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the girl with the broken smile

@jillxvalentine-blog1 / jillxvalentine-blog1.tumblr.com

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Que oportunista! Eu lhe pago um sorvete, do sabor que você quiser.
Me sinto quase mal por me aproveitar de você. Escuta isso. Ela escreve aqui sobre uma vez que foi encontrar o menino que gostava numa lanchonete e, acidentalmente deu de cara na porta de vidro pois achou que estava aberta; e pelo encontrão com a porta, ela caiu de bunda. E ela estava de vestido... Então, meio que muito ficou à mostra na queda. Sei que isso não vale um sorvete, mas agora você me passou vontade, então terei de aceitar. Mas não se preocupe... Eu posso rondar pela cidade e procurar um diário que tenha um conteúdo que pague pelo sorvete depois, deixa comigo, sou boa nisso.
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Você não acha isso errado? por mais que eu ache diários completamente idiotas, você simplesmente esta invadindo a privacidade dessa pessoa em um nível enorme. 
Quais as chances de você me achar uma extrema babaca se eu disser que não, eu não acho isso errado? 
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Isso é meio privado demais para você sair por aí contando para os outros, não é mesmo? 
Talvez? Mas tecnicamente não estou contando a ninguém, tão somente fiz um comentário sobre. Qual o mal nisso? 
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Eu não quero soar muito malvado, mas acharia engraçado demais todo mundo sabendo. Além do mais, não tem nomes, tem? Se nenhum nome for citado, acho que podemos ficar passando para frente.
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Preciso admitir que você é dos meus. Se fizéssemos isso, posso imaginar que seríamos a causa de uma família se mudando de Stormville, mas valeria muito a pena? Por favor, não me dê ideias, me conhecendo como conheço, posso muito bem acabar fazendo isso. 
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Claro, se eu perdesse meu caderno de desenhos eu estaria louca procurando por ele e adoraria que alguém me devolvesse.
Seu caderno de desenhos tem coisas tão impróprias ou embaraçosas quanto esse diário? Porque se não, acho que não deveria se preocupar com isso. Aposto que seu caderno deve ser bem bacana, aliás. 
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Já pensou em quem deve tá lá? Aposto que vai ser uma maravilha pra encontrar famoso, sempre quis conhecer alguns. Né? O pior de tudo é que eu to rindo dela também, já comecei com o pé esquerdo com minha alma gêmea, a não ser que você não conte pra ela… Vamos manter isso entre nós, certo?
Oh... Eu nunca tinha pensado nisso por esse lado; quão interessante. Vai ser uma oportunidade e tanto, já que nunca consegui conhecer alguns em vida, ao menos sei onde vou encontrar ao menos uma parcela deles. Só espero que valham a ida. Minha boca é um túmulo; ela jamais saberá disso, você tem minha palavra. 
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Ah então prefiro ficar longe, já não basta meus dramas de quem não amadureceu, se eu ler capaz de absorver. 
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Pobre de mim se eu absorver mesmo um pouco que seja disso aqui. Quero dizer, já não amadureci muito também, se o caso piorar... To perdida.
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— ❝ Eu não quero saber!❞ — ele gritou lá do quarto e balançou a cabeça. Leon não precisava ter uma bola de cristal para saber o que ela havia encontrado e feito a questão de fazer apenas para contrariá-lo. Ele havia aproveitado o tempo sozinho para vestir uma cueca, enquanto procurava o restante para que pudesse vestir. A silhueta da mulher na porta fez com que seus olhos a encontrasse por um certo tempo. — ❝ Talvez se você tivesse avisado que viria, eu teria te esperado. Quem deu mole, foi você. ❞
Jill ergueu uma sobrancelha pra ele, desafiadora. De olhos postos sobre ele, ali permaneceu, em silêncio e contemplação enquanto devorava o Doritos que, tão estritamente, Leon havia lhe avisado para não comer; talvez por serem proibidos lhe pareciam ainda mais saborosos. Assistia-o vestir-se, encostada contra o batente da porta. “Oh, não seja por isso. Vou ligar sempre todas as vezes que estiver passando por aqui.” Lançou-lhe um sorriso. “É apenas bom senso. O planeta já sofre bastante, é justo que tomemos banhos juntos, você sabe... Pra economizar a água. Uma questão total de conscientização proteção ao meio ambiente.” 
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Não, mas na época da nevasca, acabei dando abrigo para colegas e esqueci o caderno na minha comoda, teve um cara que leu e me perturbou muito. Eu diria que o meu tem coisas como esse aí.
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E o que tinha de tão interessante no seu? Não que eu queira bisbilhotar, veja bem, é só uma pergunta honesta. É exatamente por isso que nunca tive, porém, não sei onde meteria minha cabeça se alguém lesse as coisas que teria pra escrever. 
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Seria demais, não seria? Imagina se ela tivesse matado alguém? Ok, isso não é legal, mas seria um segredo e tanto. Oh, I see, mas não posso dizer muita coisa quanto a isso porque eu também tinha um diário na minha adolescência, acho que deve ser tão vergonhoso quanto. Claro que quero! Ninguém tá vendo, não é?
Wow, isso seria simplesmente sinistro? Não sei se nesse caso ainda estaria com esse diário porque, vamos combinar... Seria apenas estupidez da minha parte, afinal quem garantiria que ela não viria atrás de mim por ler o diário dela? Vamos ficar felizes que não é nada disso e podemos lê-lo sem qualquer receio de que terá alguém atrás da gente depois. 
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“ — O normal é muito superestimado.” Respondeu em um dar de ombros, deixando claro que não se importava se a garota era considerada excêntrica para os parâmetros da sociedade. “ — Prazer, Jill. Eu sou Ronan, Ronan Allen.”
É sempre bom achar quem seja da mesma opinião que a minha. O normal é realmente muito superestimado.” A morena sorriu para a constatação, todo seu semblante se iluminando de súbito. “Muito prazer, Ronan. Então você é novo aqui, huh? O que te trouxe a Stormville?
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Não gosto muito de saber da vida dos outros, mas se tiver alguma coisa picante, compartilha.
Bem que eu gostaria! Como seria mais interessante se tivesse algo picante aqui, no melhor estilo 50 tons de Cinza, mas é tão só um diário regular de uma adolescente. 
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Você é quem sabe. A sorte é que essa pessoa não vai te denunciar para a polícia por causa de um diário. Ninguém em sã consciência faria isso.
Poderia imaginar? Eu terminando na cadeia por algo tão pequeno... E se isso for algum tipo de crime em Stormville? Quero dizer, sempre se houve sobre leis muito estranhas em certos países e estados. Meu Deus! Eu posso muito bem estar cometendo um crime agora. 
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Estava sendo uma noite como qualquer outra, ou, pelo menos, as mais calmas. Seu último aluno já tinha partido e, agora, restava à ele fechar toda a academia e ir para casa, ou algum bar próximo, para descarregar toda a adrenalina que ainda tinha correndo em suas veias devido ao esforço físico que fazia durante todo o dia. Entre um assobiar e outro, enquanto fechava a última porta de entrada da academia, pôde ouvir uma voz masculina mais ao fundo na rua, em seguida uma feminina, parecendo bastante inquieta, preocupada, e pelas palavras que estavam sendo trocadas, algo bom não estava prestes à acontecer. Se apressou em trancar o último cadeado, logo partindo em direção às vozes, esperando que não estivesse acontecendo nada de muito problemático, porém, como os indícios mostravam, a situação era tensa. — Você ouviu o que ela disse. — deixou seu tom de voz mais alto que o deles, chamando a atenção dos dois homens. — Que tal vocês voltarem para suas vidas medíocres e ninguém aqui vai se machucar? — suas feições estavam mais sérias do que no início, caminhando na direção deles, com a esperança de que não tivesse que fazer nada do que argumentar com os dois, que, por acaso, já tinha visto andando pelas redondezas, algumas vezes. — Eu vou ter que pedir duas vezes? 

