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Somewhere In Malta...

@somewhereinmalta

For one thing, I'm not in Malta. Only in my dreams. I'm Julie_Anne on AO3. Mostly Maurice, with The Charioteer sprinkles. I'm old enough to remember a time when mobile phones were science fiction and dinosaurs roamed the streets.
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There was a young man from Peru

Whose limericks stopped at line two

There once was a man from Verdun

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mr-craig

There once was a man from the sticks Whose limericks stopped at line six. They were fine till line five Then they took quite a dive — But the problem is easy to fix If you just ignore the last line, it doesn't even follow the rhyme scheme oh god I've really lost control of this thing I'm so sorry...

There once was a man

From Cork who got limericks

And haiku confused.

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ruckuscauser

There once was a man from the sticks

Who liked to compose limericks

But he failed at the sport

Because he wrote them too short

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fremedon

There once was a fellow named Dan, Whose poetry never would scan. When told this was so, He replied, "Yes, I know-- It's because I try to squeeze as many syllables into the last line as I possibly can."

On Tumblr did lasses and lads Their way with fail poetry had. You're having your fun But you're fooling no one - It takes skill to do something this bad.

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masc-maenad

And I saw then again, and for good, what I had always been afraid to see, and had pretended not to see in him: that he was a woman as well as a man. Any need to explain the sources of that fear vanished with the fear; what I was left with was, at last, acceptance of him as he was.

Left Hand of Darkness by Ursula K Le Guin (1969)

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The Turtle’s Gift (happy birthday, @topsyturvy-turtely!)

Regents Park is the place John can drag Sherlock to clear his mad flatmate’s head, calm his raging thoughts. Restore some equilibrium, some clarity. In every season the park is both calming and fascinating, visually restful and intellectually stimulating. A familiar environment that’s always new, rich with the clutter that Baker Street can only aspire to replicating. Yes, John’s found that when Sherlock’s thought himself into a frenzy or a standstill, Regents is the remedy.

And he’s bundled his resistant friend into the Belstaff (the day’s unseasonably cold), manhandled him down the stairs and into the street, and propelled him to the Park, impervious to the indignant squawks of his victim. Sherlock needs this, needs it now. And since John isn’t allowed to do what would really refocus Sherlock’s thoughts, well, walking it is.

John’s lost in thoughts of those alternative ways of distracting Sherlock when the squawking gets louder, forcing him to tune in.

“John! John! Help me! This creature—it’s stuck—”

And he sees Sherlock leaning perilously far over a pond where a large turtle has got itself into real trouble, upside-down on a log and struggling, in slow motion, to right itself.

“Oh, for—” John darts to the pond’s edge and hauls Sherlock back. A dip into icy water in a heavy coat isn’t going to help the turtle, and could be fatal for restoring Sherlock’s concentration on the bloody case.

The two of them wrestle for their own balance, also in slow motion, before John (lower centre of gravity, stronger grip and determination) wrangles Sherlock away from the water’s edge.

“Let’s think about this. What can two people do that one couldn’t?”

Sherlock’s slow smile says that the penny’s dropped. John standing on the paved edge and gripping a tree with one hand, Sherlock with the other, should be able to stabilise them both long enough for Sherlock to flip the creature before it suffers any further danger or distress.

And it should have worked. It would have worked, damn it, if Sherlock’s idiotic leather-soled town shoe hadn’t slipped on what is almost certainly goose shite, bringing them both knee-deep into the water. Sherlock manages to flip the turtle, but next thing he’s clinging to John and John to him, trying to steady themselves while staring into a look of entirely unexpected, entirely unmistakable, desire.

Passers-by gawk at two grown men kissing as they stand in the chilly water; and the turtle, as it slips gracefully into the water, is unquestionably smiling.

*

Happy birthday, turtely! @justanobsessedpan-rebloops

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“As to answering,” she used to say, “I don't answer very often. I never answer when I can help it. When people are insulting you, there is nothing so good for them as not to say a word—just to look at them and think. Miss Minchin turns pale with rage when I do it. Miss Amelia looks frightened, so do the girls. They know you are stronger than they are, because you are strong enough to hold in your rage and they are not, and they say stupid things they wish they hadn't said afterward. There's nothing so strong as rage, except what makes you hold it in—that's stronger. It's a good thing not to answer your enemies. I scarcely ever do. Perhaps Emily is more like me than I am like myself. Perhaps she would rather not answer her friends, even. She keeps it all in her heart.”
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"A Princesinha"

Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: Sara Crewe é uma menina encantadora, que estuda no colégio interno da diretora Minchin. Quando o pai morre e ela perde tudo, Sara fica desprotegida, à mercê da cruel diretora do colégio que a explora, rebaixa e quase mata à fome. Contudo a imaginação, a inteligência e a bondade de Sara vão ajudá-la a superar os desafios da sua nova vida. E as boas ações são sempre recompensadas.

