Aquele garoto desajeitado no cavalo alado - fez um movimento com o queixo indicando o local - Esperava que ele pelo menos conseguisse sentar na sela com dignidade
Ri de canto assentindo em compreensão. -Você cavalga?-
Aquele garoto desajeitado no cavalo alado - fez um movimento com o queixo indicando o local - Esperava que ele pelo menos conseguisse sentar na sela com dignidade
Ri de canto assentindo em compreensão. -Você cavalga?-
Bem… Eu não sei o que estava esperando, mas certamente não era isso
-O que? O que estava esperando?-
Revira os olhos com a tentativa falha de a tirar de seu eixo discordando ainda mais dela, responde o loiro com preguiça. -Ai, você bem que entendeu o que eu quis dizer e continua a me contrariar. Parece que é só o que sabe fazer, não vou mais perder meu tempo.- Levanta e se retira de perto dele, pensando que não era obrigada a aturar tanto. Sendo uma das poucas vezes que Lola se cansa de discutir arduamente.
Não se surpreende muito com a reação da mesma e logo se empolga com ela. -Claro. O que está pensando nessa sua mente diabolica, hein?-
-Ah... Não se preocupe, eu sei meu limite. Quer um gole?-
-Ok, old man. Então prova que está novinho e vem dançar comigo.- puxa o mesmo pelo braço e dança em frente a ele, esperando que a acompanhasse.
Se incomoda com o jeito como é abordada pelo mais velho, mas logo compreende ele querer ser protetor como sempre foi, afinal foram poucas as vezes e que se encontraram em uma situação como essa. Ri de seu comentário levando aquilo como um elogio, pelo qual ela agradece com um reverência com sua cabeça. -Eu vim andando oras.- da de ombros pensando que seria algo óbvio de se responder, e ao mesmo tempo provocando a paciência do irmão. -Desculpa não ter te avisado, maninho. Não achei que iria querer chegar na festa como babá da irmasinha aqui. E eu não fazia xixi na cama, não sei da onde tirou isso.- brinca tentando disfarçar um tanto envergonhada.
Claro que Lola não perderia a chance de se divertir. Mesmo que não conhecesse ninguém, nunca se importou em se entreter sozinha. Foi empolgada para a festa, levando consigo uma garrafa de vodka pois achava mais do que justo contribuir já que estaria entrando na casa de alguém que nunca viu na vida. Podia escutar a música de longe e ao chegar na porta já não escutava nem seus pensamentos. Mas sabia que era uma questão de se acostumar. Dirigiu-se em direção a mesa de bebidas, se serviu um copo de vodka com um pouco de suco e deixou a garrafa ali. Indo direto para a “pista de dança”.
Avistou alguém vindo em sua direção e lhe dizendo algo, porém ainda não se acostumara com o som e não conseguia escutar. -Desculpa o que disse?- disse gritando.
❛ Você acha que eu estou aqui para empatar a noite de alguém? Por favor, eu tenho mais o que fazer que, inclusive, inclui beber um pouco disso aqui. Olha pra mim e vê se tenho cara para ser seu pai e ficar vigiando? ❜
-Isso seria exatamente algo que um pai diria.-
As mãos de Hadrían percorreram habilmente o contorno suave do corpo da menina até seu pescoço, onde o dedão acariciava as bochechas da menina lentamente. Ele não era um cara arrogante, mas saber que ele tinha um dom natural com as do sexo oposto não fazia nada bem para a sua já parca modéstia. O sorriso torto tingiu seus lábios, enquanto, com a mão ele livre, ele a puxava para mais perto. “— Eu vou te dar uma chance de mudar de ideia. Só uma. Ou então eu vou te beijar e não sei se vou conseguir parar.”
Dançava sensualmente mesmo que para si mesma, estava a dançar e seu corpo não evitava em deixar os movimentos atraentes, quando sentiu outro corpo se aproximando continuou a se divertir com a música e agora com o corpo do rapaz também. Pensou em resistir, mas consumida pelo álcool e o calor que lhe fervia ao sentir os toques do rapaz, e ao ouvir sua voz perto de si se deixou levar pela sensualidade dele. Quando se vira de frente reconhece o rosto, mas já não conseguia mais se lembrar quem era. A garota não disse nada, apenas continuou dançando o encarando provocativa.
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Hábitos costumeiros para a criança de Rumpelstiltskin era o passeio sob o luar. Trazia consigo seu fiel escudeiro; um gato preto de olhos inteligentes. Ora, era apenas um animal, não era? Bom, Maeve dizia para todos aqueles que questionavam que outrora o bichano fora um humano e, quando este lhe pedira um favor, ela então dissera que o transformaria em um gato e para sempre a serviria. E continuava ela dizendo que não sabia se o homem acreditara no acordo, contudo, este fora selado e agora ambos estavam ali. ❛ Salem! ❜ Chamou quando o outro pulou nas pernas de outro alguém — sim, o nome era sugestivo. Aproximou-se da criança que também escolhera a noite para uma caminhada, observando o rasgo na perna alheia causada pelas unhas afiadas do animal. ❛ Você não sabe que as pessoas podem te contaminar por aqui? ❜ Preocupou-se primeiramente com seu animal e, então, voltou sua atenção para a pessoa diante de seus olhos. Pela primeira vez, desconhecia o nome de quem estava no mesmo ambiente que ela — tendo, primeiramente, conhecido alguns detalhes de seus companheiros de instituição para saber aonde ir. ❛ Ah, desculpe-o, ele é arisco. A maldição não é atraente o tempo todo… ❜ — note que não pedira perdão por si, mas pelo gato.
Andava distraída com o brilho das estrelas, quando decidiu parar para apreciar tal brilho que iluminava sua cabeça. Encontrou um canto para se sentar no chão e não se importou. Quando de repente sente algo arranhar sua perna, ao abaixar a cabeça para ver o que era avista um vulto preto fazendo um barulho agudo, e percebe que havia sido um gato. -Ah, tudo bem.- Não sabia se tinha entendido certo o que a garota havia falado, e se pos a perguntar. -Desculpa, maldição?- perguntou intrigada e confusa com a afirmação.
-Uau! Grande talento.- ri e logo voltando a comer de seu delicioso bolo. -Então.. O que faz por aqui?-
-Sim, sou Lola.- assente sorrindo pensando que nem percebeu que não haviam se apresentado. -Ai que bom, acho que já encontrei minha parceira então.- ri baixo em tom amigável.
Amara estava pensativa naquele dia, toda aquela situação consumia suas forças vitais e ela não tinha animo para nada. A garota se encontrava em uma das mesas ao ar livre do refeitório, o seu caderno de desenhos estava ao lado enquanto ela o rabiscava com a cabeça baixa. Levantou apenas o olhar quando ouviu uma voz familiar. - Não estou triste, apenas cansada… Minhas forças vitais estão esgotadas.
A fim de relaxar e se distrair de toda a loucura que estava rolando dentre os corredores e cômodos da academia, Lola se dirigia até a mesa que sempre ficava para fazer seus desenhos. -Nunca pensei que isso poderia acontecer.- ri baixo impressionada. -Não se deixe levar por essas coisas, A.-
-Ah, porque antes eu achava que era bobagem essa história de aprender.- Não podia evitar em lembrar de sua mãe ao tocar no assunto, dando de ombros logo em seguida. -Hmm... Gostei da idéia, vou seguir o conselho.- Pensando a sério poderia realmente se interessar em liderar.
-Eu sei, é difícil de acreditar olhando para ele. Eu sou Lola. E você?-