O coração batia contra o peito de forma selvagem. Da melhor forma tentava não externizar aquele medo e deixar que o pânico se instalasse, mas já podia sentir a respiração lhe traindo, falhando ao puxar o ar. Foi tomada por um súbito alívio, porém, quando ouviu uma outra voz ali e, seus olhos de imediato se desviaram, mirando a figura masculina que vinha em seu resgate. Jill sentiu o aperto em seu braço se afrouxar e, aproveitando da súbita baixa na guarda do outro, ela puxou o braço num arranco, dando uma passo para trás. Seu instinto imediato foi o de querer sair dali o quanto antes, mas quedou-se imóvel enquanto aqueles homens se afastavam enfim, dando algumas risadas secas e murmurando algo que ela não pudera entender. Engoliu em seco e fechou os olhos por um momento, processando toda a situação. Ouviu as batidas do próprio coração ressoarem na mente, tentou por fim controlar a respiração e voltou a si. Todo aquele brilho que lhe era característico, porém, estava momentaneamente apagado. Fitou o homem que lhe estendera a mão em ajuda. “Obrigada.” Disse, a voz não ousando se erguer sobre um murmúrio. Respirou fundo dessa vez e, enquanto expirava, conseguiu oferecer o melhor sorriso a ela disponível, qual era fino e breve, ausente de real vivacidade. “Não sei o que teria acontecido se você não tivesse chegado.

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