz tão afortunado, mas ficava contente por saber que a outra lhe tinha em tão alta conta aquele ponto. Ele riu do comentário seguinte. “Pode ficar tranquila que sou honesto, caso achasse tal coisa, teria lhe dito em palavras mais delicadas. Mas aprecio sua companhia, saiba disso.” E então ele pensou um pouco sobre a questão seguinte. “Acho que cavalos. Gostaria de dizer cachorros porém nunca pude ter um. E o seu?
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Talvez eu devesse venda-la.” Disse quando percebeu a aproximação do carro da base onde iriam fazer a visita naquele dia. Tinha solicitado semanas antes para que o processo fosse feito e parecia oportuno para o Capitão que lhe dissesse que podia fazer o passeio naquele dia, principalmente se pudesse passar por dois minutos em seu escritório depois e coletar algumas novas informações sobre as novas buscas. “Mas acho que estamos perto demais agora para eu pensar nisso. Porém, gostaria que tivesse uma grande surpresa sobre essa visita. Depois do que me disse no nosso último encontro, não pude deixar de cogitar como poderia acabar gostando de conhecer algum lugar assim. Quem sabe no futuro não possa acabar de envolvendo de alguma forma novamente, e realizando seu sonho.” @thegardenofeve

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