Aᴜᴛᴏʀᴀ: Frances Hodgson Burnett.

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ALERTA SPOILERS!

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O Mᴇᴜ Rᴇsᴜᴍᴏ: Vestidos de veludo, chapéus com penas de avestruz, tutores, criadas, amas, animais exóticos, carruagens privadas, mansões... Tais bênçãos só estão disponíveis à classe mais alta da sociedade, o resto só pode ver esse tipo de maravilhas nos seus sonhos, depois de um longo dia de trabalho. Felizmente, Sara Crewe não tem de se contentar com sonhos, nasceu no mais faustoso berço de ouro e tem tudo o que poderia desejar e muito mais, garantido para o resto da vida com apenas sete anos. Curiosamente, os mimos extravagantes com que Sara é presenteada não a "estragam", aliás, se não lhe tivessem explicado o tamanho da sua riqueza ela nem o reconheceria, porque o que a faz mais feliz no mundo não é algo requintado ou material, é o seu pai, o Capitão Crewe. Jovem, bonito, bondoso e extremamente rico, Ralph Crewe está o mais presente possível na vida da sua adorável Sara, especialmente depois de perder a esposa, mas quando o clima quente da Índia, onde pai e filha têm vivido, se torna demasiado para as crianças inglesas, o Capitão decide mandar a menina para uma escola interna em Londres. Sara não gosta nada da ideia e para a distrair, o Capitão Crewe decide presenteá-la com uma amiga especial, uma boneca única que os dois escolherão juntos e que se chamará Emily, uma companheira vital na jornada da protagonista. Assim, o Capitão deixa a rapariga no colégio interno da senhora Minchin, um verdadeiro monstro de mulher, onde Sara, pela sua capacidade económica, é imediatamente posta num pedestal em relação às outras alunas e chamada de "princesa", para combinar com todo o luxo que a diretora lhe concede. Passando o período de adaptação, Sara acaba por se integrar em Londres e no colégio de forma mais do que ideal: com um quarto privado, uma criada, uma carruagem e um pónei próprio, a sua fiel companheira Emily, um novo círculo de admiradoras e as cartas frequentes do pai, tudo está perfeito. No entanto, a sua vida é virada de pernas para o ar quando na sua festa de onze anos, a mais extravagante que o colégio já viu, recebe uma notícia esmagadora: o seu querido pai morreu e o novo investimento que supostamente o faria dez vezes mais rico, as minas de diamantes, falhou, deixando-o na ruína. A ruína do Capitão Crewe é a ruína de Sara e antes de poder sequer processar as notícias, a menina é alvo da fúria da senhora Minchin, que ao perceber que não pode lucrar mais de lhe fazer graxa, lhe retira tudo o que conhece e a atira para o sótão poeirento e cheio de ratos, forçando-a a ser a nova criada se não quiser ficar na rua. A partir daí, Sara vive em absoluta miséria, passa de ser tratada como uma princesa para ser esbofeteada se abrir a boca, pouco tem que comer, é proibida de interagir com todas as que antes eram suas amigas e fica isolada do mundo, como um segredo sujo. Tudo o que lhe sobra é a sua imaginação fantástica, a que Sara se agarra para sobreviver, decidindo que continuará a agir como a mais nobre das princesas, com toda a integridade, graciosidade e bondade de uma, mesmo vestida em trapos. Fazendo o seu melhor para não perder quem é depois de lhe ter sido retirado tudo o resto, Sara tem uma jornada muito dura pela frente, mas, felizmente, a raridade dos corações puros não passa despercebida e muitas surpresas extraordinárias estão à sua espera no fim do caminho, se ela se conseguir aguentar.

Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:
  • Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Pʀᴏsᴀ: A forma como a autora escreve é um miminho, não há outra forma de colocar as coisas. É poesia subtil, cheia de lições, significado e descrições lindas que realmente colocam o leitor a pensar. É capaz de ser um dos meus estilos de prosa favorito.
  • Hɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ: A história da Sara é uma das mais belas, se não mesmo a mais bela, que eu alguma vez já li. É um conto de resiliência, conquista, integridade e, principalmente, moralidade, que ultrapassa tudo. O leitor está ao lado de Sara em todos os momentos: desde o ambiente de luxo, admiração e amor que a rodeou durante tanto tempo, ao instante onde a realidade perfeita se estilhaça em frente dos seus olhos, até às consequências da ruína do Capitão Crewe, onde uma menina inocente acaba no fundo de um poço escuro, sem nenhuma saída aparente, de onde não parece valer a pena levantar-se. É uma leitura altamente emocional que não permite a fuga a uma série de duras introspeções e que acima de tudo inspira. Não é um conto exatamente original, há o da Cinderela como comparação, mas tem um sentimento único e etéreo que não se consegue colocar em palavras.
  • Pᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs: A Sara, como já brevemente mencionei, tem um coração de Cinderela, e o mesmo super poder, algo que é muitas vezes ignorado a favor das críticas superficiais à sua história. O seu grande super poder é a sua força, uma força subtil e generosa que não precisa de anunciar a sua existência a plenos pulmões, mas que está lá na sua habilidade de manter a integridade, graciosidade e empatia pelos outros, independentemente de quantas vezes é espezinhada. A Sara é uma protagonista inspiradora, uma menina que não é definida pela sua idade ou circunstâncias e que decide, conscientemente, que a raiva e a tristeza não a vão tirar do lugar onde está, que tudo o que pode fazer é continuar a andar e a oferecer tanto aos outros como espera receber. É sem dúvida uma das minhas personagens favoritas no mundo inteiro, tem um crescimento profundo ao longo da história e são precisas mais protagonistas como ela. Em relação aos outros, todas as personagens são afetadas pela jornada da Sara, o que mostra a sua relevância como protagonista. No caso de, por exemplo, Becky, Ermengarde e Carrisford, a influência de Sara desafia-os a enfrentar os seus medos e inseguranças e deixa-os, no fim do conto, num lugar mais positivo, por estarem dispostos a evoluir. Já a senhora Minchin recusa ter de lidar com os problemas internos que a chegada de Sara lhe traz ao de cima, decidindo que não quer crescer e acabando a história numa situação negativa.
  • Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ: Não há, a Sara é muito nova e já tem muito com que se ocupar. O mesmo para o resto dos personagens.
  • Iᴍᴇʀsᴀ̃ᴏ: A prosa da autora é magnifica então não será de espantar que tudo o que nos é descrito seja muito fácil de visualizar e extremamente vívido. Mesmo nos momentos mais difíceis da obra, fui transportada para um ambiente lindo e irreal e vivi com a Sara tudo o que lhe foi apresentado. Se há uma coisa que não falha neste livro é a capacidade de imersão, dá vontade de mergulhar nas páginas e não voltar à superfície.
  • Iᴍᴘᴀᴄᴛᴏ: Li este livro muitas vezes, a este ponto isso já não devia ser novidade, não costumo recomendar algo que me é novo, e todas as vezes foram uma experiência encantadora. Este é o meu livro de conforto, se esse conceito vos for familiar, sempre que estou zangada, preciso de motivação ou de alguma coisa que me devolva a fé na humanidade, é o que leio. Mostra-me sempre, sem falhas, que sacrificar quem eu sou não vale a pena, em nenhuma circunstância, e que quem oferece o melhor de si ao mundo, recebe o melhor que o mundo tem para dar. A Sara serve de modelo para como eu quero ser, eu idolatro protagonistas em vez de celebridades, e relembra-me sempre que não há arma mais poderosa do que a integridade (como a Selena Gomez diz, mata-os com bondade). "A Princesinha" desafia ao crescimento e poucas obras estão tão bem memorizadas na minha cabeça como esta.

Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ:⭐⭐⭐⭐⭐

Iᴅᴀᴅᴇ Aᴄᴏɴsᴇʟʜᴀᴅᴀ: Qualquer idade honestamente, a Sara é o modelo perfeito para os mais novos, embora possa ter lições mais claras para os mais velhos. Costumo dar sempre uma idade mínima mas este é o tipo de livro que foi propositadamente escrito para ser relido muitas vezes, então mesmo que seja lido por alguém muito pequeno, vai ter muito a oferecer mais à frente.

Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: Já é bem claro o que penso, só não disse ainda as palavras óbvias: ISTO É UMA OBRA-PRIMA. O facto de não ter mil e um enredos a acontecer ao mesmo tempo não reduz a beleza deste livro, e eu não sou de dar cinco estrelas facilmente. É absolutamente algo que todos deviam ler a algum ponto da vida, talvez se o fizessem, teríamos uma sociedade mais humana. Então, claro, megaaaaaaaa RECOMENDO!

Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ

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krfbooks

*book = fiction, poetry (the last poll was about nonfiction)

**random Wikipedia article: here

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expo63

Episode 42 - A Horse And Two Goats" of critically acclaimed Hindi TV

Chapman's Regiment of Militia

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